O que é a Ethereum? Qual seu preço hoje? E como comprar? Para saber isso ou mais, leia nosso conteúdo.
A Ethereum é uma das principais redes blockchains do mundo e desempenha um papel central na evolução do ecossistema cripto, sendo considerada, ao lado do Bitcoin, um dos pilares do setor.
Devido à sua importância, muitos a consideram um dos pilares do mercado, ao lado do Bitcoin. Além de possibilitar transações com sua criptomoeda nativa, o Ether (ETH), a rede também oferece suporte para a criação de inúmeros tokens que aproveitam sua infraestrutura robusta, baseada em segurança e descentralização.
Neste guia completo, você entenderá exatamente o que é a Ethereum e aprenderá todos os detalhes sobre como investir na criptomoeda Ether. Continue lendo para obter informações valiosas.
A Ethereum é muito mais do que uma criptomoeda. É uma rede blockchain e descentralizada que permite a criação de contratos inteligentes e dApps, os famosos aplicativos descentralizados.
Ela funciona como um sistema operacional para o universo cripto, com a grande vantagem de não depender de um servidor central ou autoridade única.
Sua moeda nativo é o Ether (ETH), usada para pagar taxas de transação e recompensar validadores que mantêm a rede segura e funcional.
Diferente de blockchains voltadas exclusivamente à transferência de valores, como o Bitcoin, ela se destaca por sua capacidade programável, permitindo que desenvolvedores criem soluções para:
Com isso, ela desempenha um papel fundamental no processo de evolução da infraestrutura digital descentralizada e também no desenvolvimento de novos modelos econômicos baseados em blockchain.
A plataforma foi concebida por Vitalik Buterin, um prodígio russo que emigrou para o Canadá quando criança. Após ser apresentado ao Bitcoin por seu pai, um cientista da computação, aos 17 anos, Vitalik teve a visão de expandir a tecnologia blockchain além da simples troca de valor, introduzindo a capacidade de executar contratos inteligentes.
Sua proposta era ambiciosa, criar uma rede descentralizada capaz de realizar a execução de contratos inteligente, dando origem a uma nova camada de aplicações para a Internet, sem que haja a necessidade de intermediários.
O projeto ganhou tração com uma venda inicial por meio de ICO em julho de 2014, arrecadando US$18 milhões. A rede foi oficialmente lançada em julho de 2015, marcando um divisor de águas na história dos criptoativos.
Com isso, desde sua criação, a rede se consolidou como uma das infraestruturas mais relevantes do setor, influenciando profundamente o desenvolvimento da Web 3.0.
Você já deve ter ouvido que o blockchain do Bitcoin funciona como um livro-contábil digital, ou seja, um registro contínuo de todas as transações desde o início da rede, com todos os participantes colaborando para garantir sua precisão e segurança.
Por outro lado, a blockchain do ETH pode ser considerada um computador descentralizado. Isso porque ele registra e protege transações, mas possui funcionalidades extras, seu foco é ser uma plataforma programável, permitindo que desenvolvedores criem uma ampla gama de variações de aplicações e ações, como:
Tudo isso é permitido por meio de contratos inteligentes, com a segurança garantida por meio do processo de validação de Proof-Of-Stake, tendo como motor a Ethereum Virtual Machine:
A ideia por trás dos smart contracts foi originalmente descrita em 1996 pelo cientista da computação e criptógrafo Nick Szabo.
Ele imaginou uma forma segura e automatizada de firmar acordos entre pessoas na internet, sem a necessidade de intermediários. Na prática, eles são protocolos digitais que verificam, executam e fazem cumprir automaticamente os termos de um acordo.
Na rede Ethereum, os computadores da rede descentralizada registram transações e produzem contratos inteligentes. Um dos padrões técnicos mais utilizados para a criação de tokens na rede é o ERC-20.
Até setembro de 2022, a plataforma utilizava o modelo de Proof-of-Work (PoW), que envolve mineração, um processo de validação que exige alto consumo de energia, semelhante ao Bitcoin.
Nesse sistema, computadores resolviam problemas matemáticos para validar blocos e registrar transações, criando uma cadeia de blocos (blockchain) imutável.
Com a chegada do Ethereum 2.0, a rede passou por uma importante atualização e adotou o modelo de Proof-of-Stake (PoS). Nesse novo sistema, não há mineração: os validadores são escolhidos com base na quantidade de ETH que colocam como garantia (stake). Em troca, recebem recompensas na forma de taxas de transação.
Essa mudança tornou a Ethereum mais escalável, rápida e sustentável, reduzindo drasticamente o consumo de energia e aumentando a eficiência da rede, sem comprometer sua segurança ou descentralização.
A Ethereum Virtual Machine (EVM) é o núcleo da rede Ethereum, funcionando como um computador virtual distribuído que roda dentro de cada nó da blockchain.
Ela é responsável por processar e executar todos os contratos inteligentes e aplicativos descentralizados (dApps), garantindo que todas as transações sejam executadas de forma consistente e segura, sem depender de servidores centrais ou autoridades.
Cada vez que um usuário realiza uma ação em um contrato inteligente, como transferir tokens ou interagir com uma aplicação DeFi, a EVM entra em ação. Para que isso aconteça, é necessário pagar uma taxa chamada “gas”, cobrada em ETH.
Essa estrutura padronizada permite a criação de soluções descentralizadas em escala global, reforçando a posição da Ethereum como uma das plataformas mais robustas e inovadoras do mercado de criptomoedas.
As carteiras de Ethereum são responsáveis por armazenar as chaves privadas que autorizam transações em seus respectivos endereços.
