De acordo com o Coinmarketcap, existem mais de 10 mil criptoativos diferentes no mercado atualmente. A grande maioria deles não possui fundamentos e nem são projetos sólidos, com uma baixa probabilidade de trazerem retorno no longo prazo.
Entretanto, boa parte dos investidores, especialmente os que estão iniciando nesse mercado, não sabe diferenciar os bons ativos de ativos ruins. Pensando em te ajudar com essa diferenciação, nesta análise a Mercurius lista as três principais red flags(sinais de alerta) para um ativo.
1 - Cópia de um ativo
Quando pensamos no longo prazo, as cópias tendem a evoluir menos que o ativo principal, de tal forma que irão entregar menos retorno no longo prazo. Basta comparar o retorno do BTC com o retorno de suas cópias, a exemplo do Litecoin, para visualizar a diferença de forma prática.
2 – Taxas extremamente baixas
Muitos projetos apresentam soluções “revolucionárias” para as taxas cobradas no mercado de criptomoedas, se apresentando como killers de determinado ativo. Entretanto, na maioria das vezes, essa grande inovação apresenta um risco descentralização muito superior, o que torna o projeto arriscado no longo prazo.
3 – Apenas no papel
Cuidado com ICOs e promessas de ativos revolucionários que nunca tiveram um track record bem definido!
O potencial do Mercado DeFi
Por: Orlando Telles
“DeFi pode não substituir todos os provedores de serviço TradFi, mas substituirá o software / infraestrutura em que a TradFi se baseia - TradFi torna-se a porta de entrada para DeFi.”– Stani Kulechov, Fundador da Aave, 2021
Em um primeiro momento, a visão do fundador da Aave, maior protocolo de lending (empréstimos) da atualidade, pode parecer algo completamente contra intuitivo. Qual seria o motivo para que o mercado financeiro centralizado seja a porta de entrada para o mercado de DeFi (finanças descentralizadas)?
Bem, se pensarmos na dinâmica da adoção de uma inovação tecnológica você perceberá que essa relação faz todo o sentido. Hoje o mercado DeFi possui um UX(experiência do usuário) muito ruim. Dessa forma, muitos investidores do mercado de criptomoedas ainda nem sabem como utilizar as soluções propostas no segmento de finanças descentralizadas.
Se mudamos o público para o investidor institucional, essa barreira já se reduz deforma significativa, visto que trata-se de um grupo bem menor para ser educado e para compreender as funcionalidades desse mercado (além de ter ao seu lado muito mais recursos do que o investidor varejo).
O investidor institucional tende a possuir uma visão mais racional do mercado, optando pelas soluções que tornam o sistema financeiro mais eficiente, transparente e confiável (propostas essas incorporadas pelo ecossistema DeFi).
É razoável pensar que a próxima grande destrava de valor para o mercado DeFi pode ser sua adoção pelos investidores institucionais, que se tornarão a ponte de acesso para o público geral. Portanto, partindo desse pressuposto, a grande pergunta que um investidor deve-se fazer é: “o que fará com que os investidores institucionais adotem o mercado de finanças descentralizadas?”
A análise deste report terá o objetivo de responder essa pergunta e mostrar quais os projetos que estão mais bem posicionados para essa mudança (e que tendem ase valorizar significativamente no longo prazo).
Antes de entrar nessa análise de forma mais aprofundada, acredito que seja fundamental reforçar que o grande valor do mercado DeFi é seu efeito rede. Assim como na internet, a cada nova aplicação DeFi adicionada na rede, o ecossistema se torna mais robusto e com mais valor. Por isso, é fundamental construir o formato mais acessível o possível dessa tecnologia, visto que a acessibilidade foi a grande destrava de valor da internet no passado.
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