O que está por trás dos movimentos do Bitcoin? Veja a análise semanal com foco técnico e macroeconômico, incluindo altcoins, ETFs e dados que movem o mercado.
Este artigo é atualizado semanalmente às quartas-feiras para trazer a análise técnica do Bitcoin e do mercado de criptomoedas. Você sempre verá:
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Enquanto Powell adota uma postura cautelosa e o conflito Israel × Irã segue em um frágil jogo de “morde e assopra”, os mercados tradicionais operam em leve neutralidade. O índice de Medo & Ganância permanece estável, marcando 56 pontos, sinal de um mercado sem convicção.
No centro do radar macroeconômico, a superquarta de 18/06 trouxe o esperado: manutenção dos juros pelo Federal Reserve. Mas a mensagem foi incisiva — os cortes virão, porém em ritmo mais lento. Com isso, as apostas para 2025 recuaram, e agora o mercado precifica menos de dois cortes. O foco imediato se volta para os testemunhos de Jerome Powell nos dias 24 e 25 de junho, além da divulgação do PCE (índice de inflação preferido do Fed) no dia 27/06, que pode redefinir expectativas de política monetária.
No S&P 500, a defesa do suporte em 5.930 pontos mantém viva a expectativa de teste das máximas em 6.125 pontos. Um rompimento consistente poderia levar o índice até a zona entre 6.200 e 6.358 pontos, em um cenário bastante otimista. Por outro lado, perder os 5.900 pontos abre espaço para correção até 5.781 e, se a aversão ao risco se intensificar, alvos entre 4.820 e 4.507 entram no radar.
A inflação segue pressionada, com o PCE geral projetado em 3,0% e o núcleo em 3,1% para 2025, ambos acima da meta de 2%. O crescimento projetado do PIB americano é de apenas 1,4%, refletindo a desaceleração econômica. E com cerca de 30% do petróleo global passando pelo Estreito de Ormuz, qualquer escalada no Oriente Médio pode pressionar ainda mais os preços da energia e limitar o espaço para estímulos monetários.
No mercado cripto, o valor total de capitalização retorna a US$3,23 trilhões, ainda 12% abaixo da máxima histórica. O Bitcoin volta a operar acima dos US$ 105 mil, mas o patamar atual é decisivo: a consolidação entre US$101 mil e US$105,4 mil pode abrir caminho para um novo ciclo de alta no semanal e, eventualmente, o desafio à antiga máxima em US$111 mil.
A decisão do Federal Reserve (Fed) de manter as taxas de juros inalteradas durante a Super Quarta já era amplamente antecipada pelo mercado.
No entanto, o verdadeiro foco da reunião ficou por conta da postura prudente de Jerome Powell na coletiva de imprensa. O presidente do Fed reforçou que o cenário macroeconômico ainda é incerto, evitando qualquer indicação clara de cortes iminentes.
Embora os últimos dados de inflação tenham vindo abaixo do esperado, o índice PCE, principal medida acompanhada pelo Fed, ainda está acima da meta de 2%. A projeção do FOMC para 2025 aponta o PCE geral em 3,0%, enquanto o núcleo (Core PCE) deve encerrar o ano em 3,1%.
Além disso, as estimativas para a economia americana seguem indicando fragilidade: o crescimento do PIB foi revisto para 1,4%, abaixo do potencial, e a taxa de desemprego deve alcançar 4,5% até o final de 2025. Diante desse cenário, o mercado passou a rever suas apostas, precificando menos de dois cortes de juros ao longo do ano.
Os principais destaques da reunião:
Sem se comprometer com cortes no curto prazo, Powell frustrou as expectativas de alívio rápido por parte dos investidores, impactando diretamente os mercados de ações e criptomoedas, que vinham precificando um ciclo mais agressivo de flexibilização monetária.
A semana ganha destaque com os testemunhos de Jerome Powell ao Congresso dos EUA, marcados para os dias 24 e 25 de junho. O presidente do Federal Reserve irá apresentar uma avaliação detalhada das decisões de política monetária adotadas no primeiro semestre de 2025, respondendo a questionamentos dos parlamentares e delineando a atual conjuntura econômica norte-americana.
O ponto alto dos indicadores virá na sexta-feira (27), com a divulgação do núcleo do Índice de Preços PCE, a métrica de inflação preferida do Fed, além dos dados de renda e gastos pessoais. Esses resultados podem ter impacto direto nas expectativas em torno de um possível corte de juros em julho.
Enquanto o conflito entre Israel e Irã segue em um vaivém de ofensivas e tentativas de cessar-fogo não cumpridas, o índice de medo e ganância dos mercados tradicionais permanece próximo da neutralidade, marcando 56 pontos.
