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O mercado financeiro pode ser complexo, com instrumentos financeiros diversos que permitem variados níveis de exposição a diferentes ativos e setores. Neste contexto, as criptomoedas vêm se integrando cada vez mais aos mercados tradicionais, com diferentes instrumentos e produtos financeiros surgindo no mercado.
Nos últimos anos, uma série de ETFs (Fundos Negociados em Bolsa) de Bitcoin (BTC) e Ether (ETH) foram aprovados no mercado. Inicialmente, ETFs de futuros de BTC e ETH foram aprovados para negociação nos Estados Unidos.
No começo deste ano, a Securities and Exchange Commission (SEC), instituição que regulamenta o mercado de valores mobiliários do país, deu luz verde para diversos ETFs no mercado spot (à vista).
Mas afinal, o que são esses produtos, e quais são suas diferenças e similaridades? Descubra ao decorrer do conteúdo.
ETF é a sigla para Fundo Negociado em Bolsa e consiste em um produto financeiro que permite a exposição a um determinado ativo ou cesta de ativos. Normalmente, ETFs que permitem exposições múltiplas costumam ter ativos com alguma relação, como ações de empresas do mesmo setor, região ou ativos de uma tese de investimento semelhante.
Os ETFs são produtos financeiros normalmente altamente regulados e precisam de autorização prévia para começarem a ser negociados. Cada país costuma contar com uma reguladora de títulos própria, que autoriza ou rejeita a aprovação desses fundos.
No Brasil, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) é a instituição responsável pela aprovação de ETFs. Por sua vez, a Securities and Exchange Comission (SEC) desempenha essa função nos Estados Unidos. Como o nome sugere, os ETFs são negociados em bolsas de valores regulamentadas.
Os ETFs costumam ter regras próprias, que podem incluir taxas de administração e outros fatores relevantes. Por conta desse fator, é importante estar ciente das regras do ETF antes de realizar uma aquisição.
Os ETFs de Bitcoin, como o nome sugere, são fundos que permitem exposição ao BTC, a maior e mais líquida criptomoeda do mercado. Os ETFs de BTC estão disponíveis em vários locais do mundo, como:
Notavelmente, o Brasil foi um dos primeiros países do mundo a aprovar ETFs de Bitcoin e criptomoedas em 2021.
Os fundos de Bitcoin permitem que os investidores obtenham exposição à criptomoeda sem a necessidade de realizar a autocustódia, que pode ser complexa para muitas pessoas. No entanto, muitos fundos aprovados não permitem o saque do bitcoin, fator negativo para aqueles que buscam soberania sobre a criptomoeda.
Notavelmente, o governo de El Salvador planeja aprovar o primeiro ETF de BTC do mundo que permita saque e depósito de moedas, conforme explicou Max Keiser, que possui influência no governo salvadorenho.
“Boas notícias, estamos procurando um ETF de Bitcoin para listar aqui em #ElSalvador. Isso permitirá entrada e saída de BTC. Este será um produto único no mundo. Todos os 13 ETFs de BTC que aguardam listagem nos EUA são cash in, cash out. Apenas versões fiduciárias de #Bitcoin”.
A aprovação dos ETFs de Bitcoin não só foi importante para criar mais uma ponte de acesso à criptomoeda, mas também para trazer mais confiança aos investidores do mercado tradicional.
Um ETF spot de Bitcoin, ou ETF à vista, é um tipo de fundo que permite a exposição direta ao preço do Bitcoin. Quando um investidor compra um ETF spot de BTC, ele está adquirindo algo semelhante a uma cota dos bitcoins armazenados.
Os emissores de ETFs podem ou não armazenar o bitcoin dos fundos. Esta função é normalmente terceirizada para uma empresa especializada em autocustódia, que garantirá a segurança máxima dos fundos.
Os ETFs spot nos Estados Unidos estão sendo um verdadeiro sucesso comercial. Estima-se que mais de mil instituições financeiras tenham obtido exposição ao bitcoin através dos ETFs. Até mesmo o estado do Wisconsin, EUA, realizou uma compra massiva de BTC para o seu tesouro.
Um ETF de futuros, diferente dos ETFs spot, não negociam bitcoins, mas o contratos futuros de bitcoin. Estes contratos, por sua vez, permitem que os investidores negociem a criptomoeda em uma data futura a um preço determinado.
Estes são instrumentos financeiros mais complexos e podem não ser os mais indicados para investidores com pouca experiência. No entanto, os contatos futuros podem permitir uma série de vantagens para os seus detentores, a depender da forma como foram utilizados, como: dar exposição ao preço do BTC sem necessidade de auto custódia, realizar alavancagem ou criar posições de proteção.
Os ETFs de Bitcoin estão dominando os mercados financeiros, e já são produtos financeiros relevantes em vários países. No Brasil, a CVM aprovou o QBTC11 da QR Asset em 2021, que pode ser facilmente negociado por meio do mercado de ações. Além disso, outros ETFs de criptomoedas foram aprovados no país.
Por sua vez, os Estados Unidos aprovaram diversos ETFs de Bitcoin ao longo do tempo. Alguns dos principais incluem:
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