Criptoeconomia é um conceito que está revolucionando o sistema financeiro, apresentando inovações, tecnologias e também mudanças para todos. Saiba mais!
A criptoeconomia está criando serviços financeiros digitais capazes de transformar o modo como lidamos com o dinheiro no dia a dia.
O exemplo mais conhecido é provavelmente o Bitcoin, que trouxe uma forma mais prática e acessível de realizar pagamentos além das fronteiras diretamente com outras pessoas.
Mas a criptoeconomia vai muito além das criptomoedas. Hoje, a Blockchain, Metaverso e NFTs estão mostrando que a nova economia digital veio para ficar e está continuamente desenvolvendo novas aplicações, que até mesmo empresas e governos estão adotando.
Continue lendo e entenda como se preparar para receber tantas inovações. Você vai aprender:
A criptoeconomia é uma nova economia totalmente digital, que une estudos da ciência da computação e das finanças para criar produtos e serviços financeiros construídos e acessados no ambiente digital.
Usando criptografia para proteger os dados e informações online, a criptoeconomia consegue criar novas soluções para o mercado financeiro. Entre elas, estão as criptomoedas, tokens e NFTs.
Essas soluções seriam capazes de transformar o modo como lidamos com nosso dinheiro, com os investimentos e com os pagamentos do dia a dia.
O desenvolvimento da criptoeconomia é possível unindo diferentes recursos tecnológicos, como criptografia, protocolos de segurança, aplicativos e moedas digitais.
Essa integração tecnológica permite mais eficiência na oferta dos serviços financeiros, pois a automatização e digitalização dos processos elimina grande parte dos intermediários e burocracias presentes no mercado tradicional.
Consequentemente, os sistemas de pagamento e os investimentos se tornam mais rápidos, baratos e sem fronteiras.
Por exemplo, com redes de criptomoedas, é possível fazer pequenos pagamentos para alguém em outro país a qualquer hora e dia da semana, diretamente com a outra pessoa. Já no sistema tradicional, os limites de horário e altas taxas inviabilizam esse tipo de operação.
Além disso, por não ser necessário depender de bancos ou governos para operar, o usuário passa a ser o dono do seu próprio dinheiro e a ter mais controle sobre como seus dados estão sendo usados.
Até aqui, já deu para perceber que são várias transformações promovidas pela criptoeconomia, não é mesmo? Mas como tudo isso começou? Saiba agora:
Desde a criação da internet, cientistas da computação já demonstravam preocupação com o uso dos nossos dados por parte do governo, bancos e demais instituições. E com a crise financeira de 2008, a confiança no sistema tradicional ficou ainda mais enfraquecida.
Fortalecido por esse sentimento, o Bitcoin foi criado em 2008 e se tornou a primeira criptomoeda a se consolidar globalmente. Seu criador se mantém anônimo até hoje, sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto.
O objetivo do Bitcoin é funcionar de uma forma diferente de todas as moedas tradicionais, como o Real e Dólar. A cripto não possui um banco central e não é administrada por ninguém, nem mesmo pelo misterioso Satoshi.
Em vez disso, o Bitcoin é mantido por uma rede de computadores interligados e protegida por criptografia.
Nesse vídeo, você confere mais detalhes sobre o contexto de surgimento do Bitcoin:
O Bitcoin começou a ser negociado em corretoras de criptomoedas e empresas passaram a investir e aceitar BTC como pagamento.
Sua adoção foi crescendo com o passar dos anos e, atualmente, o volume de transações com BTC já ultrapassa os bilhões de dólares em todo o mundo e sua capitalização de mercado é superior a US$380 bilhões, segundo o Coinmarketcap.
Com isso, o Bitcoin inaugurou um novo sistema de dinheiro eletrônico que se tornou a base para o desenvolvimento de todos os outros produtos e serviços da criptoeconomia. Hoje, a criptoeconomia vai muito além do Bitcoin.
Conheça a seguir as principais inovações que estão permitindo o avanço da economia digital:
Conheça as principais tecnologias que formam a base para o funcionamento da criptoeconimia:
A Blockchain funciona como um livro-razão distribuído, mantido por uma rede de computadores, que permite a validação eletrônica de transações e o registro seguro e transparente de ativos digitais.
Essa tecnologia possibilita que ativos do mundo real sejam transformados em ativos digitais criptografados, podendo ser transacionados com segurança e negociados por qualquer pessoa no mundo.
Se você ainda tem dúvidas sobre o que é Blockchain, assista ao vídeo para entender esse conceito em apenas 3 minutos:
Criptomoedas são moedas digitais que têm o objetivo de funcionar como reserva de valor e meio de pagamento. Possuem sua própria rede Blockchain pública e são protegidas por criptografia.
