Carteira de criptomoedas: para que serve, tipos e como usar

Quer investir em Bitcoin e outros criptoativos, mas ainda não sabe como usar uma carteira de criptomoedas? Entenda aqui para que serve e o cuidado necessário.

Redação Coinext
Última atualização:
7/11/2025
Criptomoedas
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Saber como usar uma carteira de criptomoedas é um passo essencial para qualquer pessoa que deseja investir em Bitcoin ou em outros ativos digitais com segurança. Como o próprio nome sugere, essas carteiras, também chamadas de wallets, são os espaços onde armazenamos, enviamos e recebemos criptomoedas. Em outras palavras, elas funcionam como o “banco digital” do investidor no universo cripto.

Existem diferentes tipos de carteiras de criptomoedas, cada uma com suas próprias vantagens e níveis de segurança. É possível optar por carteiras virtuais (online), carteiras físicas (hardware) ou até mesmo carteiras de papel (paper wallet), dependendo do seu perfil e de como pretende gerenciar seus ativos.

Compreender o funcionamento de cada tipo de carteira é fundamental para proteger seus criptoativos e escolher a opção mais adequada aos seus objetivos. Afinal, a segurança digital é um dos pilares para quem decide investir em Bitcoin a longo prazo.

Neste artigo, você vai descobrir tudo o que precisa saber para começar:

  • O que é uma carteira de criptomoedas;
  • Como ela funciona;
  • Quais são os principais tipos de carteiras;
  • Diferença entre carteira e corretora (exchange);
  • Onde guardar suas criptomoedas com segurança;
  • E qual é a melhor carteira de criptomoedas para o seu perfil.

Continue lendo e aprenda como armazenar suas moedas digitais com praticidade, segurança e autonomia, um passo indispensável para quem deseja investir em Bitcoin com confiança.

O que é uma carteira de criptomoedas?

Uma carteira de criptomoedas, também chamada de wallet, é o local onde você armazena seus criptoativos com segurança. Ela funciona como a origem e o destino das suas transações, ou seja, é de onde você envia e para onde guarda suas moedas digitais, como o Bitcoin e outras criptos.

Na prática, uma carteira cripto se assemelha a uma conta bancária digital. A grande diferença é que, nesse caso, você é o seu próprio banco, sendo totalmente responsável pela custódia e segurança das suas moedas. Esse conceito está no coração da criptoeconomia, que valoriza a autonomia, a privacidade e a liberdade financeira, princípios que atraem cada vez mais pessoas interessadas em investir em Bitcoin.

Cada carteira é única e protegida por um código de acesso exclusivo, conhecido apenas pelo seu proprietário. Além disso, muitas criptomoedas oferecem carteiras específicas, enquanto outras podem ser armazenadas em wallets compatíveis de terceiros, como a MetaMask, que permite guardar diferentes tokens e realizar transações de forma prática e segura. Quer saber mais sobre carteira de criptomoedas? Confira o vídeo que preparamos:

Como funcionam as carteiras de criptomoedas?

Quando uma carteira de criptomoedas é criada, é gerada uma “seed phrase”, também chamada de “chave de recuperação”. Essa sequência, geralmente composta por 12 a 24 palavras em inglês, funciona como uma senha mestre que permite restaurar o acesso à sua carteira em caso de troca ou perda de dispositivo.

Por isso, é fundamental anotar e guardar sua seed phrase em local seguro, pois sem ela não é possível recuperar seus criptoativos. Além da seed phrase, toda carteira possui uma chave privada, que é o código que garante acesso total aos seus fundos. 

A chave privada é formada por uma sequência única de letras e números e pode ser comparada à senha de uma conta bancária ou à chave de um cofre digital. Ela deve ser mantida em absoluto sigilo, pois quem tiver acesso a essa chave pode movimentar seus bitcoins e demais criptomoedas livremente.

Junto da chave privada, existe também a chave pública, que funciona como o “endereço” da sua carteira, semelhante ao número de uma conta bancária ou a uma chave PIX. É através dela que outras pessoas podem enviar criptomoedas para você. A partir da chave pública, são gerados os endereços de recebimento usados nas transações.

