Melhores criptomoedas para investir em maio de 2025

Bitcoin ganha força como reserva de valor em abril; veja os criptoativos recomendados para maio e as oportunidades com BCH, LTC, DOGE e PAXG.

Taiamã Demaman
Última atualização:
5/5/2025
Criptomoedas
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Nos últimos dias de abril, o Bitcoin voltou a demonstrar resiliência em meio à turbulência global. Enquanto a bolsa americana recuava e o ouro avançava, o BTC acompanhou o movimento do metal precioso, chegando a tocar US$ 95,8 mil, um sinal claro de que o mercado começa a reavaliar seu papel como ativo de proteção.

Essa mudança de dinâmica foi impulsionada por três fatores principais: o alívio nas tensões comerciais entre EUA e China, a busca crescente por ativos globais menos correlacionados com o mercado americano e o fortalecimento da narrativa do Bitcoin como reserva de valor.

Quais as melhores criptomoedas para maio?

Diante desse novo cenário, nós, da Coinext Research, estruturamos nossas recomendações de criptomoedas para maio com foco em ativos que carregam o DNA do Bitcoin, seja por meio de forks diretos ou por projetos que fortalecem a conexão entre o universo cripto e a segurança do ouro. 

Bitcoin (BTC)

Bitcoin é a primeira e mais reconhecida criptomoeda do mundo, criada em 2009 por um desenvolvedor (ou grupo de desenvolvedores) sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Baseado na tecnologia blockchain, o Bitcoin garante transparência, segurança e resistência à censura.

Desde sua criação, o Bitcoin se comportava como um ativo de risco, seguindo de perto o desempenho da bolsa americana, especialmente das grandes empresas de tecnologia como Google e Microsoft. Portanto, sua correlação com o índice S&P500 era forte: quando a bolsa subia, o Bitcoin subia, nas quedas, o comportamento se repetia.

Nas últimas semanas, no entanto, esse padrão começou a se alterar. Durante o auge das tensões tarifárias lideradas por Donald Trump, o Bitcoin se descolou dos mercados acionários tradicionais e passou a se comportar de forma semelhante ao ouro. Enquanto o S&P 500 e o Nasdaq recuaram cerca de 5%, o Bitcoin avançou 10%, acompanhando a alta de 7% do ouro.

Essa mudança é confirmada pela análise da correlação de Pearson, que mede a força e direção da relação entre dois ativos. Entre o final de janeiro e 27 de fevereiro, a correlação entre o Bitcoin e o ouro atingiu -0,7 (indicando uma inversão de movimentos inicialmente), enquanto a relação com os índices americanos permaneceu acima de 0,50, sugerindo que o Bitcoin começou a trilhar um caminho próprio, mais próximo do perfil de ativo de proteção.

Por isso, escolhemos o Bitcoin como o primeiro ativo da nossa carteira para maio. Após voltar para a região dos US$90 mil, o BTC demonstra força técnica: a continuidade desse movimento pode levá-lo ao rompimento dos US$101.583 . A consolidação desse novo comportamento, mais alinhado à dinâmica do ouro, reforça ainda mais nossa confiança no Bitcoin como protagonista do mercado nos próximos meses e seu retorno a patamares mais altos.

Bitcoin Cash (BCH)

O Bitcoin Cash (BCH) é uma criptomoeda criada em 1º de agosto de 2017, a partir de uma divisão (hard fork) do Bitcoin original (BTC). Essa separação ocorreu após um longo debate dentro da comunidade sobre como o Bitcoin deveria evoluir para lidar com o aumento no volume de transações e manter sua eficiência.

A principal diferença entre o Bitcoin Cash e o Bitcoin está no tamanho do bloco da blockchain. O BCH aumentou o limite de tamanho de seus blocos permitindo que a rede processe muito mais transações por segundo, com taxas mais baixas e confirmações mais rápidas. O objetivo era preservar a visão original de Satoshi Nakamoto: criar um dinheiro eletrônico global de uso diário, capaz de realizar pagamentos rápidos, baratos e confiáveis.

