O mercado de criptomoedas ganhou muito espaço nos últimos anos e nem todos entendem como ele funciona. Confira aqui suas características e vantagens.
De alguns anos para cá, o mercado de criptomoedas tem se tornado conhecido, especialmente quando houve a lendária alta de 2017. Com o Bitcoin alcançando sua máxima história neste período, logo o este mercado passou a atrair os olhos de muitos investidores. Mas esse segmento nasceu muito antes e tem uma história muito interessante.
A criptoeconomia ainda gera muitas dúvidas nos investidores, especialmente entre aqueles que estão começando agora. Por isso, vamos esclarecer os principais questionamentos, explicar como esse setor financeiro inovador surgiu e, principalmente, mostrar as diferenças em relação ao mercado tradicional.
Como mencionado, muitos passaram a conhecer o criptomercado a partir do bull run (período de alta) do Bitcoin, lá em 2017. Mas o mercado surgiu muito antes e já tinha ganhado bastante força até mesmo antes desse evento.
Quando pensamos em um “mercado” devemos considerar quando esses ativos passaram a ser trocados por dinheiro fiduciário entre compradores e vendedores interessados. Se considerarmos isso, o mercado de criptomoedas nasceu ainda em 2010, com o lançamento da Bitcoinmarket.com, a primeira exchange da história.
Mesmo com o fim da BitcoinMarket, tivemos a MtGOX e novas plataformas interessadas em ser um hub para a venda de criptoativos foram surgindo. Dando início ao criptomercado, que aos poucos foi conquistando seu espaço, até chegar ao tamanho de hoje.
Após o começo do Bitcoin tivemos também o início das Altcoins, com a Namecoin (já falida) sendo a primeira criptomoeda após o Bitcoin. Depois surgiu o Litecoin (LTC) e cada vez mais novas ideias chegariam para inovar esse espaço.
Ao passar de 7 anos, o mercado de criptomoedas era extenso, com muitas altcoins e diferentes corretoras. A partir de 2017 esse cenário ficaria ainda maior com a explosão da popularidade desse tipo de investimento.
Em 2018 já existiam 2 investidores no criptomercado para cada CPF cadastrado no mercado de ações.
Vale ressaltar que o que tornou o mercado de criptomoedas tão famoso não foi apenas a possibilidade de ganhar muito dinheiro com a volatilidade dos ativos digitais. O criptomercado oferece uma série de vantagens que são muito atrativas para investidores de diferentes níveis. Desde a possibilidade de poder negociar a qualquer hora do dia, até a descentralização dos livros de oferta, que tornou a arbitragem algo muito mais consistente.
O mercado dos ativos digitais surgiu como uma grande revolução para o sistema tradicional e ele realmente trouxe uma mudança em como vemos os investimentos. Confira algumas das vantagens desse novo setor.
Uma das principais vantagens dos ativos digitais é serem transacionados diretamente, sem a presença de um mediador. Isso quer dizer que as transações podem ser feitas a qualquer hora do dia, sem depender se o banco vai estar aberto ou não. Isso surgiu como uma grande solução para os problemas gerados por esse horário de funcionamento restrito dos bancos.
Quando falamos em investimento isso também é uma vantagem. A bolsa de valores tem hora para parar abrir e fechar. O mercado de criptomoedas não tem essa restrição, por isso é possível encontrar diferentes oportunidades de investimento, seja no meio da tarde, de madrugada e até mesmo nos finais de semana.
A burocracia é um dos principais fatores que emperram muitas transações e até mesmo o ingresso de muitos investidores no mercado de ações. Quando uma plataforma como a Coinext oferece a possibilidade de investir com a criação rápida e simples da sua conta, é fácil entender como a burocracia perdeu espaço para o criptomercado.
Também vale lembrar que o criptomercado nasceu para dar serviços bancários para os que não possuem acesso ao setor tradicional. Diminuindo não apenas as burocracias, mas também as taxas e o tempo das operações.
A segurança do criptomercado é um assunto bastante recorrente. Pelas notícias de hackers e golpes é fácil de imaginar que muitos acreditam que o setor é falho no quesito segurança. Mas essa não é bem a verdade.
O criptomercado é seguro, quando você investe em um ativo seguro ou em uma plataforma com toda a tecnologia necessária para guardar o seu ativo. O Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas consolidadas são uma maneira segura de guardar o seu dinheiro, já que é impossível hackear e quebrar a criptografia dessas moedas.
Nesse ponto a segurança está diretamente ligada aos programas e plataformas que você utilizará. Sempre escolha carteiras reconhecidas e com exchanges recomendadas.
