Confira como foi o rendimento das principais altcoins em 2020 e descubra se vale a pena investir nelas em 2021? Clique e saiba mais.
Até quem não está muito por dentro do mercado financeiro escutou a palavra Bitcoin em algum momento de 2020. O ano foi extremamente promissor para a moeda mas, ironicamente, o Bitcoin não foi a criptomoeda que teve o melhor desempenho do ano. Houve um boom de altcoins que originou uma série de novos projetos, que ganharam atenção da comunidade rapidamente e conseguiram se firmar no concorrido mercado de criptoativos.
O que você vai ver neste artigo?
Vamos lá?
2020 contou com fenômeno de alta valorização das DeFi, finanças descentralizadas, uma consequência direta do aumento da busca por liquidez, causada pela crise generalizada que a pandemia do Covid-19 trouxe. As altcoins começaram o ano com um valor de 2 bilhões de dólares em termos de Market Cap (capitalização de mercado), e terminaram o ano ultrapassando a marca dos 12 bilhões de dólares, com um crescimento de 600% nesse ano.
Alguns especialistas ainda afirmam que em breve entraremos em uma temporada de valorização massiva de altcoins, conhecida como Alt Season. Wellington Silva, trader e idealizador do projeto WS Trader afirmou que essa valorização pode estar associada à um amadurecimento da comunidade e a uma maior aceitação das critpos:
“Acredito que estamos próximos de uma alt season, porque as altcoins romperam resistências e apresentaram pontos de suporte nunca ou pouco vistos no passado. Agora temos um mercado muito mais maduro, com muito mais volume.”
Há também aqueles que acreditam que a alta das altcoins está relacionada à alta do Bitcoin, uma vez que, historicamente, as altcoins apresentaram um bom desempenho após um pico do BTC.
O trader conhecido como Salsa Tekila afirmou que se o Bitcoin continuar a subir, o capital poderia girar de volta para as altcoins: “Quanto mais alto o preço do BTC, mais atraentes as altcoins se tornam".
Com isso, tivemos alguns comportamentos surpreendentes das altcoins em 2020, sendo valorizadas juntamente do Bitcoin, e chamando muito a atenção dos investidores. Uma carteira diversificada pode significar mais lucros ao final da estratégia de investimento.
A Ethereum é a segunda maior criptomoeda em termos de capitalização do mercado. Em 30 de julho, a moeda completou 5 anos de existência e mais que dobrou seu Market Cap desde o começo do ano, mesmo com a quebra brusca de quase 50% no seu preço que aconteceu em março por conta da pandemia.
Na verdade, o que fez a Ethereum valorizar tanto este ano foi justamente a crise causada pelo Covid-19. Como foi dito acima, em um cenário de crise o mercado tende a exigir maior liquidez e crédito, em meio a tudo isso, o segmentos de stablecoins e DeFi apresentaram um forte crescimento, e ambos têm seus principais tokens interdependentes da blockchain da Ethereum.
Além disso, especialistas afirmam que os sinais da rede são positivos e a segurança da rede Ethereum está registrando sua alta histórica. Os mineradores da Ethereum utilizam equipamentos sofisticados para manter as redes seguras e usam mineração Proof of Work, ou seja, à medida que a segurança da moeda é reconhecida pela comunidade e ganha confiabilidade, seu preço também subirá.
Este ano a Ethereum ainda passou por mais uma fase da sua atualização, chamada de Ethereum 2.0 (ETH 2.0) ou ”Serenity”. Nesta nova versão a blockchain da Ethereum será atualizada para solucionar alguns problemas e limitações que a rede tinha, mantendo todas as suas características principais de uma rede descentralizada.
Uma dessas limitações que a ETH 2.0 se propõe a solucionar é a falta de escalabilidade, uma vez que a o blockchain atual da Ethereum só consegue processar 15 transações por segundo (TSP), o que combinado com o boom das DeFi e aumento da demanda, resulta em um congestionamento da rede. Tal congestionamento prejudica a experiência do usuário que precisa enfrentar longos períodos de espera e altas taxas de transação. Com a Ethereum 2.0, espera-se que a rede processe até 10 mil transações por segundo.
O projeto da Ethereum 2.0 foi dividido em 4 etapas, tendo a Fase 0 ocorrido em 1 de dezembro de 2020, e o restante das fases têm previsão para terminarem no final de 2021 ou início de 2022.
