Ranking de criptomoedas: quais as melhores?

Quais as melhores criptomoedas? Entenda como analisar e classificar uma criptomoeda com base em seus fundamentos e características.

Equipe Coinext
Última atualização:
31/1/2024

O mercado de criptomoedas cresceu de forma exponencial na última década, tornando-se um setor trilionário da economia. Em meio a este contexto, milhares de ativos digitais com diferentes casos de uso surgiram.

Mas afinal, quais as melhores criptomoedas? Entenda como analisar e classificar uma criptomoeda com base em seus fundamentos e características.

O que é uma criptomoeda?

O termo criptomoeda é muitas vezes utilizado de forma ampla para descrever uma classe de ativos complexa e com diferentes fundamentos. Existem no mercado criptomoedas descentralizadas, como Bitcoin, Litecoin, Monero, Bitcoin Cash e Dogecoin, baseadas em Prova de Trabalho (PoW).

Além disso, existem os criptoativos nativos de redes blockchain, como o Ether (ETH) e a Solana (SOL), que funcionam como um tipo de ativo financeiro deflacionário, queimados para manter a demanda e o uso dessas redes. Existem stablecoins, que rastreiam o preço de ativos estáveis, como o Dólar ou Ouro. Há também tokens de governança e outros nichos neste setor trilionário.

O que faz uma criptomoeda ser boa?

Uma criptomoeda pode ser considerada boa, caso ela atenda à necessidade do investidor ou poupador. Vejamos alguns exemplos de como uma criptomoeda pode cumprir sua função em casos específicos.

Um indivíduo mora em um país que passa por hiperinflação e quer se proteger

Neste cenário, este indivíduo pode buscar obter exposição a criptoativos que tenham a capacidade de preservar valor melhor do que a moeda local sujeita à inflação. Alguns ativos que ele pode buscar exposição são stablecoins atreladas ao dólar, ou mesmo criptoativos mais voláteis, como o BTC ou ETH. Naturalmente, a exposição a BTC e ETH incorre em riscos de variação de preço.

Privacidade

Caso algum indivíduo ou instituição precise de privacidade máxima em uma transação financeira, ele pode optar por realizar a transação através de criptomoedas de privacidade, como Monero, ou utilizar métodos anônimos em redes como Bitcoin ou Ethereum.

Exposição ao dólar, ouro ou ativos tradicionais

Investidores que querem obter exposição ao dólar americano, ao ouro ou a outros ativos do mercado tradicional podem buscar criptoativos lastreados, ou indexados a esses ativos.

Baixas taxas de transação

Indivíduos e empresas que buscam uma forma de liquidar valores com baixas taxas de transação podem optar por utilizar redes blockchain para realizar a transferência, seja com criptoativos voláteis ou stablecoins. Algumas redes permitem transações com custo muito baixo.

Investimento de alto risco

Para investimento de alto risco, alguns criptoativos de baixa capitalização, normalmente nativos de Aplicações Descentralizadas (DApps) ou de criptomoedas recém-criadas, podem servir como veículos de investimento para investidores que buscam altos potenciais de retorno. Esta modalidade de investimento, naturalmente, incorre em riscos proporcionais.

Como avaliar o ranking das criptomoedas na hora de investir?

Ao analisar uma criptomoeda, é possível observar alguns aspectos importantes, que podem nortear as decisões do investidor. 

Confira abaixo alguns pontos a serem analisados em uma criptomoeda.

Capitalização de mercado

A capitalização de mercado de uma criptomoeda é o resultado da soma do preço de todas as moedas em circulação. Este valor pode ser obtido multiplicando o supply (número total de moedas em circulação) pelo preço. Por exemplo, o Bitcoin alcançou uma capitalização superior a US$ 1 trilhão durante o último grande mercado de alta.

A capitalização de mercado indica o tamanho daquele criptoativo. Naturalmente, moedas com maior capitalização tendem a ser ativos mais líquidos, estabelecidos e reconhecidos pelo mercado. Por outro lado, os que possuem menor capitalização são ativos com maior potencial de retorno, mas também maior risco de volatilidade.

Fundamento

Os fundamentos são os fatores reais que influenciam na precificação do ativo. Por exemplo, uma atualização tecnológica em uma criptomoeda pode aumentar os seus casos de uso, aumentando potencialmente a chance de valorização do preço.

A adoção de novos participantes do mercado, como empresas e governos, também pode ser considerada uma melhoria nos fundamentos de uma criptomoeda. Uma maior demanda por uma ferramenta tecnologia em uma rede blockchain também é uma melhora nos fundamentos, visto que tende a aumentar a demanda real por aquele ativo.

Uso

Para que seu valor permaneça em alta, é necessário que uma determinada criptomoeda possua casos reais de uso. Neste sentido, servir como ativo de poupança pode também ser um caso de uso.

Por exemplo, muitos investidores, empresas e mesmo governos utilizam bitcoin como uma reserva de valor, que essencialmente permanece a maioria do tempo parada em suas carteiras. No entanto, esta é uma aplicação real para a tecnologia, visto que uma das funções de um dinheiro é servir como reserva de valor.

Além disso, existem outros usos que vão além da poupança. Em redes como Ethereum e Solana, quanto mais pessoas estiverem demandando os DApps, smart contracts e criptoativos registrados nestas redes, maior deverá ser a demanda por ETH e SOL. Isso ocorre, pois estes ativos, que funcionam como um tipo de ‘combustível’ para estes protocolos, tendem a ser pressionados positivamente quando há maior demanda por suas blockchains.

