Mas, afinal, do que se trata o mercado GameFI. Descubra o que são e como funcionam os jogos de blockchain e como lucrar jogando.
O setor GameFi explodiu em popularidade nos últimos anos através da integração com o mercado Web3. Diversos projetos acumularam capitalizações milionárias, atraindo milhões de jogadores em todo o mundo.
Mas, afinal, do que se trata este mercado? Descubra o que são e como funcionam os jogos de blockchain.
O termo GameFi é formado pela junção dos termos Game (Jogo) e Finanças. Este mercado conta com ecossistemas que unem conceitos financeiros do mercado de ativos digitais e do mundo dos jogos eletrônicos.
Normalmente, esses jogos permitem que os players sejam recompensados de alguma forma com o ganho de tokens ou mesmo NFTs. Notavelmente, o mercado de jogos conta com elementos financeiros há várias décadas.
Mesmo antes da criação das criptomoedas, os jogos já contavam com ativos digitais que poderiam ter valor de mercado real. Além disso, sempre houve um grande mercado para a venda de itens de jogos, especialmente em jogos competitivos, como Counter Strike e World of Warcraft.
Por exemplo, a moeda do jogo Second Life, o Linden Dollar (L$), foi muito utilizada nas negociações de bitcoin durante os primeiros anos da criptomoeda. Essa moeda de jogo foi fundamental para o crescimento do bitcoin, dada a falta de liquidez e de plataformas para negociar a criptomoeda naquela época.
Com a popularização do mercado blockchain, diversos projetos de jogos de criptomoedas foram criados, unindo os conceitos do mercado de criptomoedas com o setor de jogos digitais, uma indústria bilionária.
Conforme destacado, os jogos sempre contaram com ativos digitais que poderiam ou não ter um valor de mercado. Na verdade, alguns itens raros de jogos podem valer verdadeiras fortunas digitais.
Uma das transformações proporcionadas pelo mercado blockchain é a tokenização dos itens de jogos. A tokenização consiste em registrar em blockchain ativos que podem ser bens do mundo real, ativos financeiros ou mesmo itens de jogos.
Esses ativos podem então ser negociados e custodiados de forma semelhante às criptomoedas tradicionais. Isso permite que, de fato, os detentores dos ativos digitais sejam donos desses ativos. Isso cria uma série de vantagens para o mercado, que incluem:
Através da tokenização, os donos dos itens de jogos podem de fato ser donos dos ativos. Isso é possível caso o jogador decida realizar a autocustódia dos itens do jogo, que normalmente estão associados a um endereço blockchain específico.
Notavelmente, a criação do Ethereum por Vitalik Buterin foi motivada por uma perda no jogo World of Warcraft, que o desenvolvedor considerou injusta. Isso motivou Vitalik a buscar soluções descentralizadas, e foi então que ele conheceu o Bitcoin:
“Eu jogava World of Warcraft feliz da vida entre 2007 e 2010, mas um dia a Blizzard removeu o componente de dano do meu amado feitiço de Sifão de Vida do Bruxo. Chorei até dormir, e naquele dia percebi os horrores que serviços centralizados podem trazer. Logo decidi abandonar [o jogo].”
A tokenização de itens de jogos tem o potencial de aumentar a liquidez geral do mercado, uma vez que esses itens podem ser negociados de pessoa para pessoa, ou mesmo em mercados secundários.
Na prática, os participantes do mercado podem criar plataformas de corretagem para facilitar as transações desses itens, aumentando a liquidez e a estabilidade geral dos preços. Notavelmente, a tokenização também traz vantagens para outros setores financeiros, proporcionando maior liquidez.
A tokenização de itens de jogos pode ser uma forma de reduzir os custos de transferência, caso ela esteja registrada em alguma rede escalável. Em diversos protocolos, é possível realizar transferências com baixo custo e alta velocidade.
No entanto, redes como o Ethereum podem ser caras para movimentar esses ativos digitais.
A tokenização de ativos proporciona maior transparência para o mercado, uma vez que a emissão dos itens podem ser facilmente observadas em redes blockchain pseudo-anônimas.
Diversos jogos com economias e moedas próprias já passaram por inflação no passado. Este movimento pode ser influenciado pela mudança das mecânicas do jogo, ou por uma decisão da empresa desenvolvedora. O World of Warcraft, por exemplo, passou por momentos de inflação várias vezes ao longo da história.
Surgiu no mercado de cripto-jogos o conceito de Play-to-Earn, ou simplesmente Jogue para Ganhar. Os jogos com estas mecânicas permitem que os jogadores obtenham algum tipo de renda simplesmente jogando. As recompensas nestes jogos normalmente consistem em tokens ou NFTs, que podem ser negociados entre os jogadores.
Os jogos P2E explodiram em popularidade durante a corrida de alta das criptomoedas em 2021. No entanto, o setor passou por uma queda massiva, com diversos tokens de jogos indo para zero ou muito próximos de zero. Diversos projetos mantiveram uma base de usuários e sistemas de recompensa.
Notavelmente, para que um jogo tenha sucesso, é fundamental que ele tenha uma base de usuários sólida, capaz de movimentar a economia do ecossistema. Além disso, é importante destacar que ganhos fáceis não existem em nenhum mercado, e lucrar até mesmo em um jogo virtual pode ser difícil e trabalhoso. Afinal, passar várias horas do dia em um celular ou computador pode ser uma tarefa cansativa.
Além dos títulos Play-to-Earn convencionais, existem projetos que unem os jogos competitivos com o mercado de criptomoedas, como é o caso dos jogos da fintech Zebedee. Em servidores do jogo Counter-Strike: Global Offensive (CS: GO), a empresa recompensa os melhores jogadores que, na prática, estão competindo entre si enquanto apostam seus satoshis.
Os jogos da empresa são impulsionados pelo uso da Lightning Network, rede de segunda camada que permite transações com baixo custo e alta velocidade na rede do Bitcoin.
Nos últimos anos, o conceito do metaverso se tornou altamente popular. O termo se refere a um conjunto de mundos virtuais acessados de forma tridimensional. Na prática, o metaverso seria um avanço da internet convencional, sendo acessado por equipamentos de realidade virtual e aumentada.
Muitos jogos do mercado GameFi embarcaram na narrativa do metaverso. No entanto, este mercado caiu significativamente, mesmo com o investimento bilionário de empresas de tecnologia.
Os projetos GameFi são jogos ou ecossistemas que incorporam os elementos financeiros. Por sua vez, os GameCoins são os tokens nativos destes jogos. Estes criptoativos costumam ser utilizados por aqueles que desejam investir de alguma forma nestes projetos.
Muitos jogos do mercado GameFi podem exigir que o jogador compre inicialmente NFTs ou tokens específicos antes de começar a jogar. Na prática, muitos destes jogos não são free-to-play (grátis para jogar).
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