O que é Metaverso? Entenda o significado, como entrar no Metaverso e quais as principais moedas relacionadas a esse universo para investir.
O Metaverso é um ambiente digital imersivo que integra tecnologias como realidade aumentada, realidade virtual, blockchain e criptomoedas para recriar experiências da vida real no mundo virtual. Nele, é possível socializar, trabalhar, investir, jogar e explorar novas oportunidades, unindo físico e digital.
Nos últimos anos, tem atraído empresas, investidores e entusiastas de tecnologia, transformando setores como entretenimento, educação, finanças e moda.
Continue lendo para entender como funciona o Metaverso, seus usos reais e o impacto nas oportunidades de negócios e investimentos.
O Metaverso é um ecossistema virtual expansivo e interconectado que reúne diferentes ambientes digitais imersivos, permitindo que pessoas de qualquer lugar do mundo interajam, trabalhem, negociem e socializem em tempo real. Ele combina elementos do mundo físico com o digital, criando uma experiência híbrida onde as barreiras geográficas deixam de existir.
Na prática, o Metaverso utiliza realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR), blockchain e outras tecnologias para oferecer um espaço onde é possível:
Tudo acontece de forma interativa, com avatares e objetos digitais que simulam aspectos do mundo real, mas com a liberdade e o alcance ilimitados do ambiente online. O principal objetivo do Metaverso é proporcionar uma interação segura, democrática e interconectada entre pessoas e o mundo virtual.
Mais do que apenas uma “rede social 3D” ou um “jogo”, ele representa uma nova camada da internet, muitas vezes chamada de Web3, onde propriedade digital, economia virtual e interação social se unem para criar oportunidades inéditas para indivíduos e empresas.
A inspiração para o conceito moderno vem de obras como Snow Crash (Nevasca), romance de Neal Stephenson publicado em 1992, no qual as pessoas exploram um universo digital por meio de avatares. Hoje, essa visão deixou de ser ficção e está se tornando realidade, impulsionando inovações que prometem transformar nossa forma de viver, trabalhar e se conectar.
O Metaverso funciona com o objetivo de oferecer experiências digitais imersivas, onde as pessoas podem interagir, trabalhar, negociar e se divertir como se estivessem no mundo real, mas dentro de um ambiente totalmente virtual. Para isso, diferentes tecnologias trabalham de forma integrada, criando um ecossistema descentralizado, seguro e dinâmico.
Podemos dizer que seu funcionamento é baseado em alguns pilares principais:
Os NFTs funcionam como certificados digitais únicos e são elementos essenciais para garantir a propriedade dentro do metaverso. Eles podem representar terrenos virtuais, roupas e acessórios de avatares, ingressos para eventos, obras de arte digitais e outros itens exclusivos.
Cada ambiente pode ter seus próprios NFTs, negociados tanto em marketplaces próprios quanto em plataformas abertas, permitindo que usuários comprem, vendam e colecionem ativos digitais.
Inspirada nas finanças descentralizadas (DeFi), a governança do metaverso é baseada na participação ativa dos usuários. Eles podem votar em mudanças nas regras, no desenvolvimento de novas funcionalidades e na gestão da economia interna.
Isso garante que as decisões sejam coletivas e transparentes, sem depender de uma única entidade controladora.
Toda a economia do metaverso é sustentada por protocolos de blockchain, que garantem a segurança das transações e a autenticidade dos ativos digitais. A criptografia protege dados e garante que as trocas e ações dentro desse ambiente ocorram de forma segura e eficiente.
O metaverso utiliza realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR) para criar ambientes altamente interativos e realistas.
Isso permite que usuários participem de reuniões, shows, jogos e atividades educacionais com sensação de presença física, mesmo estando a quilômetros de distância.
Além dos NFTs, o metaverso também utiliza criptomoedas como meio de pagamento universal. Com elas, é possível comprar terrenos, pagar por serviços, investir em ativos digitais ou transferir valores entre diferentes mundos virtuais.
A tendência é que no futuro diferentes metaversos sejam interoperáveis, permitindo que um avatar ou item adquirido em uma plataforma possa ser usado em outra. Isso amplia a utilidade dos ativos digitais e cria novas oportunidades de negócios, educação e entretenimento.
O metaverso já está impactando setores como entretenimento, moda, mercado imobiliário virtual, educação e até saúde, mostrando que o potencial dessa tecnologia vai muito além do mundo dos games.
Com a crescente busca pelo assunto, cada vez mais, as pessoas querem saber como entrar no Metaverso. Hoje em dia, existem iniciativas de reuniões, entrevistas, comemorações e eventos de vários tipos em ambientes digitais.
