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O que é Shiba Inu Coin (SHIB) e como funciona essa criptomoeda?

Tudo sobre a criptomoeda Shiba Inu Coin (SHIB): O que é, como surgiu e se vale a pena investir. Saiba a cotação, preço em real, como comprar e mais sobre Shiba.

Shiba Inu Coin
Shiba Inu Coin (SHIB)
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Se você já ouviu falar da Dogecoin (DOGE), é bem provável que também conheça a Shiba Inu Coin (SHIB). Embora existam diferenças entre as duas, ambas compartilham origens semelhantes: nasceram como memecoins, inspiradas no mesmo personagem, o icônico cachorro da raça Shiba Inu, famoso no Japão.

Assim como a DOGE, a SHIB é considerada um ativo altamente especulativo. E aqui vale lembrar uma das máximas do mundo dos investimentos: quanto maior a promessa de retorno, maior o risco envolvido.

Neste artigo, vamos explorar os principais pontos que você deve considerar antes de investir na Shiba Inu. Quanto mais você entende o mercado e o funcionamento de uma criptomoeda, maiores são as chances de tomar decisões estratégicas e montar uma carteira inteligente.

O que é Shiba Inu (SHIB)?

A Shiba Inu (SHIB) é uma memecoin, ou seja, uma criptomoeda criada a partir de um contexto de brincadeira, geralmente inspirada em memes populares da internet. Neste caso, o ativo faz referência ao famoso cachorro da raça japonesa Shiba Inu, que já era conhecido como mascote da Dogecoin (DOGE). 

Por conta disso, muitos consideram a SHIB uma espécie de “rival” da DOGE, tanto que seus criadores a apelidaram de Dogecoin killer.

Lançada em agosto de 2020 por um indivíduo ou grupo anônimo conhecido como Ryoshi, a SHIB foi desenvolvida na rede Ethereum e segue o padrão de token ERC-20. Desde o início, a proposta do projeto foi testar o poder de uma comunidade descentralizada, sem uma equipe central de desenvolvedores. 

Essa comunidade é chamada de ShibArmy, um grupo engajado de apoiadores que ajuda a promover e expandir o ecossistema da moeda.

Por ser uma criptomoeda que possui valorizações abruptas e sem fundamentos econômicos sólidos, a SHIB é vista como um ativo altamente especulativo. Isso significa que ela pode oferecer lucros expressivos em curtos períodos, mas também envolve riscos elevados. 

Um exemplo disso ocorreu entre outubro e novembro de 2021, quando a moeda valorizou mais de 150% em poucos dias, um movimento que atraiu muitos traders de perfil arrojado.

Um dos marcos do projeto foi a queima de tokens: dos 1 quatrilhão de SHIBs emitidos inicialmente, metade foi enviada ao cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, que queimou parte dos tokens e doou o restante para instituições de caridade. 

Ainda assim, a moeda não tem um limite máximo de emissão formal, o que levanta preocupações quanto à inflação de oferta.

Por isso, antes de investir, é essencial entender os mecanismos de emissão e queima de tokens. Esses fatores influenciam diretamente o preço da Shiba e a sustentabilidade de um criptoativo no longo prazo. Quer saber mais sobre a Shiba? Acesse nosso vídeo:

Como funciona a Shiba Inu Coin?

A proposta central do projeto era responder à pergunta: “O que aconteceria se uma criptomoeda fosse inteiramente gerida por sua própria comunidade, sem uma liderança centralizada?”

Seu criador, acreditava que o poder da colaboração descentralizada poderia criar algo mais resiliente e inovador do que um projeto tradicional com uma equipe executiva definida. Essa filosofia de descentralização se reflete não apenas na governança da criptomoeda, mas também na construção e funcionamento do seu ecossistema. Hoje, o projeto Shiba Inu inclui:

Três tokens principais:

  • SHIB, o token principal do ecossistema, voltado à especulação e negociação;
  • LEASH, inicialmente pensado para acompanhar o preço da Dogecoin, mas que ganhou funções exclusivas dentro do ecossistema, com fornecimento limitado;
  • BONE, utilizado para governança, ou seja, permite que a comunidade vote em decisões futuras do projeto;

Há também outras plataformas e iniciativas vinculadas à Shiba Inu que compõem e fortalecem seu ecossistema, como:

  • ShibaSwap, a exchange descentralizada (DEX) oficial do ecossistema, onde é possível trocar tokens, fazer staking (travar ativos em troca de recompensas) e prover liquidez;
  • Shiboshis, uma coleção de NFTs exclusivos baseados na rede Ethereum, que podem ser negociados no mercado do projeto;
  • Shibarium, uma solução de segunda camada (Layer 2) criada para oferecer transações mais rápidas e baratas, reduzindo a dependência direta da rede Ethereum.
  • Shiba Eternity, um jogo mobile que ajuda a integrar a comunidade de forma lúdica ao projeto, explorando elementos de gamificação.