Existem vários tipos de carteiras, como:
Cada uma possui suas vantagens e desvantagens.
Saiba mais também sobre ETFs de Ethereum.
Não é mais possível minerar Ethereum da forma tradicional. Desde a atualização The Merge, em setembro de 2022, a rede abandonou o modelo de mineração baseado em Proof of Work (PoW) e passou a usar o sistema Proof of Stake (PoS), eliminando o uso de placas de vídeo para validação de blocos.
Agora, para participar da validação da rede, é necessário fazer staking de ETH. Isso pode ser feito de forma independente ou por meio de soluções de staking compartilhado oferecidas por corretoras e protocolos.
Veja como funciona o processo de staking na Ethereum:
Com a transição para o PoS, o Ethereum tornou-se mais eficiente em termos energéticos e acessível a uma nova gama de participantes.
O Ether passou por um período de correção após sua alta histórica em 2021, mas a tendência de queda está diminuindo, possivelmente indicando uma reversão. A data de lançamento da atualização The Merge, que migrou a Ethereum para o PoS, impulsionou uma alta de cerca de 60% no preço do ETH.
A Ethereum está passando por mudanças significativas desde 2022, e os investidores estão atentos aos impactos dessas atualizações no preço.
Ethereum 2.0 representa uma evolução completa da rede Ethereum, com uma série de atualizações projetadas para melhorar desempenho, escalabilidade, segurança e sustentabilidade. Essa transformação começou com a Beacon Chain, lançada em dezembro de 2020, que introduziu o mecanismo de consenso Proof of Stake (PoS).
Em 2021, importantes avanços vieram com as atualizações Berlin e London, esta última incluindo a EIP-1559, que reformulou a estrutura de taxas da rede e aumentou a eficiência das transações. As atualizações Altair e Arrow Glacier continuaram a fortalecer a Beacon Chain, enquanto adiaram a bomba de dificuldade, preparando terreno para a maior mudança da história do projeto.
O grande marco veio em 2022 com o "The Merge", resultado das atualizações Grey Glacier, Bellatrix e Paris.
Essa transição histórica eliminou o mecanismo de Proof of Work (PoW), substituindo os mineradores por validadores que apostam ETH para assegurar a rede. Desde então, a Ethereum opera exclusivamente sob PoS, com melhorias concretas em eficiência energética e segurança.
A evolução no roadmap da Ethereum veio com a Atualização Shanghai, lançada em abril de 2023. Esta atualização, notável por apresentar o EIP-4895, trouxe uma inovação crucial ao permitir que os validadores de ETH desbloqueassem os fundos apostados na rede.
Como resultado direto, os ETH apostados e as recompensas associadas tornaram-se prontamente acessíveis, gerando um substancial aumento na liquidez do ETH no mercado de criptomoedas.
A atualização "Merge" envolveu uma transição fundamental dos mecanismos de consenso da Ethereum, passando do Proof of Work (PoW) para o Proof of Stake (PoS). Essa mudança resultou em uma Ethereum mais sustentável e eficiente em termos energéticos.
O "Surge" visa aumentar a capacidade de processamento da Ethereum para até 100.000 transações por segundo, através da implementação do Sharding, uma técnica de escalabilidade.
A atualização Dencun na Ethereum Mainnet foi ativada ontem, trazendo consigo a implementação de seis Propostas de Melhoria Ethereum (EIPs) focadas na lógica de execução. Destas, a EIP-4844 se destaca por introduzir uma funcionalidade inovadora voltada especialmente para soluções de segunda camada, prometendo uma redução significativa nas taxas de transação.
Quer entender melhor sobre taxas da ETH? Confira o que é Gwei na Ethereum
A introdução do Blobspace representa a inovação mais expressiva desde a implementação da atualização The Merge.
Blobspace refere-se a uma abordagem de gerenciamento de armazenamento, comum em sistemas de banco de dados, eficaz para alocar e gerenciar objetos de grande porte, conhecidos como BLOBs (Binary Large Objects).
Lançada em maio de 2025, a atualização Pectra simboliza uma grande mudança na rede. A Pectra combina duas melhorias: uma na camada de execução (hard fork Prague); outra na camada de consenso (atualização Electra).
Foi a primeira grande atualização desde a Dencun, em 2024, e incluiu cerca de 11 propostas de melhorias (EIPs). As principais mudanças incluem:
Essas melhorias vão deixar a rede mais rápida, fácil de usar e eficiente. As carteiras, por exemplo, passarão a funcionar como contratos inteligentes programáveis.
O staking terá mais flexibilidade e será mais fácil de gerenciar. Já para as redes de segunda camada, haverá mais espaço para dados (blobs), ajudando a reduzir taxas e acelerar transações.
Quer saber mais a previsão para Ethereum? Assista ao nosso vídeo:]
A cotação de Ethereum (ETH) varia de acordo com a oferta e demanda em cada plataforma de negociação. Na Coinext, é possível realizar depósitos em Reais (R$) via Pix de forma rápida e segura para adquirir a criptomoeda.
A seguir, conheça as principais maneiras de comprar ETH:
As corretoras de criptomoedas, ou exchanges, intermediam a compra e venda entre usuários, cobrando uma taxa por cada negociação. Cada exchange tem seu próprio mercado, regras e taxas, o que explica as variações de preço entre elas.
Devido à sua natureza descentralizada, a Ethereum permite transferências seguras e econômicas entre pessoas (peer-to-peer ou P2P).
No entanto, há riscos associados à liquidação e à garantia do acordo, que são mitigados ao usar serviços como o da Coinext, que realiza verificações rigorosas e oferece segurança tanto para compradores quanto para vendedores.