Mercado de criptomoedas: Confira como ele funciona

O mercado de criptomoedas ganhou muito espaço nos últimos anos e nem todos entendem como ele funciona. Confira aqui suas características e vantagens.

Redação Coinext
Última atualização:
26/7/2024
Criptomoedas

De alguns anos para cá, o mercado de criptomoedas tem se tornado conhecido, especialmente quando houve a lendária alta de 2017. Com o Bitcoin alcançando sua máxima história neste período, logo o este mercado passou a atrair os olhos de muitos investidores. Mas esse segmento nasceu muito antes e tem uma história muito interessante.

Mesmo com cerca de 3 anos após a sua popularização, o criptomercado ainda gera muitas dúvidas nos investidores, principalmente nos que estão começando agora. Com isso, vamos esclarecer muitas dessas dúvidas, mostrar como esse importante setor financeiro nasceu e principalmente quais as diferenças para o mercado tradicional.

Quando ele surgiu?

Como mencionado, muitos passaram a conhecer o criptomercado a partir do bull run (período de alta) do Bitcoin, lá em 2017. Mas o mercado surgiu muito antes e já tinha ganhado bastante força até mesmo antes desse evento.

Quando pensamos em um “mercado” devemos considerar quando esses ativos passaram a ser trocados por dinheiro fiduciário entre compradores e vendedores interessados. Se considerarmos isso, o criptomercado nasceu ainda em 2010, com o lançamento da Bitcoinmarket.com, a primeira exchange da história.

BitcoinMarket, a primeira exchange de Bitcoins do mundo.

Mesmo com o fim da BitcoinMarket, tivemos a MtGOX e novas plataformas interessadas em ser um hub para a venda de criptomoedas foram surgindo. Dando início ao criptomercado, que aos poucos foi conquistando seu espaço, até chegar ao tamanho de hoje.

Após o começo do Bitcoin tivemos também o início das Altcoins, com a Namecoin (já falida) sendo a primeira criptomoeda após o Bitcoin. Depois surgiu o Litecoin (LTC) e cada vez mais novas ideias chegariam para inovar esse espaço.

Símbolo da Namecoin, a primeira altcoin do mercado

Ao passar de 7 anos, o mercado de criptomoedas era extenso, com muitas altcoins e diferentes corretoras. A partir de 2017 esse cenário ficaria ainda maior com a explosão da popularidade desse tipo de investimento.

Em 2018 já existiam 2 investidores no criptomercado para cada CPF cadastrado no mercado de ações.

Quais as diferenças para o mercado financeiro tradicional

Vale ressaltar que o que tornou o mercado de criptomoedas tão famoso não foi apenas a possibilidade de ganhar muito dinheiro com a volatilidade dos ativos digitais. O criptomercado oferece uma série de vantagens que são muito atrativas para investidores de diferentes níveis. Desde a possibilidade de poder negociar a qualquer hora do dia, até a descentralização dos livros de oferta, que tornou a arbitragem algo muito mais consistente.

O mercado dos ativos digitais surgiu como uma grande revolução para o sistema tradicional e ele realmente trouxe uma mudança em como vemos os investimentos. Confira algumas das vantagens desse novo setor.

Transações 24 horas

Uma das principais vantagens dos ativos digitais é serem transacionados diretamente, sem a presença de um mediador. Isso quer dizer que as transações podem ser feitas a qualquer hora do dia, sem depender se o banco vai estar aberto ou não. Isso surgiu como uma grande solução para os problemas gerados por esse horário de funcionamento restrito dos bancos.

Quando falamos em investimento isso também é uma vantagem. A bolsa de valores tem hora para parar abrir e fechar. O mercado de criptomoedas não tem essa restrição, por isso é possível encontrar diferentes oportunidades de investimento, seja no meio da tarde, de madrugada e até mesmo nos finais de semana.

Burocracia

A burocracia é um dos principais fatores que emperram muitas transações e até mesmo o ingresso de muitos investidores no mercado de ações. Quando uma plataforma como a Coinext oferece a possibilidade de investir com a criação rápida e simples da sua conta, é fácil entender como a burocracia perdeu espaço para o criptomercado.

Também vale lembrar que o criptomercado nasceu para dar serviços bancários para os que não possuem acesso ao setor tradicional. Diminuindo não apenas as burocracias, mas também as taxas e o tempo das operações.

Segurança

A segurança do criptomercado é um assunto bastante recorrente. Pelas notícias de hackers e golpes é fácil de imaginar que muitos acreditam que o setor é falho no quesito segurança. Mas essa não é bem a verdade.

O criptomercado é seguro, quando você investe em um ativo seguro ou em uma plataforma com toda a tecnologia necessária para guardar o seu ativo. O Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas consolidadas são uma maneira segura de guardar o seu dinheiro, já que é impossível hackear e quebrar a criptografia dessas moedas.

Nesse ponto a segurança está diretamente ligada aos programas e plataformas que você utilizará. Sempre escolha carteiras reconhecidas e com exchanges recomendadas.