Em redes blockchains públicas, como Bitcoin e Ethereum, é possível observar as transações que estão ocorrendo a todo momento. Dessa forma, é possível analisar o uso destas redes ao longo do tempo.

Riscos

O mercado de criptomoedas, assim como qualquer outro setor, está suscetível a riscos e problemas associados. Confira alguns riscos presentes em criptomoedas e redes blockchains:

  • Bugs e ataques: as redes blockchain são suscetíveis a ataques e bugs, como ficou claro em vários momentos no passado. Muitos desses problemas são conhecidos e possuem solução. Entretanto, novos problemas nunca explorados podem surgir e causar danos ao ecossistema;
  • Risco de volatilidade: as criptomoedas descentralizadas são ainda bastante voláteis, e variações bruscas no preço não estão fora de cogitação. Contudo, é importante destacar que conforme ativos como BTC e ETH se tornam mais líquidos, a volatilidade tende a diminuir com o tempo;
  • Evolução da tecnologia: embora seja uma possibilidade remota, visto que as redes atualmente existentes podem sempre ser atualizadas para melhorar seu funcionamento, novas tecnologias podem substituir as redes e criptoativos existentes. Esta é uma possibilidade, dada a dificuldade de alterar o modo de funcionamento de redes como o Bitcoin;
  • Riscos da centralização: diversos criptoativos relevantes do mercado são centralizados, como é o caso das principais stablecoins. Projetos centralizados incorrem em riscos que não estão presentes em redes descentralizadas;
  • Modelos de negócio insustentáveis: durante o último grande mercado de baixa, ficou claro que alguns projetos de criptoativos são insustentáveis. A stablecoin algorítmica TerraUSD, por exemplo, foi a zero após um colapso do ecossistema.

Ranking de criptomoedas: quais são as principais?

Confira abaixo um ranking de criptomoedas com as melhores criptomoedas levando em consideração sua capitalização de mercado.

Bitcoin (BTC)

O Bitcoin (BTC) é, desde a sua criação, a principal criptomoeda descentralizada. O criptoativo está se estabelecendo como uma reserva de valor confiável, acumulada até mesmo por empresas de capital aberto e governos.

Ele representa sozinho quase 50% de toda a capitalização do mercado de criptomoedas e já alcançou a expressiva marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado no passado. Na prática, o Bitcoin já é maior do que diversas moedas nacionais de alguns países. O Bitcoin é, de longe, a criptomoeda mais reconhecida, mais aceita e mais líquida, sendo negociada em todo o mundo em praticamente todos os pares de moeda.

Apesar do seu crescente uso como reserva de valor, o Bitcoin possui um ecossistema tecnológico em expansão, normalmente desenvolvido em redes de segunda camada, como a Lightning Network, Liquid e RSK. Estas plataformas permitem a execução de contratos inteligentes e aplicações mais complexas. O desenvolvimento de redes de segunda camada é fundamental para o Bitcoin, visto que a rede base não é capaz de escalar para atender a bilhões de usuários.

Ethereum (EHT)

O Ethereum (ETH) é a segunda maior rede blockchain do mercado. O Ethereum é a principal plataforma para Aplicações Descentralizadas, contratos inteligentes e tokenização de ativos. O Ethereum domina cerca de 15% da capitalização do mercado de criptomoedas.

O Ether (ETH), token nativo da blockchain, é um criptoativo utilizado para pagar pelas altas taxas do protocolo. O criptoativo é queimado através do sistema de taxas, o que o torna um tipo de ativo financeiro deflacionário.

O Ether, assim como o Bitcoin, está se tornando um ativo altamente líquido e reconhecido globalmente. Há agora uma série de propostas em discussão para criação de um ETF de Ethereum nos Estados Unidos.

Tether (USDT)

O Dólar Tether (USDT) é a principal stablecoin do mercado, de modo que o seu preço é indexado ao dólar americano. O USDT cresceu de forma exponencial nos últimos anos e acumula agora uma capitalização de dezenas de bilhões de dólares.

O USDT é um ativo centralizado, emitido e gerenciado pela Tether Limited, empresa regulada que possui sede em Hong Kong. O valor do USDT é mantido por uma cesta de ativos diversificada, que inclui ativos do mercado tradicional e também bitcoin.

O USDT e a Tether estão alcançando uma posição estabelecida na economia global, com a Tether já sendo uma das maiores compradoras de títulos do governo dos Estados Unidos, utilizados para garantir o valor da stablecoin.

Binance Coin

A Binance Coin (BNB) é um criptoativo nativo da rede BNB Smart Chain (BSC), que possui casos de uso e aplicações muito semelhantes aos do Ethereum. A rede é utilizada para execução de contratos inteligentes, aplicações descentralizadas e tokenização de ativos, se destacando pelas taxas baixas de transação, que ainda não estão presentes no Ethereum.

USD Coin

O USD Coin (USDC) é uma stablecoin atrelada ao dólar americano que é mantida pela Circle, empresa com sede nos Estados Unidos. A Circle é uma empresa tradicional, com fortes conexões com o sistema bancário, e acumula atualmente uma capitalização superior a US$ 20 bilhões.

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