Melhores criptomoedas para junho de 2025

Descubra as altcoins mais promissoras para junho de 2025 além do Bitcoin, com foco em Ethereum, AAVE, Uniswap, Cardano e Polkadot.

Taiamã Demaman
Última atualização:
29/5/2025
Criptomoedas
Compre bitcoin e criptomoedas com bonus

Ao compilar a lista mensal das melhores criptomoedas, decidimos destacar projetos com potencial específico de valorização no cenário atual. Embora o Bitcoin continue forte, alcançando recentemente US$111,8 mil, ele já domina muitas carteiras e sua trajetória é amplamente acompanhada. Por isso, não o incluímos nessa lista e focamos em ativos que podem se beneficiar de eventos técnicos recentes, como o upgrade Pectra no Ethereum.

A dominância do ETH frente às demais criptomoedas voltou a crescer, e o ativo rompeu a resistência histórica de US$1.700. Com isso, selecionamos tokens integrados a esse novo momento do Ethereum — projetos com protagonismo crescente no universo DeFi, soluções de escalabilidade ou influência na governança, e que podem se destacar nos próximos ciclos do mercado

Qual o cenário geral para altcoins?

A dominância do Bitcoin termina maio próxima das máximas do ano, testando suportes em 63,8%, o que pode abrir espaço para um movimento rotacional em direção às altcoins, especialmente se o BTC mantiver a estabilidade entre US$106 mil e US$110 mil, com baixa volatilidade. Entretanto, o cenário é binário: a perda da faixa de US$101 mil no BTC, combinada com uma queda da dominância abaixo de 62,58%, pode reverter o movimento e desencadear correções acentuadas nas altcoins.

Junho começa com o Ethereum novamente no centro das atenções. Em 7 de maio, foi implementado o aguardado upgrade Pectra, a maior atualização desde o “The Merge”, em 2022. Entre os avanços estão melhorias no staking, redução de custos operacionais e ganhos substanciais em escalabilidade, marcando uma nova fase de maturidade técnica para a rede.

Quais as melhores criptomoedas para junho de 2025?

Nesta seleção, reunimos as criptomoedas mais promissoras do mês, de blockchains consolidadas como Ethereum e Cardano até líderes em DeFi como Aave e Uniswap, além de soluções inovadoras como Polkadot. Confira os destaques e entenda por que esses ativos merecem atenção agora. Confira:

Ethereum (ETH)

O Ethereum é a principal plataforma de contratos inteligentes do mercado cripto. Desde seu lançamento em 2015, consolidou-se como a base da maioria dos dApps, protocolos DeFi e NFTs, liderando a inovação do setor. Em junho, volta ao centro das atenções com a chegada do upgrade Pectra, implementado no dia 7 de maio.

Essa atualização é considerada o maior avanço desde o The Merge, em 2022, marcando uma nova fase de maturidade técnica. Segundo Matt Hougan, CIO da gestora Bitwise, as mudanças do Pectra despertaram novo interesse institucional, ao reunir escalabilidade, segurança e eficiência em um só pacote.

Entre as novidades, destaca-se a abstração de contas (EIP-7702), que permite pagar taxas com tokens diferentes do ETH, facilitando o uso de dApps por novos usuários. Já os super-validadores (EIP-7251) aumentam o limite de staking de 32 para 2.048 ETH por operador, tornando o sistema mais atrativo para grandes investidores e aumentando a eficiência da rede.

O upgrade também dobrou a capacidade de dados por bloco, reduzindo custos e impulsionando soluções de segunda camada (Layer 2).

A atualização coincidiu com o início das negociações da BlackRock com a SEC para incluir funcionalidades de staking em seus fundos vinculados ao Ethereum, conforme antecipado no relatório do Ethereum de 2024 produzido pela Coinext Research. Com isso, a dominância do ETH frente às altcoins rompeu a resistência dos 22,73%.