Outro aspecto importante é que, com um endereço público, é possível consultar na blockchain todas as movimentações associadas a ele. Isso permite acompanhar transações, verificar transferências e auditar registros, tornando o sistema de criptomoedas transparente, rastreável e seguro.

Exemplo de endereço de Bitcoin: 1KxHFzR2fUoGeRetgXCGLhJa3RDAk2347i

Quais são os tipos de carteira de criptomoedas?

Existem diversos tipos de carteiras de criptomoedas, cada uma com características específicas e níveis diferentes de segurança. Entender como elas funcionam é essencial para quem deseja investir em Bitcoin de forma segura e eficiente.

As hot wallets, também conhecidas como carteiras quentes, são aquelas conectadas à internet e ideais para quem faz transações frequentes. Elas permitem enviar e receber criptomoedas com rapidez e praticidade, sendo perfeitas para o uso diário. Entre os tipos mais comuns estão:

  • As carteiras web, acessadas pelo navegador; 
  • As carteiras mobile, disponíveis em aplicativos de celular como a Trust Wallet e a Coinomi;
  • As carteiras desktop, instaladas no computador, como a Exodus e a Electrum. 

A principal vantagem dessas opções é a facilidade de uso, embora ofereçam menor segurança em relação às carteiras offline.

Já as cold wallets, ou carteiras frias, são desconectadas da internet, oferecendo máxima proteção contra ataques virtuais. Por isso, são ideais para quem busca investir em Bitcoin a longo prazo. 

Entre os modelos mais conhecidos estão as hardware wallets, como as da Ledger e da Trezor, que funcionam como dispositivos físicos semelhantes a pen drives, e as paper wallets, impressas em papel e que contêm as chaves privadas e os endereços públicos do investidor. Embora muito seguras, essas carteiras exigem cuidado extra para evitar perdas físicas ou danos.

Outra forma de classificar as carteiras é entre custodiais e não custodiais. Nas carteiras custodiais, a corretora ou plataforma fica responsável por guardar as chaves privadas do usuário, o que facilita o uso, mas reduz a autonomia sobre os fundos. 

Já nas carteiras não custodiais, o investidor é o único responsável pelas suas chaves, garantindo controle total sobre seus ativos, embora isso também exija mais responsabilidade e atenção com a segurança.

Além dessas, há as chamadas carteiras multi-asset, que permitem armazenar várias criptomoedas diferentes em um único lugar, tornando a gestão de portfólio mais prática. Um bom exemplo é a Exodus, que suporta dezenas de ativos, e a MetaMask, amplamente usada para tokens baseados na rede Ethereum.

Em resumo, a escolha da melhor carteira de criptomoedas depende diretamente do seu perfil de investidor e dos seus objetivos ao investir em Bitcoin. Quem realiza transações frequentes pode preferir as hot wallets pela praticidade, enquanto quem prioriza segurança e armazenamento de longo prazo tende a optar pelas cold wallets, que mantêm os ativos protegidos offline.

As carteiras não custodiais são indicadas para quem busca autonomia total sobre seus criptoativos, desde que o investidor saiba proteger suas chaves privadas e manter boas práticas de segurança digital. Essa responsabilidade pessoal é essencial, pois muitos golpes cripto e scams exploram justamente usuários desatentos que compartilham informações sensíveis ou acessam plataformas falsas.

Independentemente da opção escolhida, é importante lembrar que a segurança começa com o próprio usuário. Manter cópias de segurança, ativar autenticação em dois fatores (2FA) e nunca compartilhar suas chaves privadas são medidas indispensáveis para evitar golpes cripto e garantir a proteção dos seus investimentos em Bitcoin e demais criptomoedas.

Quais as diferenças entre carteira e corretora de criptomoedas?

É muito comum que as pessoas confundam os conceitos de carteira de criptomoedas e corretora (ou exchange), mas é importante entender que elas têm funções completamente diferentes.

A corretora de criptomoedas é uma plataforma que intermedia a compra e venda de ativos digitais entre usuários. Ou seja, quando você acessa uma exchange, realiza ordens de compra ou venda de criptomoedas, mas não controla diretamente as chaves privadas dos seus ativos. Nessa situação, quem detém a custódia (ou guarda) das moedas é a própria corretora, que mantém os criptoativos em carteiras próprias, sob rígidas medidas de segurança e auditoria.