De uma forma bem prática, para participar do Metaverso é preciso realizar um login na plataforma desejada. Isso acontece da mesma forma que é possível ter acesso às redes sociais. A diferença é que essas plataformas permitem a utilização de tecnologias como a realidade aumentada para expandir as experiências.
As criptomoedas são fundamentais para quem deseja entrar neste universo. Muito dos ambientes que já existem utilizam esses tokens para pagamentos de taxas, seja para comprar um terreno ou mesmo para participar de eventos.
Além disso, é importante destacar que é uma tecnologia que muda está em crescimento. Estamos vendo marcas entrando no Metaverso e também cidades, como é o caso de Dubai, que lançou um plano para ser uma potencial também no Metaverso. Portanto, é de se esperar que, cada vez mais, seja mais fácil entrar no neste universo
Já entendemos o que é e como funciona o Metaverso, mas para desmistificar de vez esse conceito é preciso voltar um pouco no tempo e entender como a própria internet evoluiu até possibilitar o surgimento dessa nova era digital.
Ele é considerado por muitos especialistas o futuro da internet e da interação humana no ambiente online. Ele não surgiu do nada , é fruto de décadas de avanços tecnológicos e da transformação da chamada Web 3.0, a nova fase da rede. Para compreender seu papel, precisamos conhecer as etapas que vieram antes:
O Metaverso, portanto, não é apenas uma tendência, mas o próximo passo natural na evolução da internet, uma nova camada digital onde propriedade, interação e imersão se encontram para criar experiências inéditas e oportunidades reais.
Um metaverso totalmente desenvolvido ainda pode levar alguns anos para se concretizar, mas diversos benefícios e aplicações emergentes da tecnologia já começam a ser identificados. Ainda, existem uma série de desvantagens relacionadas ao metaverso, como:
Apesar de ainda estar em construção, o Metaverso já mostra inúmeros benefícios e aplicações práticas:
Explorar o espaço, escalar montanhas ou até estudar o interior de uma célula: o Metaverso promete tornar experiências únicas acessíveis a todos.
Pessoas antes limitadas por custos, distância ou deficiências poderão viver experiências antes inalcançáveis, como visitar locais distantes ou participar de laboratórios virtuais.
Permite interagir em tempo real com amigos, familiares e comunidades ao redor do mundo em ambientes imersivos.
Empresas, profissionais e até cidadãos podem criar, debater e testar projetos juntos em ambientes digitais realistas, reduzindo custos e acelerando a inovação.
Por outro lado, o Metaverso também apresenta desafios e limitações que não podem ser ignorados:
Pessoas com baixa alfabetização digital, deficiências auditivas ou visuais, ou que sofram de “enjoo de simulador” podem ter dificuldades em experiências totalmente imersivas.
Equipamentos como óculos de realidade virtual ainda são caros, o que pode criar desigualdade de acesso e excluir parte da população.
Assim como em outras tecnologias, há o risco de que apenas quem tem acesso a infraestrutura adequada possa realmente aproveitar o Metaverso, ampliando a diferença entre “incluídos” e “excluídos”.
Antes de listar as principais criptomoedas do Metaverso, é importante reforçar que este conteúdo não constitui uma recomendação de investimento. Cada decisão deve ser tomada com base em estudos sobre o mercado, análise do momento da moeda e, principalmente, alinhamento com seus objetivos e perfil de investidor.
Dito isso, vamos conhecer algumas das melhores opções de tokens relacionados ao Metaverso para quem deseja explorar esse setor em crescimento:
MANA é o token nativo do universo Decentraland, uma plataforma de realidade virtual onde usuários podem socializar, participar de festas, desafios, reuniões e até mesmo adquirir propriedades digitais.
A Decentraland é considerada uma das pioneiras na construção do Metaverso baseado em blockchain, combinando personalização de avatares com a integração de tokens não fungíveis (NFTs), criptomoedas e o modelo de jogo play-to-earn. Essa combinação coloca o projeto na vanguarda da inovação digital.
Para muitos investidores e entusiastas, MANA é a principal criptomoeda associada ao Metaverso, sendo referência quando o assunto é economia virtual.
SAND é o token nativo do universo The Sandbox, um dos metaversos mais populares e com proposta semelhante à do Decentraland. Dentro dele, os usuários podem criar experiências, socializar e principalmente negociar terrenos e ativos digitais em um ambiente totalmente imersivo.
Todas as transações dentro do The Sandbox são processadas na rede Ethereum, que garante segurança e transparência por meio de smart contracts. Isso assegura que a compra e a venda de terrenos virtuais, assim como outras negociações, ocorram de forma confiável e descentralizada.