Apesar das pressões geopolíticas e incertezas econômicas ao longo da semana, o S&P 500 segue firme, preservando o suporte em 5.930 pontos. A manutenção desse nível abre espaço para uma possível retomada da tendência de alta e o teste da máxima histórica.
Se o índice ultrapassar os 6.000 pontos com força, abre espaço para um novo impulso de alta rumo aos 6.125 pontos. Um fechamento acima da máxima histórica (ATH) fortalece esse movimento, com alvos mais ambiciosos entre 6.200 e 6.358 pontos.
Caso o S&P feche a semana entre 5.900 e 5.943 pontos, o suporte técnico permanece intacto, mas sem força suficiente para romper resistências. O mercado, nesse caso, segue em compasso de espera, refletindo um sentimento de cautela e indecisão.
Um fechamento abaixo dos 5.900 pontos indicaria fraqueza da tendência de alta. Se o suporte dos 5.781 pontos também for rompido, pode haver aceleração da pressão vendedora, com alvos em 5.363 pontos. Em um cenário mais severo, o índice poderia testar níveis de 4.820 a 4.507 pontos, caracterizando uma transição para mercado de baixa (bear market).
Com a recente recuperação, o mercado de criptoativos volta ao patamar de US$ 3,23 trilhões em capitalização total, mesmo nível em que vinha se lateralizando desde o início de maio. No entanto, ainda é necessário um avanço de aproximadamente 12% (cerca de US$ 400 bilhões) para retomar a máxima histórica registrada em dezembro.
A Trump Media, que acumula uma queda de 48% em suas ações no ano, anunciou um ambicioso programa de recompra de ações no valor de US$ 400 milhões, ao mesmo tempo em que reforça sua estratégia de alocação em Bitcoin.
Segundo o CEO Devin Nunes, a empresa possui um balanço robusto de US$3 bilhões, o que garante flexibilidade para executar ambas as iniciativas. Em maio, a Trump Media já havia levantado US$2,3 bilhões com o objetivo declarado de formar uma reserva de tesouraria em Bitcoin.
A ofensiva da empresa no setor cripto não para por aí: a Trump Media também protocolou pedidos para lançar ETFs com a marca Truth Social, focados em Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).
Com esse movimento, a Trump Media fortalece sua posição como entusiasta do “ouro digital”. A alocação de US$2,3 bilhões representa aproximadamente 2.300 bitcoins em sua tesouraria, o que a coloca como a 14ª empresa listada com maior volume de BTC, segundo a BitcoinTreasuries. Ainda assim, o montante representa apenas 0,3% do volume acumulado pela MicroStrategy, liderada por Michael Saylor.
O indicador de Altseason voltou a marcar apenas 16 pontos, ou seja, apenas 16% das 50 maiores criptomoedas tiveram desempenho superior ao Bitcoin nos últimos 90 dias. Esse cenário reforça a dominância do BTC, cuja estrutura técnica segue positiva e estável.
De acordo com nossa cartilha de indicadores para ativos de maior risco no mercado Web3, leituras em torno de 30 pontos costumam representar boas oportunidades de entrada.
Ainda assim, é fundamental considerar que cada criptoativo possui dinâmicas próprias. Alterações em seus fundamentos podem impactar diretamente o potencial de retorno, tanto positiva quanto negativamente.
Nesta edição, trazemos a leitura do order book — o livro de ordens que mostra, em tempo real, as ofertas de compra e venda no mercado — como ferramenta complementar à análise técnica.
Atualmente, identificamos um suporte robusto na região dos US$ 93 mil e uma resistência significativa em US$111 mil. Esses dois níveis representam zonas decisivas: a perda dos US$93 mil pode sinalizar o início de um bearmarket, enquanto o rompimento dos US$111 mil tende a confirmar a continuidade do ciclo de alta.
Entre maio e junho, o mercado de futuros de criptoativos registrou um novo pico de interesse, com o open interest alcançando US$80 bilhões em 24 de maio. Nesse mesmo dia, o Bitcoin atingiu os US$111 mil, reforçando a leitura de que o mercado permanece aquecido e com forte apetite por risco.
Para contextualizar os movimentos recentes de preço, observamos que mais de US$ 473 milhões foram liquidados nos últimos dias, sendo US$ 164 milhões em Ethereum e US$ 150 milhões em Bitcoin. Esse volume significativo de liquidações ajuda a explicar a volatilidade e os impulsos de alta que vêm marcando o mercado.
As liquidações deste fim de semana se assemelham às observadas no início de maio, quando o mercado realizou uma forte "limpeza" nos contratos futuros em posições long. Naquele momento, o movimento marcou o fundo local do mercado e abriu caminho para a retomada da tendência de alta.
