Você já deve ter ouvido falar de Token, certo? Mas você sabe o que é um token? O que diferencia token de criptomoeda? Entenda mais sobre o assunto.
NFTs, metaverso, DeFi, criptomoedas. Todas essas palavras estão em evidência, afinal, o mercado de ativos digitais é uma realidade cada vez mais importante. Porém, existe um termo que une todos esses e que, ainda, causa dúvidas em muitas pessoas: token. Afinal, o que é token?
Estudar e aprofundar os conhecimentos sobre investimentos e finanças de um modo geral é importante para sabermos diferenciar alguns conceitos que são facilmente confundidos, ou até mesmo, tidos como sinônimos. No artigo de hoje você vai compreender de uma vez por todas o que são tokens e como diferenciá-los das criptomoedas. Além disso, passaremos pelos tópicos a seguir:
Vamos lá?
A palavra token possui dois conceitos principais que se diferem quanto à alguns detalhes específicos sobre a funcionalidade do token e também sobre o contexto em que se encaixam.
O token, fora do meio de investimentos, representa um sistema gerador de senhas para quando os usuários recorrem à serviços do banco digitalmente, ou e-banking. Neste sentido, o token é um código numérico instantâneo e auto deletável. Sua principal função é proteger o cliente contra fraudes e aumentar sua segurança de um modo geral. Neste caso, ele também pode ser chamado de token de direito de acesso, ou one time password (senha descartável), com a sigla de OTP.
Esse código gerado será a senha instantânea do cliente, para que ele acesse os serviços requisitados. É semelhante à tecnologia de autenticação em dois fatores, como por exemplo, no qual a tecnologia precisa confirmar que quem está ali colocando os seus dados pessoais para ter acesso à sua conta no banco e à serviços é realmente você.
Geralmente, são enviados e-mails ou SMS pedindo que a pessoa confirme de alguma outra forma que realmente é ela quem está acessando. No caso dos bancos, a forma mais utilizada é esse código token que se transforma em uma senha temporária.
No entanto, o conceito de token que vamos aprofundar hoje é relacionado ao universo dos investimentos, quando a palavra é usada para representar algum ativo financeiro, ou seja, um bem que possua valor de mercado, podendo ser um objeto, um contrato, uma moeda ou até mesmo uma propriedade. Praticamente quase tudo pode ser transformado em token, ganhando uma representação de seu valor digitalmente.
E também, há a possibilidade de um token funcionar como um criptoativo, quando ele é inserido em uma Blockchain. Dentro da Blockchain os tokens funcionam como uma espécie de “contratos”, que passam a custódia de algum ativo para aquele que possui o token. Ou seja, tais tokens assumem o papel de ter um poder de propriedade sobre algo.
A FINMA, órgão governamental suíço responsável pela regulação financeira no país, publicou em fevereiro de 2018 algumas diretrizes para definir o que são tokens, separando-os por categorias: tokens de segurança, ativos financeiros, utilidade ou pagamento. Tais definições podem deixar mais claro as variações que existem para o significado de token no mercado financeiro:
Porém, é importante ressaltar também que, quando a palavra token é utilizada num contexto de Blockchain, ela é comumente associada às criptomoedas.
Portanto, quando falamos, por exemplo, sobre a plataforma PancakeSwap podemos dizer que o seu token é a criptomoeda CAKE, assim como na Chainlink, sua criptomoeda também pode ser chamada de token LINK. Por uma questão de costume, a palavra token pode, em alguns momentos e contextos, funcionar como sinônimo de criptomoeda. No entanto, é importante que você saiba diferenciar os dois.
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Para entender bem como funcionam os tokens é fundamental entender o funcionamento das criptomoedas e da Blockchain, já que os conceitos estão intimamente ligados.
Os pontos mais importantes que precisam estar claros para você à respeito das criptomoedas é que elas são moedas digitais descentralizadas, ou seja, não são controladas e regulamentadas por nenhuma instituição central, são utilizadas para fins de transferência de dinheiro, investimentos ou reserva de valor. E Blockchain é a tecnologia que viabiliza todo esse processo de descentralização das finanças, funciona como um livro contábil aberto, no qual são registradas todas as transações que ocorreram dentro dela, relacionadas a uma criptomoeda específica.
Para entender os detalhes sobre como funciona a Blockchain, veja o vídeo abaixo:
As criptomoedas são classificadas como um tipo de ativo financeiro, também chamadas de criptoativos, e cada um possui sua própria Blockchain, a rede na qual circulam dados referentes às movimentações dos usuários sobre a moeda. Sendo assim, cada computador que roda o software da criptomoeda em questão, torna-se uma peça compositora desta grande rede descentralizada.
