Qual a previsão de Bitcoin para 2025 Vai bater novos recordes? Descubra neste artigo o que esperar e se vale a pena ter BTC na sua carteira.

O Bitcoin (BTC) segue firme como a principal criptomoeda do mercado global e continua a mostrar sua força e relevância mesmo após mais de uma década de existência. Reconhecido como uma reserva de valor digital, o ativo já bateu diversos recordes de preço ao longo de sua história, consolidando-se como um dos investimentos mais rentáveis do mundo.
Ao longo de 2025, o Bitcoin atingiu novos recordes de valorização, impulsionado pela forte adoção institucional, pelo avanço da infraestrutura cripto e por um ambiente macroeconômico mais favorável, marcado pela estabilização das taxas de juros globais e pelo aumento da confiança dos investidores.
Com esse cenário positivo e um mercado cada vez mais maduro, as atenções agora se voltam para o futuro. Diante do crescimento contínuo da adoção e das inovações no ecossistema blockchain, surge a grande questão: qual é a previsão para o Bitcoin (BTC) em 2026?. Para te ajudar, preparamos esse texto para que você entenda as projeções de preço para o ano que entra e organize sua carteira.
O Bitcoin (BTC) é considerado a primeira criptomoeda descentralizada de sucesso. Criado em 2009 pelo anônimo Satoshi Nakamoto, o Bitcoin cresceu exponencialmente ao longo dos anos.
Atualmente, o BTC conta com um valor de mercado superior a US$ 1 trilhão, superando até mesmo grandes moedas nacionais de vários governos.
Ele funciona sem a necessidade de uma autoridade central, de forma semelhante à própria internet. Os pilares para o funcionamento do Bitcoin são os nodes e os mineradores, responsáveis por manter o protocolo operando através das mineração de BTC.
Os nós são os executores do protocolo, responsáveis por armazenar e propagar as transações da rede. Qualquer pessoa pode executar um nó de Bitcoin em um computador pessoal sem grandes complicações.
Por sua vez, os mineradores de Bitcoin são entidades responsáveis por adicionar blocos de transações à rede. Ser um minerador eficiente e de grande porte exige investimento em eletricidade e poder computacional. Ainda assim, qualquer pessoa pode se tornar um minerador de Bitcoin em poucos passos. Além dos nós e dos mineradores, o Bitcoin conta com um rico ecossistema de:
Todos esses participantes ajudam a criar um ecossistema robusto focado na principal criptomoeda.
O preço do Bitcoin é definido livremente pelo mercado, assim como ocorre com qualquer outro bem financeiro líquido. Em última análise, os compradores e vendedores formam os preços com base na liquidez do mercado.
Quando há muita demanda por Bitcoin, o preço dispara, incentivando a venda. Quando há muita pressão de venda, o preço cai até que haja volume de compra suficiente.
O preço do Bitcoin é principalmente formado nas grandes corretoras, onde há maior concentração de negociações. Alguns fatores que influenciam o preço do Bitcoin são:
As notícias positivas e negativas tendem a influenciar o preço da principal criptomoeda. No entanto, a influência de acontecimentos tem sido consideravelmente menor nos últimos anos, à medida que a criptomoeda se torna mais estável e líquida.
O fator determinante para o crescimento explosivo do preço do BTC nos últimos anos tem sido o aumento da adoção. Quanto mais investidores e usuários a rede atrair, maior tende a ser a pressão positiva sobre o preço do criptoativo.
Maior controle sobre a saída de dinheiro de uma determinada jurisdição tende a criar um prêmio para o preço do BTC. Por conta desse fator, pode ser mais caro comprar bitcoin em países com controle de capital mais rigoroso.
Diversos fatores macroeconômicos podem influenciar o preço da principal criptomoeda. Por exemplo, um aumento nas taxas de juros tende a provocar quedas no Bitcoin e no mercado de renda variável de forma geral. Por outro lado, a queda nos juros costuma ter o efeito inverso.
