Maker (MKR) é o token de utilidade e governança do MakerDAO, organização que gerencia de maneira descentralizada o Maker Protocol. Através dos incentivos do protocolo, o MKR é uma forma de investir e participar do ecossistema do projeto.
A criptomoeda Maker (MKR) é token nativo do Maker DAO, um dos protocolos DeFi mais importantes do mundo atualmente que revolucionou o mercado de stablecoins por meio da sua tecnologia disruptiva.
Se você acompanha o mercado de criptomoedas ou mesmo o setor tradicional, já deve ter se deparado com o conceito de stablecoins (moedas estáveis). Esses tokens, atrelados a moedas fiduciárias, como dólares, reais ou euros, estão se tornando um pilar para economia cripto e tradicional.
E é neste setor que o Maker Protocol vem promovendo inovações desde 2017, ano da sua criação, através da sua stablecoin algorítmica DAI. Saiba tudo sobre esse investimento a seguir
O Maker (MKR) é o token nativo de utilidade e governança do Maker DAO, organização autônoma que gerencia de maneira descentralizada o Maker Protocol. Através dos incentivos do protocolo, o MKR é uma forma de se investir no ecossistema do projeto.
O Maker Protocol, por sua vez, é um projeto DeFi (Finanças Descentralizadas) criado dentro da blockchain Ethereum (ETH). O Maker foi projetado para permitir a emissão de uma stablecoin que fosse completamente descentralizada, sem a necessidade de uma empresa ou instituição para funcionar.
O modelo de negócios da maior parte das stablecoins é atualmente baseado na centralização. Por exemplo, a Tether Limited é responsável por custodiar e emitir os tokens USDT. Toda a operação é baseada na confiança de que a companhia cumprirá com suas obrigações com os investidores. Mas como qualquer outra instituição financeira, ela está sujeita a problemas associados.
Visando resolver este e outros problemas, o Maker DAO foi desenvolvido, capaz de criar stablecoins que usam criptomoedas, como o ETH do Ethereum, como garantia.
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O Maker DAO foi idealizado inicialmente em 2014 pelo norueguês Rune Christensen. No entanto, os contratos inteligentes do projeto foram lançados no Ethereum somente em dezembro de 2017, no final do mercado de alta daquele ano.
Na época, o único colateral possível para a DAI, stablecoin da MakerDAO, era o Ether (ETH), token nativo da rede Ethereum. Mas mesmo com a expressiva queda de mais de 80% do ETH em 2018, o DAI manteve a sua indexação com o dólar americano de 1 para 1.
Este movimento do mercado provou que o Maker Protocol é um projeto DeFi sólido e funcional, capaz de manter a indexação de stablecoins algorítmicas até mesmo durante um severo mercado de baixa.
No final de 2018, o fundo de risco Andreessen Horowitz investiu US$ 15 milhões no projeto, e adquiriu cerca de 6% dos tokens MKR.
O ano de 2019 foi um período de conflitos internos para o DAO. Enquanto parte da comunidade queria maior integração com o mercado tradicional, permitindo adicionar novos ativos como colateral, outra parte queria que o protocolo seguisse utilizando apenas criptomoedas descentralizadas, como o ETH.
No fim, o projeto se integrou ao mercado tradicional em busca de maior conformidade, e atualmente outras stablecoins centralizadas podem ser adicionadas ao protocolo como garantia para o DAI. Este conflito resultou na saída de membros, como o CTO Andy Milenius.
O Maker Protocol foi o primeiro projeto a emitir foi uma stablecoin sintética e algorítmica. Mas afinal, o que isso significa?
Um ativo sintético é um veículo de investimento que não é lastreado diretamente no ativo em que o preço está indexado. Apesar de parecer pouco usual, é assim que a maioria das stablecoins e muitos ativos tradicionais são emitidos atualmente.
Por exemplo, o próprio USDT não é lastreado diretamente em dólares, mas em uma cesta de ativos diversificada, que inclui títulos públicos, privados e até mesmo bitcoin em menor quantidade. Desde de que o valor desses ativos se iguale ou supere ao total de tokens de dólares emitidos, o valor da stablecoin está garantido.
A principal diferença entre o USDT e o DAI, é que qualquer pessoa pode emitir contratos para gerar DAI, colocando certos tokens do Ethereum como garantia. O colateral mais comum para se gerar o DAI é o ETH, token nativo do Ethereum.
Atualmente, uma série de tokens baseados no Ethereum podem ser adicionados como colateral no Maker Protocol como destaca o Decrypt:
Mas e se o valor do colateral cair?