Esses dados, analisados em conjunto, indicam que o ciclo atual ainda não atingiu um topo definitivo.
Nesta sexta-feira, acontece o maior vencimento de opções do ano, movimentando cerca de US$15 bilhões. Com isso, a última sexta-feira de junho promete impacto relevante no mercado.
O nível de max pain, ponto em que o maior número de contratos perde valor, está estimado em US$102 mil, o que significa que o mercado tende a sofrer pressão enquanto o preço do Bitcoin estiver abaixo dos US$105 mil.
O Bitcoin voltou a operar acima dos US$ 105 mil, um ponto técnico crucial que reacende as expectativas de continuidade do ciclo de alta. A movimentação dos últimos dias sugere um momento de força, mas o comportamento do preço nessa faixa determinará os próximos passos do mercado. Com isso, os seguintes cenários podem se desenrolar
No cenário positivo, se o BTC conseguir se firmar acima dos US$105 mil e romper a resistência em US$112 mil, o ativo pode avançar para a região dos US$116 mil ainda nesta semana.
Em um desdobramento ainda mais otimista, caso consiga superar com força a faixa entre US$112 mil e US$116 mil, há espaço para um novo impulso rumo aos US$122 mil ao longo de julho, configurando um movimento claro de retomada da tendência de alta.
Já em um cenário moderado, o Bitcoin pode permanecer consolidado entre US$ 101 mil e US$ 105,4 mil, o que indicaria uma pausa na volatilidade, com o mercado testando suportes e resistências antes de definir uma nova direção.
Essa lateralização não invalida o viés altista, mas exige atenção a possíveis rompimentos nos próximos dias.
Por outro lado, os cenários negativos ainda estão no radar. Um fechamento abaixo de US$ 105 mil seguido da perda do suporte em US$ 101 mil pode levar o ativo a buscar novamente a faixa entre US$ 97,4 mil e US$ 93,7 mil.
Mesmo nesse caso, a estrutura de alta de médio prazo pode se manter intacta. No entanto, se o suporte dos US$ 93,7 mil for rompido, o mercado pode entrar em tendência de baixa, com projeções entre US$ 78,7 mil e US$ 70,3 mil, caracterizando um possível bearmarket nos próximos 30 dias.
Em resumo, o Bitcoin se encontra em uma zona decisiva, com espaço tanto para expansão quanto para correção, e os próximos fechamentos semanais serão determinantes para confirmar qual desses caminhos será seguido.
A dominância do Bitcoin sobre as altcoins permanece próxima dos níveis mais altos desde 2021, sinalizando um ambiente onde os investidores preferem segurança diante da instabilidade macroeconômica. Esse movimento levanta uma questão importante: estaríamos diante de um dos melhores momentos para se expor ao mercado cripto com maior convicção?
Apesar do cenário global ainda ser desafiador, a manutenção do BTC acima de US$ 105 mil somada à expectativa pelas falas do FOMC nesta Superquarta, pode definir o tom do próximo trimestre. A consolidação nessa faixa de preço abre espaço para boas relações de risco-retorno, especialmente em projetos mais voláteis, desde que tenham fundamentos sólidos.
Caso o Bitcoin siga lateralizando com leve viés de alta e baixa volatilidade, algumas altcoins de maior capitalização podem ganhar fôlego no curto prazo. Esse tipo de movimento costuma anteceder ciclos altistas mais amplos, especialmente quando há uma retomada gradual da confiança do mercado.
Por outro lado, a perda do suporte dos US$ 101 mil no fechamento mensal, combinada com uma dominância do BTC abaixo de 61,10%, pode sinalizar um enfraquecimento do suporte geral e abrir caminho para correções mais profundas, com alvos em torno dos US$ 93,7 mil.
Diante desse cenário misto, recomendamos atenção redobrada aos fechamentos semanais e mensais, priorizando alocações em projetos com respaldo econômico claro e liquidez robusta. O “medo otimista” sugere que ainda há espaço para expansão — mas exige cautela estratégica.
Esse dado reforça a força relativa do BTC no momento, especialmente após a recente correção. Do ponto de vista técnico, o Bitcoin mantém uma estrutura positiva, sugerindo que, mesmo com a pressão nas altcoins, o ativo segue sendo o principal pilar de estabilidade no mercado cripto atual.
De acordo com nossa cartilha de indicadores voltada para ativos de maior risco no mercado Web3, leituras em torno de 30 pontos costumam sinalizar boas oportunidades de entrada.
No entanto, é fundamental lembrar que cada criptoativo possui suas próprias particularidades.