Em abril, a rede avançou ainda mais ao lançar, em parceria com a Unstoppable Domains, os domínios .BCH. Essa inovação transforma endereços de carteira complexos em nomes simples e seguros, facilitando o uso cotidiano da criptomoeda.

Movimentando mais de US$4 bilhões por mês, o Bitcoin Cash aposta agora na ampliação da acessibilidade e no fortalecimento de sua proposta como alternativa eficiente para transferências, microtransações e pagamentos globais. A integração com identidades digitais não apenas expande a base de usuários, mas também posiciona o BCH como um ativo preparado para maior adoção no ambiente Web3.

Com a iniciativa dos domínios .BCH, usuários e empresas passam a dispor de ferramentas mais práticas para transacionar criptoativos e criar identidades descentralizadas, o que reforça ainda mais a infraestrutura robusta do Bitcoin Cash e seu potencial de valorização.

Após o anúncio de uma pausa nas tarifas comerciais pelos Estados Unidos, o ativo reagiu positivamente, subindo 10% e se aproximando da marca dos US$300. Embora ainda enfrente resistências técnicas e pressão vendedora, conforme indica o indicador Chaikin Money Flow (CMF), a melhora no sentimento de mercado abre espaço para uma recuperação mais consistente, especialmente se o CMF ultrapassar a linha zero.

Por essas razões, escolhemos o Bitcoin Cash (BCH) como uma das nossas principais apostas para o mês de maio, combinando fundamentos sólidos, avanços tecnológicos recentes e forte potencial de valorização no curto e médio prazo.

Litecoin (LTC)

O Litecoin (LTC) é uma criptomoeda criada em 2011 por Charlie Lee, ex-engenheiro do Google, com a proposta de ser uma alternativa mais rápida e prática ao Bitcoin, frequentemente apelidado de "Prata Digital" em comparação ao "Ouro Digital" do BTC. Desenvolvido para uso diário, o Litecoin oferece confirmações de transações em cerca de 2,5 minutos, quatro vezes mais rápido que o Bitcoin, além de taxas mais baixas.

Com foco em transferências rápidas, pagamentos e microtransações, o LTC construiu uma rede sólida, presente em mais de 2.000 estabelecimentos ao redor do mundo. Sua alta liquidez e tradição reforçam sua posição como uma solução prática no mercado cripto.

Recentemente, o Litecoin voltou aos holofotes após a aprovação, pela SEC dos Estados Unidos, de uma proposta de ETF à vista apresentada pela Canary Capital, um movimento que pode tornar o LTC o terceiro criptoativo a conquistar um ETF no país, depois de Bitcoin e Ethereum. 

Impulsionado por essa notícia, o portal ABC Money destacou a valorização do LTC, que saltou de US$77 para a faixa entre US$82 e US$85, com investidores de olho no rompimento da resistência técnica em US$ 85,19. As projeções mais otimistas apontam para a possibilidade de o ativo atingir US$100 ou até mesmo ultrapassar US$130 já em maio.

Além disso, métricas on-chain apontam para um aumento consistente na atividade de endereços e no volume de transações, fortalecendo a perspectiva de recuperação para o segundo trimestre. Com fundamentos sólidos, adoção crescente e novos catalisadores no horizonte, o Litecoin se destaca como uma das apostas mais promissoras para maio. O patamar atual de preços oferece um ponto de entrada estratégico para quem busca potencial de valorização no curto e médio prazo.

Dogecoin (DOGE)

O Dogecoin (DOGE) é uma memecoin, mas que rapidamente ganhou protagonismo no mercado cripto. Embora não seja um fork direto do Bitcoin (BTC), deriva de forma indireta: originou-se do Litecoin (LTC), que por sua vez é baseado no código do Bitcoin. Assim, o DOGE carrega o DNA do BTC, preservando características essenciais como a descentralização e o mecanismo de prova de trabalho (Proof of Work - PoW).