A combinação entre narrativa de comunidade, forte apelo nas redes sociais e expansão constante do ecossistema fez com que a Shiba Inu se tornasse uma das memecoins mais populares do mercado. 

No entanto, por mais promissor que o projeto possa parecer, é fundamental lembrar que ele ainda é altamente especulativo e depende do engajamento da comunidade para evoluir.

É possível minerar Shiba Inu?

Não, não é possível minerar Shiba Inu (SHIB) no sentido tradicional da palavra, como se faz com Bitcoin ou Dogecoin.

Isso acontece porque a Shiba Inu é um token ERC-20 da rede Ethereum, ou seja, ela não tem uma blockchain própria. Dessa maneira, ela não possui sua própria blockchain, e não possui o mecanismo de consenso Proof-of-Work (PoW) que possibilita a mineração

Apesar de não ser minerável, você pode obter SHIB de outras formas:

  • Comprando em exchanges (como a Coinext);
  • Fazendo staking de tokens do ecossistema SHIB, como o BONE, em plataformas como a ShibaSwap;
  • Recebendo em airdrops ou campanhas promocionais do ecossistema.

Shiba Inu e Dogecoin: quais as semelhanças e diferenças?

Tanto a Shiba Inu (SHIB) quanto a Dogecoin (DOGE) surgiram como uma brincadeira, inspiradas em memes da internet, e isso já diz muito sobre sua proposta inicial. 

Ambas foram criadas sem grandes pretensões de se tornarem ativos financeiros relevantes, mas acabaram ganhando tração graças à força das comunidades e ao apelo viral.

Apesar da origem semelhante, os caminhos que cada uma trilhou foram bem diferentes. Enquanto a Dogecoin manteve-se mais simples, com poucos avanços estruturais ao longo do tempo, a Shiba Inu ampliou seu ecossistema e passou a oferecer outras funcionalidades além do token SHIB.

Vamos às principais semelhanças e diferenças entre Shiba Inu e Dogecoin:

Semelhanças entre Shiba Inu e Dogecoin

As principais semelhanças entre as criptos SHIB e DOGE são:

Origem de um meme

Dogecoin e Shiba Inu surgiram como memecoins, criptomoedas inspiradas em memes da internet, e ganharam popularidade pelo humor e viralização nas redes. 

Apesar de apresentarem oportunidades especulativas de lucro, analistas alertam que investir grandes quantias nesses ativos pode ser arriscado. 

O ideal é manter uma carteira diversificada, priorizando criptomoedas com fundamentos sólidos e consolidados.

Valorização rápida e especulação na internet

Tanto a Shiba Inu quanto a Dogecoin se destacaram por sua valorização impulsionada pelo efeito viral nas redes sociais. Como muitos analistas não identificam fundamentos claros para essas altas, acredita-se que o hype e o efeito de rede tenham sido os principais motores da demanda que, por sua vez, elevou os preços de forma artificial.

A Shiba Inu (SHIB) também compartilha uma trajetória parecida com a Dogecoin (DOGE) em outros aspectos, como:

  • Alta visibilidade no mercado;
  • Publicidade gratuita feita pelo empresário bilionário Elon Musk (conhecido por manipular mercados):
  • Um grande grupo de fãs e uma comunidade engajada;
  • Promessas de ganhos altos em pouco tempo. 

Diferenças entre Shiba Inu e Dogecoin

Agora que você já conhece as principais semelhanças entre as duas, é importante também considerar diferenças importantes.

Diferentes redes e sistemas de mineração

A Shiba Inu (SHIB) e a Dogecoin (DOGE) funcionam de forma bem diferente em termos técnicos. A SHIB é um token ERC-20 baseado na blockchain do Ethereum, que atualmente opera sob o mecanismo de consenso Proof of Stake (PoS) — um modelo mais eficiente e sustentável, em que validadores são escolhidos com base na quantidade de ETH que bloqueiam na rede.

Já a Dogecoin utiliza o modelo tradicional de Proof of Work (PoW), o mesmo do Bitcoin, no qual mineradores competem para resolver cálculos complexos e validar transações. Esse processo exige alto consumo de energia e poder computacional, tornando a DOGE uma cripto minerável, ao contrário da SHIB.

Emissão de novos tokens

Embora tanto a SHIB quanto a Dogecoin tenham um elevado número de unidades em circulação, a Shiba Inu conta com um suprimento total previamente definido de 1 quatrilhão de tokens, estabelecendo um limite claro para sua emissão. Já a Dogecoin não possui um teto máximo de oferta — novos tokens continuam sendo emitidos indefinidamente, o que pode gerar uma pressão inflacionária constante sobre seu valor. 

Essa diferença confere à SHIB uma proposta mais orientada à sustentabilidade de longo prazo, com foco na construção de uma comunidade sólida e no equilíbrio entre oferta e demanda. Essa visão estratégica também se manifesta em outro aspecto fundamental: a estrutura do seu ecossistema.

Ecossistema e projetos

Apesar de sua origem como meme, a Shiba Inu desenvolveu um ecossistema mais robusto que o da Dogecoin, com dois tokens adicionais (LEASH e BONE), uma exchange descentralizada (DEX) e recursos de staking em plataformas como Uniswap e SushiSwap. 