Dessa forma, em busca de aproveitar a tecnologia descentralizadora das Blockchains, foi desenvolvido os tokens, para descentralizar também a sua função de “poder de propriedade” de algum outro ativo.
Ou seja, para que um token seja desenvolvido, ele necessariamente precisa estar inserido em uma Blockchain de alguma criptomoeda. Assim, o token também usufrui de tudo que a tecnologia proporciona, rapidez e segurança para transferência de valores, transparência e anonimato, e é claro, a descentralização.
Existem diversas maneiras de se utilizar os tokens no contexto de investimentos em criptoativos. A seguir, vamos explicar os detalhes.
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Uma das principais funções de alguns tokens relacionados às Blockchains é que eles são utilizados para manter a rede em que estão inseridos funcionando. É o caso da Ethereum, por exemplo, que funciona como uma plataforma de Blockchains e utiliza o seu token ETH como uma espécie de combustível para se manter.
Uma outra funcionalidade extremamente importante de alguns tokens é quando eles fazem parte do protocolo de consenso utilizado pela Blockchain em questão. Estes protocolos explicam como funciona o processo de validação das transações que ocorrem dentro dessa rede e que, geralmente, recompensa quem está exercendo esta função, os chamados de mineradores ou validadores.
Os protocolos mais comuns são o Proof of Work (Prova de Trabalho), Proof of Stake (Prova de Participação) e há ainda algumas variações dos dois, como por exemplo o DPoS, prova de participação por delegação, protocolo utilizado pela blockchain da EOS.
Os tokens também podem funcionar como um meio para captação de investimentos necessários para o desenvolvimento de novos projetos ou serviços que utilizam a tecnologia Blockchain. Neste caso, funcionam de maneira análoga aos títulos de ações, no qual são vendidas “partes” da empresa, em formato de tokens, e aqueles que os compram se tornam “proprietários” daquela fração da empresa.
Além disso, também são utilizados nos smart contracts, contratos geralmente relacionados a seguros, produtos e serviços financeiros, que rodam dentro de alguma rede de Blockchain, como a Ethereum e a Cardano, chamados de tokens contratuais. A partir da posse deste tipo de token, os usuários podem usufruir livremente dos serviços, como se fosse uma garantia do direito de acesso deles.
E há ainda o uso nas aplicações descentralizados , os dApps, que são aplicativos construídos dentro de uma plataforma de Blockchain que oferecem serviços e produtos diversos, de maneira descentralizada, que remuneram os seus usuários em tokens. Não é uma regra para todos os dApps, mas alguns utilizam essa remuneração em tokens para os usuários como uma forma de manter o aplicativo em uso, e é claro, para dar o direito de acesso aos usuários.
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Agora vamos responder à principal pergunta sobre o conceito de token: qual a diferença para as criptomoedas. Para isso, vamos explicar seguindo algumas características. Acompanhe:
A primeira diferença que gostaria de ressaltar é a maneira em que são criados. As criptomoedas são complexas de serem desenvolvidas, enquanto os tokens são relativamente simples, sobretudo para aqueles que já possuem algum conhecimento em programação. Além disso, as criptos são nativas de suas próprias Blockchains enquanto para que os tokens sejam criados, eles precisam necessariamente estar inseridos em uma Blockchain.
As criptomoedas foram criadas com o intuito de revolucionar o nosso sistema financeiro, descentralizando os serviços e produtos e oferecendo uma maneira segura de realizar transações, eliminando diversos intermediários que fazem parte do sistema. Economizam tempo, recursos e otimizam processos financeiros. Os tokens não foram criados para representar uma ideia de tamanha repercussão, como as criptos, possuem funcionalidades essenciais, mas não foram desenvolvidas com o intuito de revolucionar o sistema, mas sim de complementá-lo.
A função dos dois também é um ponto de diferença. As criptomoedas funcionam como moedas fiduciárias, passíveis de serem usadas na troca por produtos ou serviços, podem ser usadas como reserva de valor, e como já estamos cansados de saber, são também uma ótima opção para compor uma carteira de investimentos.
Já os tokens desenvolvidos dentro de Blockchains, são mais utilizados para manter as redes funcionando, para ativar recursos específicos dentro dos dApps, ou para representar digitalmente alguma coisa física de valor. Por exemplo, se você desejasse vender seu carro, poderia criar um token que representasse e vendê-lo por meio de um contrato inteligente. Alguns dos principais tokens do Mercado, são:
Quer entender mais sobre a diferença entre criptomoeda e token? Assista ao vídeo abaixo:
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Hoje em dia, é possível encontrarmos tokens de ativos variados. Podemos citar obras de arte, músicas, camisas de futebol e até mesmo imagens simples. Porém, qual a real vantagem de realizar essa tokenização? A seguir, vamos listar alguns motivos.