Por último, mas não menos importante, temos a descentralização. Isso afeta o criptomercado de formas diferentes, desde os conceitos fundamentais de cada criptomoeda até o funcionamento dos livros de ordem de uma corretora.
Ser descentralizado quer dizer que não existe alguém por trás do Bitcoin ou uma empresa. Ou seja, não há o risco de o Bitcoin simplesmente ser fechado um dia e todos os investidores perderem seu dinheiro. Não é possível bloquear contas, impedir transações ou qualquer outra coisa que pode ser feita em plataformas centralizadas. Isso oferece muito mais autonomia para cada um e soberania financeira pessoal.
Já para os investidores, a diferença fica para a valorização da moeda. Por ser completamente descentralizada a maioria das altcoins e o Bitcoin possuem seu preço determinado pela oferta e pela demanda.
Cada corretora tem um livro próprio e é mais fácil encontrar as muitas possibilidades de arbitragem e lucro dessa maneira.
De 1 criptomoeda em 2010 para mais de 3.400 atualmente, esse foi o avanço do criptomercado desde a sua criação, segundo o CoinmarketCap. Nessa década muita coisa aconteceu, muitos paradigmas mudaram e muitos ativos se consolidaram entre os principais.
Sem dúvidas, o Bitcoin (BTC) sempre foi e continua sendo o “rei” do criptomercado. É a principal moeda, tanto por ter sido a primeira quanto por ter sido aquela que mais valorizou desde a sua criação. Considerado o melhor investimento da história, não há como discutir que o Bitcoin revolucionou tanto o mercado financeiro, como a sociedade em geral.
A primeira criptomoeda do mundo ainda é considerada como um importante investimento de longo prazo, ainda tendo possibilidade de grandes lucros, de acordo com especialistas.
Claro, o segundo lugar só poderia ficar com a segunda maior moeda, principal altcoin e a que trouxe a revolução da Blockchain 2.0: O Ethereum (Ether, ETH).
O Ethereum nasceu com a ideia de criar uma plataforma que pudesse permitir a execução de contratos inteligentes, a rede distribuída é mantida por nós independentes e os mineradores recebem o Ether como recompensa pela mineração.
Recentemente a moeda voltou a ser o foco principal das notícias com o boom do DeFi (Finanças Descentralizadas), a nova grande moda do criptomercado.
As stablecoins foram uma importante evolução do mercado de criptomoedas. Essas moedas permitem que um investidor possa comprar, negociar e liquidar dólares sem ter que comprar a moeda fiduciária. A maior stablecoin do mercado é o Tether (USDT), com lastro em dólar e preço de US$1 para 1USDT.
Uma das principais facilidades do Tether é poder comprar dólares sem as altas taxas e a burocracia das casas de câmbio centralizadas.
Criada por Charlie Lee, o Litecoin (LTC) surgiu como “a prata para o ouro do Bitcoin” e tentava trazer uma versão mais rápida, leve e barata para o BTC. Por muito tempo foi uma das principais altcoins do mercado com o objetivo de se tornar uma moeda de troca e não um instrumento de investimento.
Até hoje o LTC mantém muitas das vantagens de quando ela foi criada, sendo uma opção rápida e com taxas mais baratas que o Bitcoin, mantendo basicamente a mesma funcionalidade.
Às vezes chamada de Ripple, de forma errônea, o XRP chegou a tomar o lugar do Ethereum como maior altcoin, mas perdeu seu lugar entre 2018 e 2019. O projeto, mantido pela Ripple Labs, nasceu visando ser a criptomoeda para as grandes instituições. Para isso ela prometia transações mais rápidas e de grandes quantidades por taxas mínimas.
De acordo com a Ripple, o XRP pode confirmar até 1.500 transações por segundo. Para efeito de comparação, o Bitcoin confirma apenas 7.
O Bitcoin Cash (BCH) ainda é o principal hard fork do Bitcoin. Para muitos defensores da altcoin, o BCH é o verdadeiro Bitcoin, com todas as implementações e ideias que Satoshi Nakamoto colocou no whitepaper original.
Com mais velocidade de transações, o BCH ainda se mantém como um forte instrumento de investimentos.
Veja também: As melhores criptomoedas DeFi.
Para entrar para o criptomercado basta começar saber onde comprar criptomoedas. Mas não antes de buscar educação sobre esse setor e entender mais sobre como tudo funciona. Além disso, é fundamental ter conhecimento a respeito de como analisar uma criptomoeda, o que é fundamental para evitar cair em golpes de cripto e scams. Para isso você pode contar com os materiais que criamos em nossa plataforma. Torne-se um investidor de criptomoedas, mas sempre com muita consciência e conhecimento.