O projeto também anunciou um mercado de NFTs e uma carteira própria, o que pode fortalecer sua relevância no médio e longo prazo  ainda que isso não garanta valorização imediata do token.

Vale a pena investir em Shiba Inu?

Mas será que vale a pena comprar SHIB? Investir em Shiba Inu pode parecer atraente, especialmente para quem busca ganhos rápidos com criptomoedas de alta volatilidade. No entanto, é importante ter clareza sobre os riscos envolvidos. 

A SHIB teve valorizações impressionantes impulsionadas por redes sociais, entusiasmo comunitário e eventos pontuais e não necessariamente por fundamentos sólidos.

Essa dinâmica pode representar uma oportunidade para traders experientes, mas também um terreno arriscado para investidores iniciantes, que podem entrar em momentos desfavoráveis e acumular prejuízos. 

Como qualquer ativo especulativo, SHIB exige cautela, análise de mercado e acompanhamento de notícias e tendências.

Ainda assim, sua crescente adoção por plataformas e a expansão de seu ecossistema, com tokens adicionais, DEX, staking e até NFTs, indicam um esforço para consolidar a moeda além do rótulo de "piada". Isso pode contribuir para uma base mais sólida no futuro, embora não haja garantias de valorização.

Entre os fatores que influenciam a previsão para Shiba Inu, vale destacar:

  • O impacto de figuras públicas como Elon Musk, que já provocaram altas expressivas com simples menções à criptomoeda;
  • A listagem em grandes exchanges, como Binance e Coinbase, que aumenta a liquidez e atrai novos investidores;
    A queima de tokens, como a doação feita por Vitalik Buterin, que reduz a oferta e pode sustentar o preço;
  • O crescimento do ecossistema, incluindo a ShibaSwap, novos tokens (LEASH e BONE), staking e iniciativas em NFTs;
  • O engajamento da comunidade “ShibArmy”, que segue sendo um diferencial na propagação do projeto.

Por isso, o ideal é considerar SHIB como uma aposta de alto risco dentro de uma carteira diversificada. Se decidir investir, aloque um percentual pequeno do seu capital, sem comprometer recursos que você não está disposto a perder. 

Por que a Shiba Inu sempre dispara?

A Shiba Inu (SHIB) é conhecida por suas valorizações explosivas e inesperadas e isso não acontece por acaso. Seu comportamento no mercado é impulsionado principalmente pela especulação e pelo forte engajamento da comunidade, que amplifica qualquer novidade relacionada ao projeto.

A SHIB também se beneficia de gatilhos externos, como listagens em grandes exchanges, anúncios de novas funcionalidades (como carteiras e mercados de NFT) e atualizações no ecossistema. Esses movimentos alimentam o interesse especulativo e atraem novos investidores, muitas vezes gerando o chamado efeito manada.

Outro fator recorrente está ligado ao impacto de figuras públicas. Elon Musk, por exemplo, já influenciou diretamente o mercado ao publicar imagens de cães da raça Shiba Inu nas redes sociais. 

Em um episódio famoso, investidores notaram uma compra massiva de 6 trilhões de unidades de SHIB pouco antes de uma postagem enigmática de Musk, o que gerou especulação sobre sua possível relação com o movimento. Mesmo sem confirmação, o simples rumor já foi suficiente para impulsionar o preço.

Além disso, há outros eventos que, combinados, contribuem para esse tipo de disparada. Entre eles:

  • A expectativa de escassez gerada após a queima de tokens doados por Vitalik Buterin, fundador da Ethereum;
  • O anúncio de um mercado de arte NFT dentro do ecossistema Shiba Inu;
  • A adoção massiva por investidores de varejo, com alta pulverização de tokens nas exchanges, indicando que o movimento não depende apenas de grandes “baleias”.

Na prática, Shiba Inu dispara porque seu valor está fortemente vinculado à narrativa, ao engajamento comunitário e ao apelo emocional de seus investidores  e menos aos fundamentos econômicos tradicionais. Para traders atentos, essas movimentações podem representar oportunidades, mas exigem cuidado redobrado diante da volatilidade extrema.

Carteira de SHIB

É possível armazenar seus tokens SHIB diretamente na plataforma da corretora onde realizou a compra, o que pode ser mais prático para quem faz negociações frequentes. No entanto, para maior segurança — especialmente em estratégias de longo prazo, também é recomendável transferir os ativos para uma carteira cripto própria, que pode ser:

  • online, que armazenam os dados na nuvem;
  • mobile (apps) para celulares;
  • software (desktop) para computadores;
  • hardware (offline) usualmente em dispositivos USB;
  • papel (paper) usualmente impressas em placas de metal.

No geral, a maioria das carteiras (wallets) compatíveis com o protocolo ERC-20 da rede Ethereum já suportam Shiba Inu Coin (SHIB), já que a criptomoeda é baseada nessa rede.

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