Já a carteira de criptomoedas, por outro lado, é um espaço digital pessoal, onde você tem controle total sobre seus ativos, podendo armazenar, enviar e receber moedas sem depender de intermediários. Nela, o usuário é o verdadeiro dono das chaves privadas e, consequentemente, o único responsável pela segurança dos seus fundos.

Ou seja, ter criptomoedas em uma corretora não é o mesmo que ter uma carteira. As moedas que você compra em uma exchange ficam custodiadas na carteira da própria plataforma, vinculadas ao seu nome apenas por meio de endereços internos. 

Por isso, quem deseja investir em Bitcoin com autonomia e segurança deve considerar transferir seus ativos para uma carteira pessoal, onde terá controle total sobre eles.

Confira também: Como funciona a Carteira de Bitcoin?

Qual a melhor carteira de criptomoedas?

A melhor carteira de criptomoedas vai depender diretamente dos seus objetivos como investidor e da forma como você pretende investir em Bitcoin e gerenciar seus ativos digitais. Não existe uma opção universalmente superior, o ideal é escolher a que melhor equilibra segurança, praticidade e controle de acordo com o seu perfil.

De maneira geral, as carteiras se dividem em dois grandes grupos: hot wallets (carteiras quentes) e cold wallets (carteiras frias). As hot wallets são conectadas à internet e ideais para quem realiza transações frequentes, enquanto as cold wallets são offline, indicadas para quem busca armazenar criptomoedas com máxima segurança a longo prazo.

Abaixo estão alguns dos modelos mais conhecidos e amplamente utilizados no mercado, vale lembrar que esta lista não representa recomendação de uso ou investimento, mas apenas opções populares entre os usuários. É essencial pesquisar e avaliar qual delas se encaixa melhor em suas necessidades antes de tomar uma decisão.

Hot Wallets (carteiras online):

  • MetaMask;
  • Atomic Wallet;
  • Coinbase Wallet;
  • Jaxx Liberty;
  • Coinomi;
  • Exodus;

Cold Wallets (carteiras offline):

  • Ledger Nano X;
  • Trezor Model T.

Cada uma dessas carteiras oferece níveis diferentes de segurança e praticidade, por isso, a escolha ideal dependerá de fatores como frequência de uso, valor investido e nível de experiência do investidor. Se o seu objetivo é investir em Bitcoin a longo prazo, uma cold wallet tende a ser a opção mais segura. Já se você faz transações com mais frequência, uma hot wallet confiável pode ser a melhor escolha.

Vale a pena guardar criptomoedas em uma corretora?

Utilizar uma corretora de criptomoedas é uma maneira prática de armazenar seus ativos digitais e deixá-los prontos para negociação. No entanto, se você optar por essa alternativa, é fundamental escolher uma exchange confiável e segura. Antes de investir em Bitcoin ou em outras criptomoedas, verifique se a empresa é regulamentada, possui boa reputação no mercado e adota protocolos robustos de segurança digital.

A decisão sobre onde guardar suas criptomoedas deve levar em conta as vantagens e desvantagens de cada opção, seja uma carteira digital (wallet) ou uma corretora (exchange). Essa escolha depende diretamente dos seus objetivos, estratégias e nível de experiência como investidor. Quem busca praticidade para operar com frequência tende a preferir corretoras, enquanto quem prioriza segurança e autonomia costuma optar por carteiras próprias.

Antes de escolher uma carteira ou corretora de criptomoedas, pesquise o histórico da empresa ou do sistema responsável pela criação da wallet, e avalie a qualidade do suporte, as medidas de segurança e a experiência do usuário.

Uma boa prática é consultar análises de sites especializados, avaliações nas lojas de aplicativos e depoimentos de outros usuários. Essas fontes ajudam a compreender a reputação da plataforma e a verificar se ela adota práticas confiáveis de proteção e armazenamento.

Ao unir pesquisa, cautela e informação, você garante uma decisão mais segura e consciente sobre onde armazenar seus criptoativos, passo essencial para quem deseja investir em Bitcoin com tranquilidade e confiança.

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