Com esses avanços técnicos, que tendem a fortalecer o interesse institucional, o Ethereum opera em uma zona decisiva. Se romper US$2,7 mil, o ativo pode buscar os US$2,8 mil como principal resistência ao longo do mês. Já a consolidação entre US$2,3 mil e US$2,7 mil mantém o cenário neutro, mas com viés construtivo. A perda dos US$2,3 mil, no entanto, pode abrir espaço para recuos até US$2,1 mil. Ainda assim, com fundamentos sólidos e dinâmica técnica favorável, o Ethereum apresenta amplo espaço para valorização médio e longo prazo.

AAVE (AAVE)  

Entre os protocolos de finanças descentralizadas mais consolidados da rede Ethereum, a Aave volta ao radar dos investidores com força em junho. Lançado em 2017, o projeto permite que usuários emprestem e tomem emprestado criptoativos de forma automatizada e sem intermediários, um modelo que combina eficiência com segurança por meio de contratos inteligentes.

Com cerca de US$22 bilhões em valor total bloqueado (TVL), segundo dados da DeFiLlama, a Aave ocupa a segunda posição entre os maiores protocolos da Ethereum, o que evidencia a confiança institucional e a robustez do seu ecossistema.

Recentemente, a Aave Labs deu mais um passo estratégico ao anunciar uma parceria com a Ant Digital Technologies para criar um mercado de ativos do mundo real (RWAs) na blockchain. A iniciativa, desenvolvida dentro da plataforma institucional Horizon, permitirá que usuários qualificados emprestem stablecoins utilizando ativos tokenizados como garantia, um avanço importante rumo à adoção institucional das finanças descentralizadas.

Esse movimento já começa a refletir nas métricas de mercado. A carteira institucional 0x372c, conhecida no ecossistema Ethereum, adquiriu mais de 18 mil tokens AAVE, movimentando cerca de US$ 5 milhões, um sinal claro de confiança no potencial do ativo.

Do ponto de vista técnico, o token AAVE está testando uma zona crítica entre US$240 e US$280. Em caso de rompimento, analistas como CW e CryptoBullet projetam um avanço para US$400, com possível extensão até sua máxima histórica de US$666,86, registrada em 2021.

Diante desse conjunto de fundamentos sólidos, expansão institucional e sinais técnicos consistentes, AAVE se consolida como uma das escolhas mais promissoras para junho, com alto potencial de valorização e protagonismo no novo ciclo das finanças tokenizadas.

Uniswap (UNI)

Pilar do ecossistema DeFi, a Uniswap foi lançada em 2018 na rede Ethereum e rapidamente se tornou uma das exchanges descentralizadas (DEX) mais influentes do setor. Seu diferencial foi introduzir o modelo de Automated Market Maker (AMM), substituindo o tradicional livro de ordens por algoritmos de precificação baseados em liquidez. 

Essa inovação eliminou intermediários e facilitou a criação de pools de liquidez, permitindo negociações eficientes, seguras e descentralizadas entre pares de tokens.

Com o lançamento do token UNI em 2020, por meio de um airdrop histórico, a Uniswap deu início à sua governança descentralizada, tornando os próprios usuários responsáveis por decisões estratégicas dentro do protocolo. Desde então, o projeto não parou de evoluir, tornando-se referência em volume de negociações e em inovação estrutural.

Em 2024, a Uniswap deu um passo ousado rumo à escalabilidade com o lançamento da Unichain, sua própria Layer 2 construída sobre a Superchain da Optimism. 

A nova blockchain promete blocos com tempo de apenas 1 segundo — com perspectiva de alcançar 200ms no futuro —, além de redução de taxas em até 95% e uma arquitetura modular que reforça segurança e desempenho. Com isso, o token UNI passou a ter papel duplo: permanece ativo na governança da Ethereum e agora também funciona como instrumento de validação e staking na nova infraestrutura.

O impacto já aparece nos números. Segundo a DeFiLlama, a Uniswap movimentou mais de US$73 bilhões em maio, superando em mais de 30% o volume de abril. No campo técnico, o UNI é negociado na faixa de US$6,50, e analistas acompanham de perto a possível retomada até os US$19,24, máxima de novembro de 2023.

Diante da adoção crescente, melhorias técnicas e relevância institucional, a Uniswap entra na nossa lista de criptomoedas mais promissoras para junho, com potencial real de valorização no curto e médio prazo.

