Afinal, Bitcoin é investimento? Vale a pena investir? Descubra mais sobre sobre essa criptomoeda e como começar a investir. Confere aqui!
Uma boa parte dos investidores varejistas conheceu o Bitcoin durante a alta de 2017 ou de 2020/2021, em que o preço atingiu o seu maior valor histórico e acabou gerando grandes lucros para os holders, principalmente os iniciais.
Podemos dizer que a nova máxima histórica do Bitcoin, que ocorreu em 2020 e 2021 teve um cenário diferente da de 2017. Apesar de termos constatado uma grande entrada de investidores no mercado neste período, especialistas afirmam que o perfil dos investidores que entraram nesta última grande subida do Bitcoin já é mais maduro do que os que entraram na alta de 2017. Isso contribui para a construção de um mercado mais sólido e antifrágil.
Mas será que depois de toda essa movimentação, ainda vale a pena investir em Bitcoin?
Confira o que vamos abordar no artigo de hoje:
Dizer que o Bitcoin é um ótimo investimento requer alguns bons argumentos, para deixar claro o porquê disso. Sabemos que algumas características da moeda a tornam única e, do ponto de vista lógico, um investimento com alta possibilidade de retornos. Alguns exemplos dessas características podem ser sua volatilidade, sua escassez, o fato de ser uma moeda deflacionária e com um sistema descentralizado, que tira o torna independente de um servidor central.
Vamos entender melhor como se deu o crescimento do Bitcoin ao longo dos anos e constatar porque ele é um bom investimento.
O Bitcoin foi a primeira criptomoeda a ser desenvolvida, em 2009, pelo criador divulgado com pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Em seu ano de criação, o Bitcoin não possuía valor, literalmente custava 0 dólares, pois não havia demanda pela moeda e a sociedade ainda não conhecia a tecnologia, logo possuía pouca, ou quase nenhuma adesão.
Com o passar dos anos, pouco a pouco, o Bitcoin foi se tornando mais conhecido e algumas pessoas começaram a comprar a moeda. Consequentemente, sua cotação de mercado também foi aumentando, bem como a sua aceitação
Ele aos poucos foi ganhando valor até o grande boom de 2017, com o preço batendo os US$ 20 mil. Depois houve uma queda de cerca de 80% antes de uma recuperação lenta no valor.
Além desta maior aceitação da moeda no mercado, e da entrada cada vez maior de investidores institucionais no universo das criptomoedas, existe um processo que padroniza a valorização do Bitcoin com o passar do tempo, conhecido como halving. Este é o processo que torna a moeda escassa e deflacionária, pois reduz a quantidade de unidades de Bitcoin que podem estar em circulação no mercado. Desde a sua criação, foi decidido que o Bitcoin seria uma moeda limitada e essa limitação ocorre por este processo.
O Halving, de maneira resumida, envolve o processo de mineração do Bitcoin. A mineração é a validação das transações que ocorrem na blockchain, que é feita por diversos servidores que ficam espalhados pelo mundo. Esses servidores são recompensados pelo trabalho de validação das transações e pelo empréstimo de seus computadores para isso, e recebem moedas de bitcon.
Como uma forma de manter o ativo cada vez mais escasso, de maneira automática, a cada 4 anos aproximadamente, é cortado pela metade essa recompensa que é paga aos mineradores. Cortando também a quantidade de bitcoins que são inseridos no mercado. Como um reflexo disso, após o halving o preço da moeda tende a subir muito, até que o mercado recupere o equilíbrio e a cotação volte aos termos normais.
Confira um gráfico que demonstra a relação entre o preço do Bitcoin e os últimos processos de halving que a moeda sofreu, em 2020, 2016 e 2012.
Por todas essas razões, e por ter se demonstrado uma importante ferramenta do sistema de Finanças Descentralizadas, o Bitcoin vem construindo uma sólida trajetória e reputação no mercado financeiro.
Os anos de 2020 e 2021 têm sido intensos para o Bitcoin. Marcado por uma forte valorização, que começou nos meses de outubro e novembro em 2020 e seguiu até maio de 2021, o Bitcoin atingiu seguidas vezes a sua máxima histórica. Um dos principais fatores que causaram essa forte valorização foi justamente o halving que a moeda sofreu no início de 2020.
Porém, outros fatores importantes marcaram a trajetória da moeda neste ano. Para se ter uma ideia, em janeiro de 2020 o Bitcoin estava valendo R$ 29.399, e atualmente a moeda vale cerca de US$32.000, aproximadamente R$169 mil, superando em muito a valorização de outros ativos de investimento, como o ouro e ações da B3.
Conforme dito no anteriormente, a entrada de investidores institucionais foi também uma grande virada para o Bitcoin. Empresas e bancos extremamente influentes declararam apoio ao Bitcoin de maneiras diferentes, seja permitindo que a moeda fosse implementada como um meio de troca, seja fazendo aportes no Bitcoin, ou mesmo fazendo declarações publicamente de suporte à moeda.