Em janeiro de 2020 a moeda valia R$639,00, US$ 120,26, e terminou o ano valendo R$3.891,00, US$ 732,27, no dia 31 de dezembro. A mínima da moeda foi de R$ 593,00,equivalente a US$ 111,60, no dia 11 de março e sua máxima em 2020 foi de R$3.939,00, US$ 741,31, no dia 29 de dezembro. Atualmente a moeda está em torno de R$ 5.179,00, ou seja, US$ 974,67.
Veja abaixo o gráfico retirado da Cointelegraph com o comportamento do preço da Ethereum no ano de 2020 em reais e seu volume de vendas.
Os especialistas acreditam que sim, já que o potencial da ETH foi pouco explorado em 2020 e ainda há muito para ser aproveitado, especialmente com o lançamento da ETH 2.0 caminhando em 2021.
Além disso, a alta do Bitcoin, impulsionado dentre outros fatores pelo halving que a moeda passou esse ano, pode ser responsável por desencadear uma alta da Ethereum também. De acordo com o executivo e sócio do Fundo de Investimentos Place Holder Chris Burniske, a ETH possui chances de ser cotada em US$ 7.500 em 2021, o equivalente a a R$ 39.615,00 na cotação atual do dólar, à medida que o Bitcoin for cotado em US$ 50.000.
A revista Exame entrevistou Theodoro Fleury, gestor da QR Asset Management, pertencente à holding QR Capital, para saber qual era sua aposta de altcoins para 2021. O expert acredita que, com o aumento da entrada do mercado institucional nos criptoativos, a maior escassez do BTC provocada pelo halving que ocorreu em maio e o lançamento da ETH 2.0, a Ether será uma das moedas mais valorizadas de 2021.
“Em um universo de mais de cinco mil criptoativos, como o que temos hoje em dia, fica difícil escolher um único vencedor. Mas vemos um potencial grande no Ether para 2021, ainda mais depois de o ETH 2.0 finalmente sair do papel. Acredito que o desenvolvimento das aplicações de finanças descentralizadas (DeFi) ainda esteja apenas no início, e 2021 pode ser um ano de grande crescimento para esse setor como um todo, consequentemente, para o Ethereum também.”
O Litecoin (LTC) é uma criptomoeda que foi lançada em 2017, inspirada e muito próxima tecnicamente do Bitcoin. A ideia central do projeto foi construir uma alternativa mais rápida e acessível do que o BTC. As principais diferenças entre o LTC e BTC é o tempo de transação, que no LTC ocorre instantaneamente e de custo quase zero, mais rapidez para adicionar um novo bloco à blockchain (2,5 minutos contra 10 minutos do BTC) e o uso de tecnologia de Prova de Trabalho (Proof of Work).
O Litecoin está entre as 10 maiores altcoins em valor de mercado, ocupando o quinto lugar em termos de Market Cap, com um valor acumulado de mercado girando em torno de 10,18 bilhões de dólares.
Os investidores que são a favor do Litecoin costumam ter essa posição por afirmar que é uma moeda mais escalável que o Bitcoin ou a própria Ethereum, por exemplo.
Começando o ano em torno de US$ 41,00, R$ 217,86, no primeiro trimestre de 2020, o LTC subiu para US$ 83,69 no segundo trimestre, equivalente a R$ 444,70, assim como foi em 2019. Assim como as outras altcoins, o LTC não passou batido da “Quinta-feira Negra” e também viu seu preço ser afetado pela pandemia, caindo para US$25,57 no dia 12 de março, aproximadamente R$ 135,87.
A alta de outubro e novembro do Bitcoin também impulsionou a valorização do Litecoin, que subiu 8,61% neste período.
Já em dezembro, na primeira quinzena, o Litecoin foi a moeda que mais valorizou, superando até mesmo o Bitcoin. De acordo com a previsão do trader e contribuidor CNBC, Cheds, feita dia 17 de dezembro, o LTC também surfou a onda do BTC e ele disse que não se surpreenderia se a moeda batesse os R$715,00. Concordando com ele, outro trader, conhecido como Mento, foi ainda mais otimista e acredita que a moeda pode bater R$ 760,00. “É possível que vejamos uma leve correção para os US$ 93 antes que a LTC dispare para a zona dos US$ 150.”