Cardano (ADA)

A Cardano (ADA) retorna ao radar dos investidores como uma das apostas mais sólidas para junho. Desenvolvida com base em rigor acadêmico e revisão científica, a blockchain de terceira geração liderada por Charles Hoskinson — também cofundador do Ethereum — foca em escalabilidade, segurança e sustentabilidade, pilares que sustentam sua proposta como infraestrutura global para contratos inteligentes e dApps.

Lançada oficialmente em 2017 pela IOHK (Input Output Hong Kong), a Cardano se diferencia por adotar um modelo de consenso em Proof of Stake (PoS) altamente eficiente, que reduz o consumo energético sem comprometer a segurança. Seu compromisso com a inclusão financeira e governança descentralizada também a coloca em uma posição estratégica no longo prazo.

O otimismo recente sobre o projeto ganhou força após a Grayscale Investments apresentar um pedido de ETF à vista de ADA, com chances de aprovação saltando de 10% para 55%, segundo a plataforma Polymarket. A perspectiva de exposição institucional cria uma nova narrativa de valorização para o ativo, especialmente após os sucessos dos ETFs de Bitcoin e Ethereum.

A atividade na rede também tem aumentado. Dados do Cardanoscan mostram um crescimento de 30 mil para 50 mil transações diárias em apenas duas semanas de maio. Além disso, a ADA superou o Ethereum em commits no GitHub, com mais de 21 mil atualizações nos últimos 12 meses, uma métrica clara de engajamento técnico e inovação contínua.

Do ponto de vista gráfico, a ADA rompeu uma formação de base arredondada, indicando potencial de continuação de alta. De acordo com o The Coin Republic, os próximos alvos técnicos estão entre US$1,10 e US$1,48, caso o volume se mantenha forte e o sentimento positivo persista.

Diante desse cenário, Cardano se destaca pela robustez técnica, crescimento de adoção e sinalização institucional, sendo uma escolha estratégica para junho e para o médio prazo.

Polkadot (DOT)

A Polkadot (DOT) segue reforçando seu protagonismo entre os projetos de terceira geração da blockchain. Criada por Gavin Wood, cofundador da Ethereum, a rede tem como missão conectar blockchains independentes, chamadas de parachains, dentro de um ecossistema unificado, escalável e verdadeiramente interoperável.

Mais do que um projeto técnico, Polkadot vem se destacando como peça estratégica para a construção da Web3, ao oferecer infraestrutura robusta, segurança de alto nível e flexibilidade para múltiplos casos de uso.

Em maio, o projeto avançou mais uma casa ao anunciar uma parceria entre a Web3 Foundation e a Asphere, braço corporativo da Ankr, para o lançamento de uma solução de rollups sem código. A ferramenta, compatível com Ethereum e voltada para DeFi, jogos, NFTs e DAOs, permite que qualquer empresa ou desenvolvedor crie rollups personalizados com poucos cliques, sem necessidade de programação. Isso reduz as barreiras técnicas e acelera a adoção de novas aplicações dentro da rede.

A combinação de templates prontos, suporte contínuo e infraestrutura gerenciada representa um divisor de águas no caminho da escalabilidade e da inclusão de novos participantes no ecossistema Polkadot.

No aspecto técnico, DOT voltou a apresentar sinais de recuperação. Segundo o Analytics Insight, o ativo está cotado próximo dos US$4,58, com suporte firme em US$4,50 e resistências importantes nas faixas de US$ 5,50 e US$ 6,00. As projeções para 2025 apontam para um possível avanço até US$10,85, o que representaria uma valorização superior a 100% caso os níveis-chave sejam rompidos.

Diante de fundamentos sólidos, inovação contínua e potencial técnico relevante, Polkadot se posiciona como uma das apostas mais promissoras para junho, especialmente para quem busca exposição a um ecossistema focado em interoperabilidade e desenvolvimento Web3.

Abra sua conta e compre seu primeiro Bitcoin em 5 minutos. A partir de R$10.
coinext app storecoinext play store
4,7
100 mil+ downloads
Tags deste artigo
No items found.
Autor
Taiamã Demaman
Economista especializado em Web 3.0, é Líder de Pesquisa na Coinext.
Mais nesta categoria