Report de Outubro da Mercurius Crypto: como foi a evolução do Bitcoin?

Confira as principais notícias do mercado de criptomoedas, os destaques do mês e muito mais no relatório de outubro da Mercurius Crypto. Aproveite!

Mercurius Crypto
Última atualização:
15/3/2024

No report deste mês (01/10/2020 a 31/10/2020)

Atualizações
  • Notícias do mercado
  • Dica e destaque do mês
A Evolução do Bitcoin
  • Uma Nova Proposta
  • A Primeira Queda
  • Ponto de Inflexão
Relatório de Gestão
  • Por que não investimos em Altcoins (ainda)
  • O Caso da YFI
  • Veredito final

Report completo disponível grátis no site da Mercurius Crypto

Por dentro do mercado

PayPal: Empresa aceitará e venderá criptomoedas

PayPal: empresa aceitará Bitcoin e outras criptomoedas para pagamentos.

Após diversas especulações em relação a entrada do PayPal no mercado das criptomoedas, finalmente está confirmado. Uma das maiores plataformas de pagamento on-line do mundo aceitará Bitcoin, Ether, Bitcoin Cash e Litecoin como pagamento em sua plataforma. Além disso, os seus mais de 340 milhões de usuários poderão comprar e vender criptomoedas através do PayPal.

Mineração em crise? Segunda maior queda no ajuste de dificuldade

Imagem: Cointelegraph

Apesar do momento positivo do mercado, o Bitcoin apresentou o segundo maior ajuste de dificuldade negativo de sua história (maior da história pós ASICs). Sendo esse movimento marcado pela influência da China na rede do Bitcoin pois, devido à questões climáticas, diversos mineradores foram forçados a desligar suas máquinas.

Dica do Mês: cuidado com o Hype

O Hype sempre será o pior inimigo para qualquer investidor do mercado de criptomoedas. Sempre que você observar um excesso de confiança e uma grande entrada de investidores que conhecem pouco sobre um determinado segmento, tome muito cuidado.

A queda do mercado de DeFi nesses últimos dois meses é a prova disso. O mercado possui potencial, entretanto, ainda não possui a infraestrutura necessária, e sofre com o efeito do Hype Tecnológico. Muitas pessoas entraram nesse mercado no momento errado pela especulação...

Retorno criptomoedas Setembro a Outubro 2020. Imagem: Mercurius Crypto
Assista ao vídeo e entenda o que é DEFI

Destaque do mês: Brasil All Time High

Nesse último mês, vivemos a All Time High do Bitcoin (momento de maior valor do ativo) aqui no Brasil, o que pode ser analisado de diversas formas, trazendo diversos insights tanto sobre o mercado de criptomoedas como sobre o nosso próprio país. Talvez, o principal ponto a ser destacado é que o real está valendo cada vez menos pois, apesar da ATH na nossa moeda, o Bitcoin ainda está bem longe dos 20.000 USD (maior valor de sua história). Esse fato implica que, desde o ano de 2017, o real se desvalorizou (e muito) comparado ao dólar. Bingo! Mais um motivo para você investir em BTC caso você more no Brasil (dolarize seus investimentos).

Variações do preço do Bitcion de 2017 a 2020. Imagem: Mercurius Crypto

Vale ressaltar que não é All Time High em 2020 apenas no Brasil, mas em diversos outros países como Argentina, Turquia, Venezuela, Sudão, entre outros... O Bitcoin é o porto seguro para os países emergentes (e ainda temos muito espaço para a valorização até a ATH em dólares).

Uma Nova Proposta

No dia 03 de janeiro de 2009 foi minerado o bloco Gênesis (o primeiro bloco) do Bitcoin. Foi o primeiro passo para o início de um mercado de mais de 2 trilhões de reais (somando o valor de mercado de todas as criptomoedas existentes) e de um grande desafio: promover a descentralização em meio a nossa sociedade. Um pouco antes disso, no dia 31 de outubro de 2008, há doze anos atrás, era publicado o White Paper do Bitcoin (um pdf de 9 páginas que explica o funcionamento do ativo).

Em comemoração a essa data, e pensando em analisar a evolução do Bitcoin nesses 12 anos de história, nesse report mensal eu irei analisar os principais acontecimentos da curta história do BTC, passando pelos principais mitos e verdades sobre o mercado, e abordando o que podemos esperar para esse ativo nos próximos anos. Se você não conhece o passado do que você está investindo, talvez você esteja investindo da forma errada

Preço do Bitcoin em dólar de 2014 a 2020. Imagem: Mercurius Crypto

Se você já acompanha a Mercurius Crypto há algum tempo, tenho certeza que você já viu o gráfico abaixo... Para mim ele é a melhor forma de ilustrar a mutabilidade do Bitcoin e a intenção inicial do ativo em sua criação.

O primeiro ponto a se observar é que, na maioria das intepretações sobre o que é o Bitcoin, você sempre verá a ideia de um ativo descentralizado que não pode ser censurado. Bem, no fundo, esse foi o princípio por trás do Bitcoin.

A criptomoeda teve origem com a filosofia dos Cyberpunks, um movimento que, desde a década de 80, tentava criar uma moeda digital descentralizada para confrontar o mundo do dinheiro fiduciário. Sem dúvida alguma o Bitcoin foi criado inicialmente para ser apenas uma moeda, mas com características únicas como a facilidade de transação e o fato de ser 100% digital.

Como o mercado compreende o Bitcoin. Fonte: Fidelity

Esses ideais ficam evidentes ao ler o White Paper do ativo, onde Satoshi Nakamoto, deixa claro em seu título: "Bitcoin: um meio de transação pessoa para pessoa eletrônico.” A intenção inicial do ativo sempre foi ser um meio pagamento simples, rápido, barato, descentralizado e que preservasse a identidade das pessoas que ou utilizavam (podendo ser utilizado tanto para o bem quanto para o mal).

Em suma, poderíamos definir a ideia do White Paper do Bitcoin em uma única frase: “Um manifesto com uma única crítica fundamental ao sistema financeiro atual: a centralização do poder de decisão sobre o dinheiro, que causa diversas anomalias no mercado e impacta nossa vida todos os dias.”

O início de uma inovação

Como toda revolução, naturalmente, os benefícios criados começam a ser utilizados muito mais de forma negativa do que positiva. Infelizmente, a primeira grande aplicação (em 2011) para a revolução das criptomoedas foi o Silk Road, um Marketplace na Deep Web, onde se poderia comprar qualquer coisa utilizando BTC.

Esse movimento fez com que, em 2011, de acordo com um estudo promovido pela Universidade de Sydney, 44% dos Bitcoins existentes tivessem alguma relação com atividades ilícitas, criando o primeiro grande mito relacionado ao mercado de criptomoedas: “Criptomoedas são perigosas e usadas apenas na Darknet.”

Quando um mercado apresenta uma grande utilidade (mesmo que de forma negativa) é natural que outros players também tentem se aproveitar desse mercado, especialmente se eles possuem soluções para o problema que o mercado está passando.

Foi exatamente isso o que aconteceu como Bitcoin entre 2012 e 2014. Com o sucesso do ativo na Silk Road, os primeiros problemas de escalabilidade começaram a surgir, muito por conta da falta de profissionalização de seu mercado, tanto em termos de troca por FIAT quanto na validação de transações (Mineração).

Com isso, diversas propostas de ativos “melhores” que o Bitcoin começaram a surgir, como a Namecoin, Litecoin e XRP, dando início ao mercado de Altcoins (ativos alternativos ao Bitcoin).

Infelizmente, esse hype inicial não durou muito...

Este relatório não acaba aqui...

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