Ambos acertaram nas previsões, como você vai conferir agora o desempenho da moeda em 2020.
No dia 1 de janeiro de 2020 o LTC girava em torno de R$ 159,70, equivalente a US$30,15 e fechou o ano valendo R$ 655,22, aproximadamente US$123,55. Atualmente está valendo R$ 796,09, equivalente a US$ 150,27, tal como previa os traders Cheds e Mento.
Observe no gráfico abaixo o desempenho do LTC em 2020 em reais.
Uma das principais vantagens de se investir no Litecoin é o seu valor, bem mais acessível que o do Bitcoin por exemplo, e o tempo de transação ser consideravelmente menor, já que cada bloco é verificado a cada dois minutos e meio, quatro vezes mais rápido que do Bitcoin.
Além disso, a moeda é capaz de processar 56 transações por segundo mesmo nos horários de pico. Pela sua rapidez e facilidade nas transações, alguns especialistas apontam que o LTC é um investimento mais prático para compras no varejo, uma vez que garante que os comerciantes obtenham a confirmação de seus pagamentos o mais rápido possível. A moeda pode ser usada em pequenas casas e lojas, o rápido crescimento do mercado, oferecendo cada vez mais opções de pagamento por LTC, pode impulsionar o crescimento da moeda para o público em geral.
O Bitcoin Cash (BCH), um hard fork da blockchain do Bitcoin, ocupa o sétimo lugar na tabela de capitalização de mercado da Market Cap com um valor acumulado em torno de U$7,69 bilhões.
A moeda surgiu também para solucionar problemas do Bitcoin original, tais como a maior capacidade de lidar com transações a taxas mais baixas e confirmações mais rápidas, também sendo uma boa opção para resolver o problema de escalabilidade do Bitcoin.
Depois de enfrentar fortes quedas em 2018 e 2019, em 2020 o Bitcoin Cash voltou a encontrar estabilidade, tendo uma valorização de 72%.
O Bitcoin Cash (BCH), hard fork do Bitcoin, passou por seu primeiro halving em abril deste ano. Halving é o processo que uma criptomoeda sofre de redução pela metade na recompensa por bloco minerado. Assim como em maio aconteceria com o BTC, o BCH teve uma redução de 12,5 para 6,25 BCH por bloco minerado.
Quando acontece um halving, a oferta da moeda cai, ou seja, ela se torna mais escassa e consequentemente seu preço sobe. Geralmente, esse efeito de alta no preço da moeda costuma permanecer entre 6 e 16 meses após o halving. Com o Bitcoin Cash não foi diferente, a moeda operou com uma alta de 2,14% no dia, sendo negociada a US$ 263, aproximadamente R$ 1.397,48.
BCH iniciou o ano no preço de R$791,86, em 1 de janeiro de 2020, equivalente a US$ 149,03. E terminou o ano valendo R$1.801,27, US$ 338,99, no dia 31 de dezembro.
Atualmente a moeda vale R$2.141,98, US$403,11.
Sua máxima no ano foi de R$2.131,50 no dia 13 de fevereiro e sua mínima de R$ 775,58 no dia 11 de março, acompanhando o movimento das outras altcoins que também sofreram uma queda no começo da pandemia.
Acompanhe o desempenho em reais da cripto no gráfico abaixo, também retirado do portal Cointelegraph.
O preço do BCH é muito associado ao do BTC e por isso é natural que possa aproveitar o movimento de subida da moeda e também ser valorizada em 2021. O Bitcoin Cash é uma das moedas mais procuradas pelos investidores e tudo indica que essa realidade não irá mudar tão cedo.
Como dito acima, as perspectivas ainda são de alta para a moeda, uma vez que ainda está no período de sofrer as consequências de seu halving. Além disso, como ela acompanha a criptomoeda-mãe, que está em um movimento de alta, a tendência é que o BCH também estabilize na alta.
O que sabemos é que seu principal criador, Roger Ver, e sua equipe, são extremamente empenhados em provar que o Bitcoin Cash é uma solução melhor para pagamentos do que o Bitcoin original e tão ou mais segura quanto. Isso faz com que o Bitcoin Cash continue a chamar muita atenção das pessoas, seja positiva ou negativa. E já entendemos que quanto mais atenção uma altcoin tiver, maior é a chance dela ser ainda mais absorvida e utilizada pela comunidade, mantendo sua estabilidade. Para um investidor, é sempre importante acompanhar e entender como os forks do Bitcoin vão se desempenhar à medida que o mercado amadurece.