Grandes compras e vendas de Bitcoin podem afetar o preço. Por exemplo, a venda de US$ 50 mil Bitcoin pelo governo da Alemanha em 2024 fez o preço cair. No entanto, este não foi um movimento drástico, o que demonstra a alta liquidez da criptomoeda.
O Halving do Bitcoin é um evento que ocorre a cada 210 mil blocos minerados, reduzindo pela metade a recompensa dos mineradores e controlando a emissão do ativo, limitado a 21 milhões de unidades.
O quarto halving, realizado em abril de 2024, reduziu a recompensa para 3,125 BTC por bloco e seus efeitos ficaram claros em 2025, quando a menor oferta e o aumento da demanda institucional impulsionaram o preço do Bitcoin a novos recordes históricos.
Seguindo o padrão de ciclos anteriores, o ativo se consolidou como a principal reserva de valor digital do mundo, enquanto investidores já voltam suas atenções para as previsões do Bitcoin em 2026 e os próximos desdobramentos desse ciclo.
O Bitcoin (BTC) segue sendo um dos ativos financeiros com melhor desempenho da história. Desde sua criação, o preço da criptomoeda costuma seguir um padrão relativamente previsível: três anos de alta seguidos por um ano de correção, o famoso “ciclo de quatro anos”, amplamente associado ao impacto dos halvings.
Contudo, o comportamento do mercado parece estar mudando. Se o histórico servisse de guia, o Bitcoin deveria entrar em queda em 2026, com os mercados cripto voltando ao vermelho. Mas o cenário atual mostra algo diferente, e o consenso entre especialistas está longe de ser unânime.
Um dos debates mais intensos do momento na indústria é justamente se o ciclo de quatro anos do Bitcoin ainda está em vigor. O tema domina as discussões entre analistas e investidores, especialmente após o ativo fazer algo sem precedentes em 2025: atingir uma nova máxima histórica antes mesmo do halving, impulsionado pela aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista no início de 2024.
Esse movimento levou parte do mercado a acreditar que o padrão clássico de valorização e queda pode ter chegado ao fim. Entre os que defendem essa tese está Eric Balchunas, analista sênior de ETFs da Bloomberg Intelligence, que afirmou em entrevista ao Decrypt:
“É apenas bom senso. Proprietários mais estáveis significam preço mais estável.”
Segundo ele, a entrada de investidores institucionais via ETFs, incluindo universidades como Harvard e gigantes financeiras como o Goldman Sachs, está tornando o mercado mais sólido. Esses investidores, com visão de longo prazo, são menos propensos a vender em pânico, o que reduz a volatilidade natural do Bitcoin.
De fato, a aprovação dos ETFs em 2024 foi um divisor de águas, permitindo a entrada de bilhões de dólares no mercado e contribuindo para que o Bitcoin rompesse recordes em 2025, chegando a US$126 mil em outubro. Desde então, o ativo tem se mantido em patamares elevados, com alta de cerca de 22% no acumulado do ano, segundo dados do CoinGecko.
Para André Dragosch, chefe de pesquisa da Bitwise na Europa, o Bitcoin de hoje é muito mais maduro e integrado ao sistema financeiro global. Ele aponta que fatores macroeconômicos e de demanda, como cortes de juros e aumento da liquidez , estão se tornando mais relevantes do que o impacto do halving em si.
“O efeito de desempenho do halving está diminuindo, enquanto a demanda ganha importância”, afirmou.
Ainda assim, nem todos concordam. Um relatório recente da CoinGlass indica que o comportamento atual do Bitcoin ainda lembra ciclos anteriores (2015–2018 e 2018–2022), com sinais de “fadiga” no fluxo de capital e realização de lucros por investidores de longo prazo — algo típico das fases finais de ciclo.
