Descubra o que é um ETF de Bitcoin, suas principais características, vantagens e desvantagens em se investir nesta classe de ativos
Nos últimos anos, tem havido muitas discussões em torno de uma possível aprovação de um ETF de Bitcoin em todo o mundo. Em especial, há grande expectativa para a aprovação de um ETF à vista nos Estados Unidos.
Mas afinal, do que se trata este produto financeiro e qual o seu impacto no mercado de criptomoedas? Descubra o que é um ETF de Bitcoin, suas principais características, vantagens e desvantagens em se investir nesta classe de ativos financeiros no artigo a seguir.
Aqui você irá encontrar:
ETF é a sigla para Exchange Traded Fund ou Fundo Negociado em Bolsa. Na prática, ele é um ativo financeiro negociado em uma bolsa de valores que rastreia o preço de um ativo ou cesta de ativos financeiros.
Por exemplo, um ETF de ouro rastreia o preço do metal precioso, enquanto um ETF de empresas de tecnologia vai rastrear o preço combinado de uma cesta diversificada de títulos de empresas do setor.
Por meio de ETFs, os investidores podem obter diversas vantagens, como exposição a um determinado setor, de modo que a alocação de recursos é determinada pela gestora do fundo. Outra aplicação é a possibilidade de estar exposto ao preço de um ativo específico, como o próprio ouro, sem a necessidade de custodiá-lo fisicamente.
Semelhante aos ETFs do mercado tradicional, os ETFs de Bitcoin e criptomoedas permitem que o investidor obtenha exposição ao preço do Bitcoin, de outras criptomoedas ou de uma cesta de criptoativos diversificados.
Há também ETFs que investem em empresas de criptomoedas, de modo que é possível obter exposição ao crescimento do setor sem necessariamente alocar recursos nos principais criptoativos do mercado.
Por meio dos ETFs de criptoativos, é possível investir no mercado de criptomoedas através de um produto financeiro altamente regulado e sem a necessidade de realizar a custódia dos ativos.
Os ETFs podem ser opções mais atraentes para investidores tradicionais, que não estão habituados com os conceitos de auto custódia, ou para empresas que desejam obter exposição ao setor e não desejam realizar a custódia corporativa dos seus ativos digitais.
Os ETFs são mais uma ponte de acesso e liquidez do mercado tradicional para o Bitcoin. A aprovação deste instrumento financeiro é considerada positiva para o setor, visto que aumenta o potencial de recursos que podem fluir para o mercado.
Além disso, a aprovação também traz mais clareza regulatória para investidores institucionais e empresas, que poderão se expor ao mercado por meio de um ativo altamente regulado e vigiado pelos reguladores financeiros.
Dados históricos também demonstram que a aprovação de um ETF pode ser bastante positiva para o preço de um ativo financeiro. Por exemplo, o primeiro ETF de ouro do mercado dos Estados Unidos foi aprovado somente em 2004.
Após a aprovação, o preço do metal passou por uma extensa corrida de alta que durou cerca de 8 anos e que provocou uma valorização de cerca de 3x em seu preço.
Para começar a ser negociado publicamente em uma bolsa de valores, um ETF precisa ser devidamente submetido à aprovação da agência reguladora de títulos do país em que o produto financeiro será comercializado.
Este pode ser um processo demorado e burocrático, e pode levar alguns anos para ocorrer. O primeiro ETF de Bitcoin a ser submetido à Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos foi o Winklevoss Bitcoin Trust, que foi proposto ainda em 2013. A SEC rejeitou o pedido, alegando riscos potenciais de manipulação de mercado.
A BlackRock, que é uma das maiores gestoras de ativos financeiros do mundo, solicitou a criação de ETFs de Bitcoin e Ethereum nos Estados Unidos. Há grande expectativa do mercado que a SEC aprove algum dos ETFs que estão sob análise da instituição.
Há grande otimismo de que a Blackrock consiga a aprovação do seu ETF de Bitcoin, visto que a empresa possui um longo histórico positivo aprovando Fundos Negociados em Bolsa junto à SEC.
Alguns países já aprovaram ETFs à vista de Bitcoin, como é o caso do Brasil e Canadá. No entanto, há muita expectativa que um ETF à vista de Bitcoin seja aprovado nos Estados Unidos, visto que o país possui de longe o maior mercado financeiro do mundo. Até o momento, a SEC apenas aprovou ETFs de contratos futuros de Bitcoin e Ethereum.
Espera-se que a aprovação de um ETF à vista no país traga bilhões em investimento do setor, potencialmente retomando uma nova onda de acumulação institucional do criptoativo.
O Brasil tem se destacado no mercado de ETFs de criptomoedas, com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tendo aprovado uma série de fundos de criptoativos, que podem ser negociados por meio da B3.
Confira alguns dos principais ETFs de Bitcoin e de criptoativos aprovados no país:
Afinal, vale a pena investir em um ETF de criptomoedas? Esta é uma pergunta complexa e sem resposta definitiva, visto que esta classe de ativos apresentam vantagens e desvantagens em relação a outras formas de obter exposição ao bitcoin e a outros criptoativos.
Portanto, os indivíduos e empresas que estão considerando investir no setor por meio de ETFs, devem ponderar os prós e contras desta classe de ativos.
Confira algumas das principais vantagens de se investir em ETFs de Bitcoin e criptomoedas:
Confira algumas das principais desvantagens em se investir em ETFs de criptomoedas:
Os ETFs de Bitcoin e criptomoedas são ativos financeiros que mesclam conceitos do mercado financeiro tradicional com o inovador mundo dos ativos digitais. Os ETFs de criptoativos podem potencialmente impactar de forma positiva o setor, oferecendo aos investidores e empresas tradicionais uma nova forma altamente regulada de obter exposição ao crescimento do mercado.
Além disso, a aprovação destes instrumentos financeiros tende a trazer maior confiança regulatória para o setor, que está se integrando rapidamente ao mercado financeiro tradicional como uma classe de ativos relevante para a economia global.
Portanto, o ETF de Bitcoin representa uma grande passo para que essa tecnologia se aproxime do mercado financeiro tradicional no que diz respeito ao setor de investimentos. Se aprovado nos Estados Unidos serão abertas muitas outras oportunidades e fundos parecidos ao redor do mundo, valorizando ainda mais esse tipo de ativo.
Por essa razão, é importante que investidores, sejam eles iniciantes ou avançados, estejam ligados aos desdobramentos do ETF de Bitcoin para que avaliem se há vantagens na hora de comprar ou vender criptomoedas. Para fazer isso com segurança, contar com uma corretora é fundamental.
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