Descubra o que são e como funcionam as Redes de Infraestrutura Física Descentralizada (DePIN), um nicho do mercado Web 3.
Descubra o que são e como funcionam as Redes de Infraestrutura Física Descentralizada (DePIN), um nicho do mercado Web 3 que tem o potencial de mudar a forma como redes físicas e de hardware funcionam.
As redes DePin são protocolos descentralizados criados para organizar e incentivar a implementação de redes de infraestrutura física e de hardware. Estes protocolos utilizam criptografia e conceitos presentes no mercado de criptomoedas, para alinhar os incentivos e permitir a construção sustentável destas redes.
Na DePin, o foco é delegar a responsabilidade e controle das infraestruturas física a múltiplos agentes, que podem ser indivíduos, comunidades, empresas ou até sistemas automatizados. Essa abordagem descentralizada oferece diversas vantagens, como:
Entretanto, tudo isso faz com que haja modelos de incentivos cuidadosamente planejado e executado, pois a criação e manutenção dessa infraestrutura são descentralizadas e baseadas em uma série de incentivos, ao contrário de serem centralizadas, como muitas vezes ocorre com imposições governamentais ou estatais.
As redes DePin podem apresentar uma série de vantagens em relação às redes físicas centralizadas. Confira alguns dos pontos positivos destes protocolos:
As redes DePin podem escalar mais rapidamente que as redes centralizadas, visto que os seus serviços podem ser iniciados em qualquer lugar do mundo de forma descentralizada.
Os protocolos do mercado Web 3 costumam ser públicos, transparentes e auditáveis, o que os tornam mais neutros e confiáveis, podendo ser acessados de todo o mundo.
Por estarem integrados a redes blockchain, é possível realizar o pagamento pelo uso dos serviços sem atrito. Além disso, para os entusiastas do mercado, é possível dar mais utilidade para as criptomoedas, que surgiram originalmente para ser dinheiro.
As redes descentralizadas podem ser mais eficientes que soluções centralizadas, proporcionando redução de custos.
Confira abaixo alguns dos principais projetos relacionados ao mercado de Redes de Infraestrutura Física Descentralizada.
A Theta Network é uma rede que visa fornecer infraestrutura descentralizada para o mercado de vídeo, computação e IA. Através do protocolo, os usuários podem comprar e vender largura de banda, armazenamento e poder de computação, recompensando os usuários com o seu token nativo, o THETA.
Além disso, também é ganhar recompensar a partir do compartilhamento vídeos por meio do Edgecast, e também por meio da transcrição de conteúdo dentro da rede.
O Render (RNDR) é um projeto baseado na rede Ethereum desenvolvido para intermediar a compra e venda de poder computacional de GPU. O projeto é principalmente utilizado por estúdios, que desejam comprar poder computacional para renderizar vídeos e peças gráficas, que podem exigir muita capacidade de processamento.
Porém, em contraste com outros sistemas a rede RNDR utiliza um processo híbrido que combina uma verificação manual com um comprovante automático de trabalho. Por consequência, o pagamento é efetuado somente após a confimação de arte foi concluída, garantindo a liberação da obra final.
Para reforçar a segurança do processo, os pagamentos na RNDR são mantidos em custódia durante a prestação do serviço e somente são liberados pelos operadores de nós após a verificação manual ser concluída.
A Akash Network (AKT) é também uma rede de computação em nuvem, que intermedia a negociação de poder computacional.
Estes protocolos têm o potencial de substituir serviços e empresas que movimentam bilhões todos os anos através da venda de poder computacional e armazenamento.
A Storj (STORJ) é uma rede de nuvem descentralizada, que permite aos participantes comprar e vender capacidade de armazenamento. Dessa forma, é possível pagar para armazenar arquivos, como vídeos, fotos e outros.
O The Graph (GRT) é uma rede de consulta de dados e informações de redes como Ethereum e IPFS. Este projeto é utilizado principalmente por desenvolvedores e aplicações que necessitam de uma integração confiável de dados do mercado.
Algumas aplicações das redes DePin incluem:
Através de redes DePin, é possível coordenar a implementação de dispositivos de Internet das Coisas.
Por meio destes protocolos, é possível integrar serviços de armazenamento e computação descentralizada e distribuída. Dessa forma, é possível conectar pessoas e empresas que precisam de armazenamento e computação de alto desempenho, e empresas e indivíduos que desejam vender seus recursos computacionais.
Por meio de protocolos do tipo, é possível coordenar serviços de mobilidade urbana, como em veículos autônomos ou entrega de drones.
Redes DePin podem ser utilizadas para permitir a criação de redes sem fio descentralizadas, que recompensam os utilizadores para fornecer conexão sem fio com a internet.
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