Diferentemente das moedas fiduciárias, as criptomoedas não dependem de um governo para funcionamento. Pelo contrário, a validação das transações é feita de forma eletrônica dentro da Blockchain.
Assim, os sistemas de pagamento das criptomoedas permitem mais transparência, privacidade e alcance para as transações financeiras.
Após o Bitcoin, desenvolvedores começaram a estudar possibilidades de usar a tecnologia Blockchain para descentralizar e digitalizar outros serviços além da troca de valores entre pessoas. Com esse objetivo foi lançada a rede Ethereum, em 2014, por Vitalik Buterin.
Hoje a Ethereum (ETH) é a segunda maior criptomoeda do mercado. Outros exemplos de criptomoedas são o Litecoin (LTC) e Bitcoin Cash (BCH).
Um token é a representação digital de algum bem ou direito que possua valor de mercado. Pode ser um uma moeda, um objeto, um imóvel ou até mesmo uma obra de arte.
Com o avanço da Blockchain, praticamente tudo pode ser transformado em token hoje em dia e ter seu valor representado digitalmente.
Os tipos de tokens podem ser de vários, como:
E ainda podem ser divididos em categorias, como game tokens e fan tokens.
Podemos dizer que os tokens são um certificado digital que garante ao seu dono o direito de usufruir de algum serviço, participar ativamente nas decisões de uma organização ou obter lucros com sua valorização.
Os NFTs (tokens não fungíveis) são criptoativos que representam e registram a posse de um item único e insubstituível, como objetos colecionáveis, itens de jogos online e obras de arte.
Logo, ao comprar um NFT, é como se você estivesse comprando também o direito de propriedade sobre o item exclusivo que o token não fungível representa.
Exemplos famosos de NFTs são os tokens da coleção Bored Ape Yacht Club, as criaturas do jogo Axie Infinity e os terrenos virtuais do Metaverso de Decentraland.
DeFi é a sigla para Finanças Descentralizadas. Esse termo se refere a um vasto conjunto de novos produtos e serviços financeiros da criptoeconomia.
O objetivo das finanças descentralizadas é promover um sistema financeiro global que seja independente, mais barato e acessível a todos.
Isso inclui pagamentos, empréstimos, corretoras descentralizadas, entre outros serviços que não precisam de interferência humana ou de intermediários como bancos e governos para funcionar.
Em vez disso, esse sistema se baseia em Blockchain e smart contracts (códigos de programação na Blockchain) para se manter em funcionamento e armazenar os dados dos usuários de maneira segura dentro dos DApps, os aplicativos descentralizados.
Um exemplo de serviço DeFi é o Aave, um protocolo que possibilita o depósito e empréstimo de criptomoedas, permitindo gerar renda passiva com criptomoedas.
Confira nesse vídeo como funcionam as finanças descentralizadas:
À medida que a Blockchain ganha mais aplicações, a tendência é que o sistema financeiro como um todo se tornem cada vez mais digitalizados. Isso inclui os sistemas de pagamento e os modelos de investimentos.
Com isso, empresas estão adotando recursos da criptoeconomia, porque a economia digital é capaz de oferecer diferentes soluções eficientes para seus negócios.
Até mesmo governos estão estudando maneiras de emitir suas próprias moedas digitais para resolver problemas dos sistemas de pagamentos atuais. Com as chamadas CBDCs (moedas digitais emitidas pelo Banco Central), o pagamento entre países se tornaria muito mais eficiente.
Já no mundo dos investimentos, a tokenização de ativos oferece oportunidades de acesso a produtos mais rentáveis e seguros, a um preço inicial muito mais baixo e de forma mais simples.
Tokens de músicas e tokens de precatórios são exemplos de ativos de baixo risco e alto retorno que, quando tokenizados, passam a estar de mais fácil acesso para uma maior parcela da população.
Muitos desses processos estão apenas em seus primeiros estágios, mas diante de tantas vantagens, a mudança se mostra cada vez mais inevitável.
Como todo avanço tecnológico, a criptoeconomia ainda tem um longo caminho para se aprimorar e muitos projetos cripto ainda são recentes no mercado. Além disso, o desafio da regulamentação no Brasil e no mundo ainda persiste.
Portanto, o que cabe a cada pessoa neste momento é buscar o máximo de conhecimento possível sobre o setor e estudar bastante o mercado antes de investir em criptoativos, que são ativos mais arriscados e voláteis.
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Assim, você consegue sair na frente e explorar a criptoeconomia com mais confiança e maiores chances de sucesso. Para começar a investir no mundo cripto, abra sua conta na Coinext e invista em criptomoedas e ativos digitais com segurança!