É importante destacar que o DAI é uma stablecoin hipercolateralizada. A Maker DAO exige um colateral de no mínimo 170% para contratos feitos com ETH. Isso significa que, caso você possua US$1700 em ETH, só poderá cunhar o equivalente a US$1000 em DAI.
Este mecanismo assegura que quedas de preços pouco significativas não exijam a adição de mais ativos no contrato. E é aí que entra uma das principais finalidades do MKR. Entenda no próximo tópico como como o MKR é utilizado para balancear o contrato de emissão de DAIs.
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O Maker (MKR) é o token criado e vendido para pagar os empréstimos quando o valor do colateral dado para gerar o DAI cai abaixo da margem. Os tokens MKR são criados e queimados de maneira autônoma para garantir a indexação do DAI. Esse mecanismo tem funcionado perfeitamente nos últimos 4 anos, com o DAI apresentando pouca volatilidade em certos momentos.
O MKR é também utilizado para pagar as taxas de utilização do protocolo. Esse design do Maker cria uma demanda pelo token nativo, o que justifica o seu crescimento de preço. Mais detalhes técnicos podem ser encontrados no whitepaper do projeto.
O mais importante é entender que investir no MKR é acreditar no crescimento do protocolo, que possui mais de US$ 10 bilhões em criptoativos em depósito.
Além disso, o MKR é o token nativo na MakerDAO, que funciona como uma Organização Autônoma Descentralizada (DAO). Quanto mais tokens um determinado investidor possui, maior é o poder de decisão sobre as atualizações e mudanças no projeto. Dessa forma, os incentivos se mantêm alinhados com o interesse dos investidores.
Alguns dos benefícios associados à MakerDAO, incluem:
A MakerDAO possibilita que pessoas em qualquer lugar do mundo acessem serviços financeiros descentralizados, incluindo empréstimos colateralizados, sem depender de intermediários tradicionais, como bancos.
Todas as operações realizadas na MakerDAO são registradas e verificadas na blockchain Ethereum, o que garante a sua imutabilidade e transparência.
A MakerDAO é uma organização autônoma e descentralizada, o que significa que as decisões de governança são tomadas pela comunidade de detentores de MRK.
Isso proporciona um sistema democrático em que os detentores de MRK podem propor e votar em mudanças no protocolo, garantindo uma governança verdadeiramente descentralizada.
Antes de investir em um determinado ativo, bem como o seu nível de exposição em um determinado portfólio, é necessário realizar uma análise individual do perfil de cada investidor.
Como a maioria dos criptoativos e investimentos em tecnologia, o MKR é um token ainda bastante volátil, como ficou demonstrado neste último mercado de baixa.
Em específico, o projeto vem se destacando como um dos principais protocolos DeFi. Diferente do projeto Terra (LUNA), que colapsou em 2022, o Maker possui um modelo muito mais sólido para emissão de stablecoins algorítmicas, e que vem resistindo a seu segundo mercado de baixa.
O setor de stablecoins tem crescido de forma exponencial, e já acumula uma capitalização superior a US$ 120 bilhões. O DAI possui uma capitalização de aproximadamente US$ 5 bilhões, valor que demonstra um potencial de crescimento para o token. Quanto mais tokens DAI forem emitidos, mais o Maker tende a se beneficiar no processo.
Como qualquer outro mercado, é importante investir em momentos em que o ativo financeiro em questão está em baixa. Este é um fator importante especialmente no mercado de criptoativos, que possui alta volatilidade.
Com uma expressiva queda superior a 80% desde o topo histórico, este pode ser um bom momento para se expor ao MKR, pensando no longo prazo e lembrando de considerar sua análise individual.
Se você optar por adquirir suas criptomoedas MKR por meio de uma corretora, é possível mantê-las armazenadas no próprio site da corretora. Isso oferece a vantagem de armazenar seus ativos digitais com segurança e conveniência para negociá-los a qualquer momento, sem a necessidade de compreender detalhes técnicos sobre armazenamento.
Por outro lado, também é possível armazenar as moedas em carteiras, que podem ser digitais ou física. Existem diferentes tipos de carteiras disponíveis:
Essas carteiras podem ser categorizadas como carteiras quentes (hot wallets), que estão conectadas à internet, e carteiras frias (cold wallets), que permancem totalmente offiline e, portanto, são mais seguras.
Algumas das carteiras virtuais que suportam o armazenamento da criptomoeda Maker (MKR), incluem:
Essas carteiras oferecem diferentes níveis de segurança e conveniência para armazenar e acessar suas criptomoedas Maker (MKR).
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