Em resumo, 2025 mostrou que o Bitcoin entrou em uma nova fase de maturidade. O que antes era um ciclo quase previsível agora dá lugar a um mercado cada vez mais influenciado por instituições, fatores macroeconômicos e política monetária global.
O ano de 2025 foi marcado por fortes oscilações e novos recordes históricos no preço do Bitcoin (BTC). Logo em janeiro, a criptomoeda iniciou o ano em alta, ultrapassando a marca dos US$109 mil, impulsionada pelo otimismo do mercado e pelo crescente interesse institucional.
Em abril, no entanto, o ativo sofreu uma forte correção, refletindo as tensões geopolíticas entre Estados Unidos e Irã, que trouxeram incertezas aos mercados globais e derrubaram o preço do BTC para cerca de US$75 mil. A recuperação veio rapidamente: ainda no mesmo mês, o Bitcoin voltou a subir, alcançando US$111,6 mil, renovando a confiança dos investidores.
Os meses seguintes foram novamente positivos. Em julho e agosto, o ativo superou sucessivamente as resistências de US$122 mil e US$123 mil, e em outubro, atingiu um novo topo histórico em torno de US$126,5 mil.

Esses movimentos foram impulsionados principalmente pela entrada de capital institucional, que ganhou força após a aprovação dos ETFs de Bitcoin no início de 2024. Tanto as altas quanto as quedas ao longo do ano estiveram diretamente ligadas aos fluxos de entrada e saída desses fundos, que passaram a desempenhar papel central na precificação do ativo.
Além disso, o ambiente macroeconômico global se tornou mais favorável, com o Federal Reserve (FED) confirmando dois cortes nas taxas de juros ao longo de 2025. Essa mudança reforçou o apetite dos investidores por ativos de risco, contribuindo para o desempenho expressivo do Bitcoin durante o ano.
Mas afinal, qual a previsão do BTC para 2026? O Bitcoin (BTC) encerra 2025 como um dos ativos mais fortes do mercado financeiro global, consolidado na faixa entre US$110 mil e US$115 mil após um ano de grandes movimentações e novos recordes históricos.
Em outubro, o BTC chegou a superar US$126 mil, antes de entrar em um breve período de consolidação impulsionado por realizações de lucro e ajustes macroeconômicos, como a força do dólar e as incertezas nas bolsas internacionais. Mesmo assim, a criptomoeda mantém uma capitalização de mercado acima de US$2,1 trilhões, reafirmando seu papel como o principal ativo digital do mundo.
Com o impacto do halving de 2024 ainda sendo sentido, analistas acreditam que 2026 pode marcar o próximo grande ciclo de alta do Bitcoin. Historicamente, os movimentos de valorização mais expressivos da criptomoeda ocorrem entre 12 e 18 meses após o halving, e os sinais apontam para uma nova tendência de crescimento sustentado.
Especialistas preveem que, se o ambiente macroeconômico continuar favorável, com juros globais mais baixos, aumento da liquidez e adoção institucional crescente por meio dos ETFs de Bitcoin à vista, o ativo poderá ultrapassar US$150 mil ainda no primeiro semestre de 2026, podendo atingir entre US$180 mil e US$200 mil até o fim do ano.
Essa previsão é reforçada pelo avanço da adoção corporativa e institucional, com grandes fundos de investimento, bancos e universidades adicionando BTC a seus portfólios como reserva de valor. Além disso, o mercado está cada vez mais maduro e integrado às finanças tradicionais, o que tende a reduzir a volatilidade extrema observada em ciclos anteriores.
No cenário otimista, o Bitcoin poderia testar a região dos US$200 mil a US$220 mil em 2026, impulsionado por uma combinação de entrada de capital institucional, confiança renovada no ativo e escassez crescente devido à redução da emissão pós-halving. Já em um cenário mais conservador, analistas apontam para uma média entre US$140 mil e US$160 mil, ainda representando uma valorização expressiva sobre os níveis atuais.