O Ripple (XRP) é um sistema de liquidação bruta, criada pela empresa Ripple Labs, mas que consegue funcionar sem ela, devido ao seu ledger compartilhado. Devido à sua velocidade de pagamento dentro da rede, estabilidade da tecnologia e à capacidade da moeda de servir como ponte, o Ripple tem sido cada vez mais adotado por bancos e redes de pagamento, como a UniCredit, a UBS e o Santander.
O ano da moeda Ripple foi um tanto quanto agitado, do terceiro trimestre de 2019 até o primeiro trimestre de 2020 o Ripple teve seu maior período de trimestres negativos consecutivos.
No dia 30 de abril a Ripple Labs, plataforma digital que vende a moeda XRP do sistema Ripple, anunciou que foi registrada uma queda de 87% nas vendas de XRP durante o primeiro trimestre de 2020, em comparação com o trimestre anterior. Esse declínio acentuado foi resultado de uma queda nas vendas institucionais diretas e de uma pausa contínua nas vendas de XRP para exchanges de criptomoedas. De acordo com o relatório oficial, a Ripple se concentrou apenas em vendas em grandes quantidades da XRP, conhecidas como OTC, em regiões estratégicas como Europa, Oriente Médio, África e Ásia.
Apesar dos pesares, o Ripple teve um desempenho muito bom em novembro, tendo sido a cripto com melhor desempenho no mês, totalizando ganhos de quase 170% no período. A moeda abriu o mês de novembro valendo US$0,23, no dia 24 de novembro chegou a custar US$ 0,72 e fechou o mês a US$0,65.
Para completar a cereja do bolo desse ano de altos e baixos para o Ripple, a moeda vem enfrentando um processo movido pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos que pode estar colocando em risco todo o futuro do projeto. O principal argumento da SEC contra a Ripple é que o XRP foi criada como um “título”, e por isso deveria ter sido registrado junto ao órgão governamental antes de ser disponibilizada para compra nos EUA. A consequência disso foi que, a quarta maior criptomoeda por capitalização de mercado caiu 24% em apenas 24 horas e algumas das principais exchanges retiraram o XRP de suas plataformas.
O preço da moeda no dia 1 de janeiro de 2020 era de US$0,19, equivalente a R$1,01, e fechou o ano valendo US$0,24, aproximadamente R$1,28. A máxima da moeda foi atingida no dia 24 de novembro, quando o XRP chegou a valer US$ 0,72, equivalente a R$3,84 e sua mínima foi de US$0,15, equivalente a R$0,80, no mesmo período de queda das outras altcoins, dia 15 de março, começo da pandemia.
Atualmente o preço do Ripple está em torno de US$ 0,23, equivalente a R$1,28.
Observe o gráfico do portal Cointelegraph com o desempenho da moeda durante o ano de2020. O gráfico está em reais!
Desde sua criação e lançamento o Ripple foi uma moeda controversa. Porém, a moeda conta com características que a conferem um bom potencial de alta e tem como investidores alguns bancos globais poderosos, além de empresas de auditoria. Há especialistas que afirmam que a moeda foi criada para ser integrada ao mercado financeiro tradicional.
Apesar de a empresa Ripple ter obtido um certo sucesso ao conquistar parceiros estratégicos importantes, ainda está longe de se tornar a principal plataforma para transferência de ativos, ainda mais agora sendo alvo de um processo da SEC. Por esta razão, alguns analistas afirmam que comprar XRP é um investimento de risco, assim como todas as outras criptos, mas que é importante para compor uma carteira de investimentos diversa.
Além disso, especialistas afirmam que ainda há chances do Ripple subir, porém dependerá de como a moeda sairá deste processo. Há ainda um número considerável de bancos e empresas internacionais utilizando o XRP, mas as soluções concorrentes também avançam.
Para fins especulativos ou para ganhos de curto e médio prazo, vale a pena o investimento. O Ripple possui alta volatilidade e tende a performar bem em ciclos de alta do Bitcoin, sendo bem possível ganhar dinheiro acompanhando as notícias da moeda e aproveitando para surfar os bons momentos.