A Visa, por exemplo, se associou à Coinbase e ofereceu uma proposta aos usuários que permitiu a criação de um cartão de débito em que os usuários pagassem tudo com as próprias criptomoedas. Bancos como JPMorgan e Goldman Sachs também expandiram suas negociações com a criptomoeda e ajudaram na solidificação do ativo perante grandes empresas do setor financeiro.
Confira alguns players de destaque que entraram no cripto mercado entre 2020 e 2021 foram:
Confira a nossa retrospectiva do Bitcoin em 2020 e nossas expectativas para moeda em 2021.
Entenda quanto vale um Bitcoin e como se dá a construção de seu valor de mercado.
Vamos falar um pouco sobre as principais características vantajosas do Bitcoin?
Como você já deve saber, o Bitcoin é parte de um complexo sistema descentralizado, possibilitado pela tecnologia blockchain. A blockchain funciona como um grande livro contábil aberto, que registra todos os dados de todas as transações que acontecem com a moeda. Além disso, por meio dela os usuários da moeda não precisam depender de nenhum tipo de intermediário para executar serviços financeiros, uma vez que ela é uma tecnologia independente, que não possui um servidor central, mas vários servidores espalhados pelo mundo.
Ou seja, para o consumidor isso implica em transações que ocorrem de maneira mais rápida e barata, pois elimina várias etapas e entidades intermediárias.
Como ela é uma moeda descentralizada e que não precisa de bancos ou órgãos reguladores, para o consumidor isso implica em transações que ocorrem de maneira mais rápida e barata, pois elimina várias etapas e entidades intermediárias.
Uma transação nunca pode ser interrompida ou congelada e seus bens ficam acessíveis de qualquer lugar do mundo, sempre. Além disso, seus bitcoins não podem ser confiscados por ninguém. Somente você pode retirar o Bitcoin de sua carteira.
Conforme discutimos suas características técnicas, o Bitcoin consegue ser uma moeda não inflacionária pois tem uma taxa fixa de inserção de novas unidades da moeda no mercado e tem uma data prevista para zerar essa inserção. Ou seja, ele é uma moeda limitada e com isso, só tende a se valorizar mais com o passar do tempo.
Esta vantagem também está relacionada com o preço mais baixo para transações e com o seu modelo descentralizado de funcionamento. O Bitcoin consegue enviar o seu dinheiro para qualquer lugar do mundo, com segundos para acontecer.
Está pensando em aproveitar para investir em Bitcoin? Bom, se você está decidido a comprar Bitcoin, é preciso levar algumas coisas importantes em consideração, principalmente a segurança do seu investimento.
Desde 2017 você já deve ter ouvido a falar sobre pessoas que investiram e perderam tudo. Isso acontece porque as pessoas, por falta de informação, compram Bitcoins de fontes não confiáveis.
Alguns outros acabaram confiando em pirâmides financeiras ou promessas impossíveis de serem cumpridas.
O primeiro passo para qualquer tipo de investimento no Bitcoin é conseguir as suas primeiras moedas e isso pode ser feito através da compra ou da mineração do ativo digital.
A mineração de Bitcoin consiste em empregar poder computacional para a rede do BTC e receber uma recompensa por isso. No entanto, vale ressaltar o cenário para essa atividade atualmente é pouco favorável aos mineradores caseiros e de menor escala.
Na maioria dos casos, a mineração geraria um ônus para o investidor, o que faz a atividade não ser recomendada no Brasil. Para entender mais, confira nosso artigo sobre Como Minerar Bitcoin e qual a possibilidade de lucro.
Então temos a opção de comprar o Bitcoin, o que pode ser feito pelo mercado direto com outros investidores (Peer-to-Peer, ou Par-a-Par- em tradução livre). A compra P2P nada mais é do que a transação imediata do dinheiro e do ativo, muitas vezes sem nenhuma taxa.
O importante de se notar no mercado P2P é justamente que você precisa tomar muito cuidado na hora da compra. Existem golpistas que podem se passar por vendedores para enganar clientes interessantes em começar a investir no Bitcoin. Por isso, é fundamental você comprar de P2Ps que possuam recomendações em grupos ou em sites.
Por fim temos as Corretoras, ou exchanges, elas oferecem uma forma muito mais segura e direta para adquirir Bitcoins e começar o seu investimento. Entre as muitas vantagens e facilidades, você tem mais praticidade de poder guardar suas moedas diretamente na exchange e a maior segurança contra golpes. Veja como você pode escolher a melhor corretora para comprar Bitcoins.
Escolher uma boa corretora para começar é um passo fundamental para ser bem sucedido em seus investimentos. Você precisa de uma corretora que seja segura, ofereça boas opções de altcoins e as melhores taxas.
Confira mais sobre Exchanges e criptomoedas e saiba como escolher a melhor opção.
O Bitcoin foi o ativo que mais valorizou na história e tem se mostrado uma boa opção como reserva de valor. E para começar é muito importante que você pesquise bem antes para investir com maiores chances de assertividade.