Mudanças nos fundamentos de um projeto, como alterações na equipe, problemas regulatórios ou perda de tração no mercado, podem impactar significativamente seu potencial de retorno, tanto para cima quanto para baixo. Avaliações criteriosas são indispensáveis antes de alocar capital.
Dada a atual conjuntura geopolítica de alta tensão, essa leitura é considerada positiva, sinalizando resiliência do mercado. As sinalizações do Fed na superquarta foram neutro-negativas, o que manteve os investidores cautelosos.
Agora, os dados macroeconômicos desta sexta-feira ganham protagonismo e podem influenciar decisivamente os próximos movimentos do Bitcoin.
Após rejeitar a região dos US$2.850, o Ethereum respeitou o suporte em US$2.150, exatamente dentro das expectativas técnicas, e agora retorna ao centro do seu range de consolidação.
A próxima etapa é decisiva: o Ether mira novamente a faixa entre US$2.700 e US$2.840, sua principal zona de resistência. Um rompimento sustentado nessa região pode sinalizar a retomada de uma tendência de alta no gráfico semanal, reacendendo o otimismo no mercado.
Cenários possíveis:
Lançada em 6 de dezembro de 2013 por Billy Markus e Jackson Palmer, a Dogecoin nasceu como uma sátira ao universo das criptomoedas. Inspirada no meme do cachorro Shiba Inu (“Doge”), a moeda foi criada como um fork do Litecoin em apenas duas horas, visando ser uma alternativa acessível, divertida e amigável.
Inicialmente usada para gorjetas (“tipping”) em redes sociais, a DOGE rapidamente ganhou tração entre comunidades online e se consolidou como o primeiro "token social". Seu ápice veio em 2021, quando surfou a onda do movimento GameStop e recebeu apoio de celebridades como Elon Musk. O preço atingiu US$0,73, elevando seu valor de mercado para US$ 85 bilhões.
Em novembro de 2024, a criptomoeda subiu 150% e chegou a US$0,42 após eventos políticos favoráveis. Em junho de 2025, a Dogecoin está cotada a US$0,1514, com volume diário de US$1,8 bilhão.
Elon Musk, apelidado de “Dogefather”, tem sido um dos principais catalisadores da valorização da DOGE desde 2019. Tweets do bilionário frequentemente provocam saltos de preço, como o caso de 2023, quando o logo do Twitter foi temporariamente trocado pelo Shiba Inu e a DOGE disparou 31%.
A Tesla aceita Dogecoin para a compra de produtos desde 2021, e a SpaceX planeja a missão DOGE-1, um CubeSat lunar pago integralmente com DOGE, cuja decolagem foi adiada de 2022 e ainda aguarda nova data.
Em paralelo, a Dogecoin Foundation foi relançada em 2021 com nomes de peso como Vitalik Buterin (Ethereum) e um representante de Musk, com o objetivo de tornar a DOGE mais funcional e amplamente adotada.
O roadmap da Dogecoin inclui soluções robustas que visam ampliar seu uso no cotidiano:
Além disso, discute-se a implementação de staking na rede como parte de seu futuro desenvolvimento.
A Dogecoin utiliza o algoritmo Scrypt e opera com merge mining com o Litecoin, permitindo que os dois ativos sejam minerados simultaneamente sem custo extra, aumentando a segurança da rede.
Seu modelo econômico prevê um suprimento inflacionário ilimitado (emissão de 5 bilhões de DOGE por ano) e blocos a cada 1 minuto, o que a torna ideal para transações rápidas e de pequeno valor.
Propostas de ETFs de Dogecoin apresentadas em 2025 mostram um crescente interesse institucional na criptomoeda. No entanto, sua forte volatilidade e a dependência do engajamento de Elon Musk continuam sendo fatores de risco para investidores.
Atualmente, a Dogecoin encontra-se em uma zona de resistência crítica, que pode definir seu próximo movimento de médio e longo prazo. Para manter a estrutura de alta, é essencial que o preço se sustente acima dos US$ 0,18.
No gráfico anual, observa-se uma compressão de preços em formato de triângulo simétrico, com projeção até 2027. Esse padrão sugere que a Dogecoin pode estar se preparando para um movimento expressivo no próximo ciclo de mercado.
Caso haja o rompimento da resistência em US$ 0,22 ainda este ano, o ativo pode acelerar em direção a alvos típicos de altseason, como US$ 0,68, com um alvo principal em US$ 1,00, valor simbólico para a comunidade.
Por outro lado, os riscos de reversão aumentam caso o preço perca a faixa de US$ 0,09 a US$ 0,11, considerada a principal zona de suporte da maior memecoin da história.