O Tether (USDT) é uma moeda que chamamos de stablecoin, pois ela não é descentralizada como as demais altcoins e é lastreada em dólar, emitida pela iFinex. Por ser lastreada pelo dólar ela oscila muito pouco seu valor e é bastante utilizada por quem deseja realizar pagamentos, mas não quer se preocupar com variações.
O Tether é a terceira maior criptomoeda em Market Cap, com uma quantia de 21,84 bilhões de dólares e em número de adoção já supera o Bitcoin e Ethereum, provando que no mercado de moedas digitais nem tudo se resume ao preço da unidade.
Um estudo realizado pela LongHash, empresa especialista em analisar o mercado de criptomoedas, afirmou que a Tether foi a preferida de 2020. O analista Joe Wang afirmou que a moeda cresceu 300% em adoção da tecnologia por usuários do setor, fazendo 2020 um ano importante na história da Tether.
Ainda de acordo com Wang, outra coisa que favoreceu o aumento da adoção da moeda é o fato de que a Tether emite seus tokens USDT em várias redes de criptos, o que ajuda reduzir custos na emissão. A Ethereum e a Tron pro exemplo, também emitem USDTs. Além disso, a adoção principal da Tether tem sido vista em mercados emergentes, como a Ucrânia, Rússia e Venezuela, que também utilizam a moeda como reserva de valor.
Alguns especialistas afirmam que a Tether é um investimento arriscado justamente por não ser descentralizada e ter sua emissão controlada por uma empresa, a iFinex. Mas, mesmo assim a Tether demonstrou em 2020 que, em termos de stablecoins ela ainda é a principal e, de acordo com a pesquisa de LongHash, ainda não há uma critpto que se apresente como uma ameaça concorrente importante para a USDT.
Portanto, é necessário ficar atento à outros fatores das criptos além de preço, como adoção e usabilidade.
A Tether iniciou 2020 valendo aproximadamente US$1,00 equivalente a R$4,05 na época e fechou o ano valendo ainda US$1,00 que na cotação atual equivale a R$5,27. Atualmente o valor da Tether é de 1 dólar, equivalente a R$5,35.
A máxima que a moeda atingiu foi de US$1,03 no dia 11 de março, sendo a única moeda que valorizou no começo da pandemia, justamente por acompanhar o dólar.
O gráfico abaixo do portal Cointelegraph representa o valor da Tether em reais durante o ano de 2020.
Para aqueles que buscam estabilidade no mercado das criptos, investir na Tether (USDT) pode ser uma boa opção. Como seu preço é atrelado ao dólar, seu valor sempre será equivalente a US$1,00, podendo apresentar pequenas variações, quase mínimas, ideal para quem busca investimentos mais seguros a curto prazo.
Alguns experts preveem que o preço da USDT valorize apenas 2.55% em 5 anos, chegando a cotação máxima de US$1,03. Mas, mesmo que haja um alto volume de venda USDT e seu preço cair, a desvalorização não será tanta, uma vez que está ligada à moedas fiduciárias e robôs conseguem recuperar seu valor inicial. Por isso dificilmente ela perderá seu valor de mercado.
Porém, ela ainda é uma criptomoeda e está sujeita às movimentações do mercado das criptos. Por isso, o ideal é tentar comprar a moeda quando estiver abaixo de US$ 1,00 e vender quando estiver acima de R$1,00.
Após analisar o desempenho das principais criptomoedas de 2020, podemos concluir que 2021 será um ano emocionante para o mercado de criptoativos, onde veremos uma maior adoção das moedas e compreensão mais ampla de como elas podem trazer benefícios para as pessoas.
É certo que veremos as criptomoedas muito mais presentes e aceitas na comunidade, com grandes instituições, financeiras ou não, aderindo-as como uma forma de troca ou reserva de valor.
E ainda, como afirmaram diversas pesquisas e especialistas do ramo, estamos para vivenciar a “Alt Season”, ou seja, um período de valorização ainda maior das altcoins.
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Atenção: este artigo não é uma recomendação de investimento. Use apenas como um conteúdo para te ajudar a tomar uma decisão. Avalie seus investimentos de acordo com seus próprios critérios, disposição a risco e análises.