Lançada em 2013 como uma brincadeira inspirada no meme do cachorro Shiba Inu, a Dogecoin construiu uma comunidade forte e se consolidou como ferramenta prática para microtransações, gorjetas online e pagamentos rápidos, combinando leveza e alta liquidez. 

Nos últimos meses, a Dogecoin voltou a ganhar destaque com o movimento de grandes gestoras como Rex Shares, 21Shares, Bitwise e Grayscale, que apresentaram propostas para lançar ETFs da memecoin. A Grayscale já converteu seu Dogecoin Trust em pedido formal de ETF, com decisão da SEC prevista para 21 de maio, o que poderá ampliar significativamente a exposição institucional ao ativo.

Além disso, no cenário corporativo, a Coeptis Therapeutics anunciou fusão com a mineradora Z Squared, visando criar a maior empresa pública dedicada à mineração de Dogecoin nos EUA, refletindo o interesse crescente de companhias tradicionais em ativos digitais como o DOGE. Em paralelo, empresas como Neptune Digital Assets e Spirit Blockchain Capital também aumentaram suas alocações no ativo.

No campo técnico, o ativo registra alta: valorizou 3,89% em quatro dias consecutivos entre 21 e 25 de abril, com volume intradiário de US$1,66 bilhão. Indicadores como MACD e RSI reforçam o viés otimista no curto prazo, com alvos apontando para US$0,20 caso se mantenha acima de US$0,18.

Diante do fortalecimento de sua infraestrutura, da possibilidade de novos fluxos institucionais via ETFs e da melhora no cenário técnico, o Dogecoin se destaca como uma escolha estratégica para maio. Mesmo sendo uma memecoin, seu apelo popular e crescente integração com o mercado tradicional o tornam um ativo relevante no portfólio de quem busca oportunidades no universo cripto.

Pax Gold (GOLD)

O PAX Gold (PAXG) é um ativo digital que reúne o melhor de dois mundos: a segurança do ouro físico e a praticidade do universo cripto. Emitido pela Paxos Trust Company, cada token é lastreado em uma onça troy de ouro real, armazenado em cofres altamente seguros. Com isso, investidores podem acessar a proteção tradicional do ouro sem prescindir da liquidez e da agilidade proporcionadas pela blockchain.

Nos últimos meses, o ambiente macroeconômico mudou significativamente: as tensões geopolíticas se intensificaram, a volatilidade aumentou e o mercado passou a buscar ativos defensivos. O ouro, tradicional porto seguro, ultrapassou a marca dos US$3.200, enquanto o Bitcoin, historicamente visto como um ativo de risco, começou a adotar um comportamento mais próximo ao do metal precioso.

Diante dessa nova dinâmica, escolhemos incluir o PAX Gold entre nossas principais apostas para maio. Optamos por um ativo tokenizado e lastreado em ouro para capturar essa mudança no comportamento dos investidores, que agora buscam segurança sem sair do ecossistema blockchain. O PAXG oferece essa ponte perfeita: combina a estabilidade do ouro com a flexibilidade e a inovação da Web3.

Refletindo essa tendência, a Bitget Wallet passou recentemente a oferecer suporte para negociações à vista e de futuros de PAXG, ampliando ainda mais o acesso ao ativo. Iniciativas como essa demonstram que a tokenização de ativos reais está se consolidando como uma das grandes tendências para os próximos ciclos do mercado.

Em um cenário de incertezas e de crescente correlação entre Bitcoin e ouro, apostar no PAX Gold é uma decisão estratégica para quem busca proteção e, ao mesmo tempo, quer manter-se exposto às inovações do mercado cripto.

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Autor
Taiamã Demaman
Economista especializado em Web 3.0, é Líder de Pesquisa na Coinext.
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