Graças à sua forte comunidade e parcerias com grandes marcas, o SAND se consolidou como uma das criptomoedas mais relevantes do Metaverso, atraindo tanto jogadores quanto investidores em busca de novas oportunidades no ambiente digital.
AXS (Axie Infinity Shards) é o token de utilidade do jogo Axie Infinity, considerado um dos maiores sucessos do universo de games blockchain. Classificado como um utility token, o AXS foi criado para funcionar como a unidade monetária dentro do jogo, permitindo que os usuários participem da governança, realizem transações e recebam recompensas.
Graças ao modelo play-to-earn, o Axie Infinity se tornou uma das principais portas de entrada para jogadores e investidores no mundo dos criptoativos e do Metaverso, consolidando o AXS como uma das criptomoedas mais relevantes desse ecossistema.
Para quem deseja se aprofundar nesse token e entender seu potencial dentro do mercado de games e do Metaverso, preparamos um vídeo detalhado sobre o AXS. Confira a seguir:
Illuvium (ILV) não é exatamente uma criptomoeda criada para ser uma moeda exclusiva do Metaverso, mas sim o token nativo de um dos jogos blockchain mais promissores da atualidade: Illuvium. Dentro do ecossistema do jogo, o ILV é utilizado para diversas finalidades, como comprar e vender itens digitais, participar de atividades e recompensas no jogo e exercer funções de governança na plataforma.
Embora seu foco principal esteja no universo do próprio game, o ILV se conecta ao conceito de Metaverso por meio da integração entre jogos blockchain, NFTs e ambientes virtuais compartilhados. Isso faz com que, além de ser um ativo digital para jogadores, também seja considerado um token relevante para investidores que buscam exposição ao setor de games e ao crescimento do Metaverso.
MyNeighborAlice (ALICE) é um jogo blockchain que combina elementos de construção, exploração e interação social em um universo virtual encantador, com estética que lembra games casuais e acessíveis, mas sustentado por tecnologias avançadas do setor cripto.
Dentro desse mundo digital, os jogadores podem comprar terrenos, personalizar ilhas, criar objetos exclusivos e interagir com a comunidade, tornando a experiência imersiva e colaborativa. Para sustentar a economia interna do jogo, foi criado o token ALICE, que funciona como a moeda nativa do ecossistema. Ele é utilizado tanto para transações e trocas de ativos dentro da plataforma quanto para mecanismos de governança, permitindo que os detentores participem das decisões que moldam o futuro do jogo.
Graças a esse modelo, MyNeighborAlice não é apenas um game divertido, mas também um exemplo de como o Metaverso e a blockchain podem transformar experiências virtuais em ambientes econômicos sustentáveis e de investimento real.
The Graph (GRT) desempenha um papel essencial no ecossistema do metaverso, funcionando como a infraestrutura de indexação e consulta de dados em blockchain. Em um ambiente onde múltiplos mundos virtuais estão interconectados e geram enormes volumes de informações, é fundamental contar com uma tecnologia capaz de organizar e disponibilizar esses dados de forma rápida, segura e descentralizada.
Na prática, o The Graph permite que aplicações dentro do metaverso — como jogos, marketplaces de NFTs e plataformas sociais — acessem dados de blockchain em tempo real, sem a necessidade de servidores centralizados. Isso garante mais eficiência, transparência e confiabilidade, além de reduzir barreiras para desenvolvedores que querem construir novos projetos dentro desse universo digital.
Assim, o token GRT se posiciona como um ativo estratégico não apenas para quem acredita no futuro do metaverso, mas também para todo o setor de Web3, já que sua tecnologia é fundamental para o funcionamento de dApps, DeFi e ecossistemas virtuais imersivos.
As criptomoedas ligadas ao metaverso, como MANA, SAND, AXS, ILV, ALICE e GRT, se tornaram alternativas interessantes para investidores que desejam diversificar sua carteira cripto e se expor a um dos setores mais inovadores do mercado digital.
No entanto, antes de investir, é essencial avaliar se esses ativos estão alinhados ao seu perfil de investidor, seus objetivos financeiros e ao seu planejamento de longo prazo. O mercado de criptomoedas é altamente volátil e exige cautela, conhecimento e estratégia.
Outro ponto crucial na hora de investir no metaverso, é analisar o cenário de cada projeto, entendendo como cada token se posiciona dentro do metaverso, sua utilidade prática e o potencial de adoção futura. Essa visão ajuda a separar modismos passageiros de oportunidades reais.
Portanto, investir no metaverso pode sim representar uma oportunidade única de participar de uma revolução tecnológica e econômica, mas deve ser feito com responsabilidade, estudo e consciência dos riscos envolvidos.