Descentralização

Por último, mas não menos importante, temos a descentralização. Isso afeta o criptomercado de formas diferentes, desde os conceitos fundamentais de cada criptomoeda até o funcionamento dos livros de ordem de uma corretora.

Ser descentralizado quer dizer que não existe alguém por trás do Bitcoin ou uma empresa. Ou seja, não há o risco de o Bitcoin simplesmente ser fechado um dia e todos os investidores perderem seu dinheiro. Não é possível bloquear contas, impedir transações ou qualquer outra coisa que pode ser feita em plataformas centralizadas. Isso oferece muito mais autonomia para cada um e soberania financeira pessoal.

Já para os investidores, a diferença fica para a valorização da moeda. Por ser completamente descentralizada a maioria das altcoins e o Bitcoin possuem seu preço determinado pela oferta e pela demanda.

Cada corretora tem um livro próprio e é mais fácil encontrar as muitas possibilidades de arbitragem e lucro dessa maneira.

Quais os principais ativos do mercado de criptomoedas?

De 1 criptomoeda em 2010 para mais de 3.400 atualmente, esse foi o avanço do criptomercado desde a sua criação, segundo o CoinmarketCap. Nessa década muita coisa aconteceu, muitos paradigmas mudaram e muitos ativos se consolidaram entre os principais.

Bitcoin

Sem dúvidas, o Bitcoin (BTC) sempre foi e continua sendo o “rei” do criptomercado. É a principal moeda, tanto por ter sido a primeira quanto por ter sido aquela que mais valorizou desde a sua criação. Considerado o melhor investimento da história, não há como discutir que o Bitcoin revolucionou tanto o mercado financeiro, como a sociedade em geral.

A primeira criptomoeda do mundo ainda é considerada como um importante investimento de longo prazo, ainda tendo possibilidade de grandes lucros, de acordo com especialistas.

Ethereum

Claro, o segundo lugar só poderia ficar com a segunda maior moeda, principal altcoin e a que trouxe a revolução da Blockchain 2.0: O Ethereum (Ether, ETH).

O Ethereum nasceu com a ideia de criar uma plataforma que pudesse permitir a execução de contratos inteligentes, a rede distribuída é mantida por nós independentes e os mineradores recebem o Ether como recompensa pela mineração.

Recentemente a moeda voltou a ser o foco principal das notícias com o boom do DeFi (Finanças Descentralizadas), a nova grande moda do criptomercado.

Tether

As stablecoins foram uma importante evolução do mercado de criptomoedas. Essas moedas permitem que um investidor possa comprar, negociar e liquidar dólares sem ter que comprar a moeda fiduciária. A maior stablecoin do mercado é o Tether (USDT), com lastro em dólar e preço de US$1 para 1USDT.

Uma das principais facilidades do Tether é poder comprar dólares sem as altas taxas e a burocracia das casas de câmbio centralizadas.

Litecoin

Criada por Charlie Lee, o Litecoin (LTC) surgiu como “a prata para o ouro do Bitcoin” e tentava trazer uma versão mais rápida, leve e barata para o BTC. Por muito tempo foi uma das principais altcoins do mercado com o objetivo de se tornar uma moeda de troca e não um instrumento de investimento.

Até hoje o LTC mantém muitas das vantagens de quando ela foi criada, sendo uma opção rápida e com taxas mais baratas que o Bitcoin, mantendo basicamente a mesma funcionalidade.

XRP

Às vezes chamada de Ripple, de forma errônea, o XRP chegou a tomar o lugar do Ethereum como maior altcoin, mas perdeu seu lugar entre 2018 e 2019. O projeto, mantido pela Ripple Labs, nasceu com o objetivo de ser a criptomoeda para as grandes instituições. Para isso ela prometia transações mais rápidas e de grandes quantidades por taxas mínimas.

De acordo com a Ripple, o XRP pode confirmar até 1.500 transações por segundo. Para efeito de comparação, o Bitcoin confirma apenas 7.

Bitcoin Cash

O Bitcoin Cash (BCH) ainda é o principal hard fork do Bitcoin. Para muitos defensores da altcoin, o BCH é o verdadeiro Bitcoin, com todas as implementações e ideias que Satoshi Nakamoto colocou no whitepaper original.

Com mais velocidade de transações, o BCH ainda se mantém como um forte instrumento de investimentos.

Como entrar para o mercado de criptomoedas?

Para entrar para o criptomercado basta começar a comprar criptomoedas. Mas não antes de buscar educação sobre esse setor e entender mais sobre como tudo funciona. Para isso você pode contar com os materiais que criamos em nossa plataforma. Torne-se um investidor de criptomoedas, mas sempre com muita consciência e conhecimento.

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Autor
Redação Coinext
Conteúdos preparados por especialistas em criptomoedas. A equipe da Coinext conta com nomes importantes e com conhecimento para passar as melhores informações sobre Bitcoin e outros principais criptoativos.
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