Conforme falamos anteriormente, os tokens podem ser utilizados para representar digitalmente o valor de um ativo. No exemplo em que demos acima, sobre transformar o carro que quer vender em um ativo para ser vendido por meio de um contrato inteligente na Blockchain, podemos perceber como funciona a tokenização de um ativo.
Porém essa prática pode ser aplicada em vários outros ativos, como imóveis, precatórios, metais preciosos, podem ser tokenizados também propriedades intelectuais e ativos intangíveis como royalties musicais, como veremos mais abaixo. Também podemos tokenizar instrumentos financeiros como fundos de investimento, títulos e ações.
Isso traz a possibilidade de se negociar frações do ativo, assim como acontece nas criptomoedas. Dessa forma, os ativos tornam-se mais acessíveis, pois as pessoas não precisam mais dispor da quantia total necessária para negociar o bem por inteiro, ela pode investir o dinheiro que tem disponível para tal.
O tópico acima nos leva a entender esta vantagem. Possibilitar que as pessoas consigam comprar e investir em ativos com o dinheiro que têm disponível para isso, sem ser necessário despender de uma quantia muito maior para comprar 1 unidade inteira, é uma forma de democratizar os investimentos. Mais pessoas, com diferentes níveis de classe social, poderiam começar a investir. A atividade não ficaria restrita à pequena parcela da população e alcançaria muito mais pessoas.
Todas as informações relacionadas ao ativo em questão são registradas na Blockchain, que é um livro contábil público. Permite maior controle de quais endereços na rede controlam cada token.
Naturalmente o token foi criado para ser um sistema que reforce a segurança de transações financeiras ou de acesso à serviços financeiros a partir de uma conta online em bancos.
Porém tokenizar um ativo dentro de uma rede traz mais segurança para a custódia do mesmo, uma vez que não ficará por obrigatoriedade como custódia de uma terceira entidade. Além disso, as transações que ocorrem com este token dentro da Blockchain, descentralizam o processo e o torna menos dependente da confiança em uma terceira pessoa. A própria rede faz o trabalho de validar as transações.
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Conforme explicamos nas vantagens de se tokenizar um ativo, já é possível tokenizar a propriedade intelectual das pessoas e itens não fungíveis. Itens não fungíveis são aqueles que possuem valor único, são peças exclusivas e que não podem ser substituídas. Por exemplo, uma obra de arte de Pablo Picasso é um item não fungível pois não ser substituído, é um original do artista, portanto possui um valor subjetivo.
Os NFTs são a representação digital do valor desses itens não fungíveis, uma maneira segura encontrada de desenvolver um novo negócio a partir da tokenização de ativos. São itens que possuem escassez no universo digital, a partir da valorização da propriedade intelectual dos artistas criadores dos NFTs.
Ultimamente, o mercado de NFTs tem chamado muito a atenção e tem se tornado uma opção para os investidores, sobretudo com a expansão do mercado das DeFi, Finanças Descentralizadas.
Ainda tem dúvidas sobre o que é NFT? Assista ao vídeo e entenda todos os detalhes:
Já que falamos sobre tokens, precisamos falar sobre os ativos tokenizados. Além dos tipos de tokens que citamos acima, uma outra alternativa interessante para entender chega a partir da possibilidade de tokenizar os mais diversos ativos.
Nesse contexto, ganha notoriedade os digital assets. Na prática, estamos falando sobre o formato digital do patrimônio de pessoas e empresas. Eles podem ser comprados, vendidos, transferidos e armazenados online, mas não podem ser vistos ou tocados fisicamente. Por esse motivo também são chamados de ativos intangíveis.
Aqui na Coinext, você já encontra essa alternativa para sua carteira de investimentos. Somos a primeira corretora da América Latina a oferecer essa possibilidade, seja por meio de ativos musicais tokenizados, que possibilita o investimento em royalties musicais, ou mesmo por meio de tokens de precatórios.
Com esse conhecimento sobre o que é token, você é capaz de entender melhor esse mercado e saber se é uma boa contar com esses ativos em sua carteira de criptomoeda. Nesse momento, conte com a Coinext para te ajudar. Acompanhe nossos conteúdos e abra sua conta grátis para investir de um jeito mais seguro e prático, seja em tokens ou em ativos tokenizados.