Mercados em alta histórica, impulsionados pela vitória de Trump e otimismo econômico global, marcam a última semana. Confira a nossa análise completa no blog.
A semana passada foi marcada por topos históricos tanto no mercado tradicional quanto no cripto, com a maioria dos dados econômicos alinhados às expectativas, reforçando a inércia e a tendência de alta que se consolidaram desde a vitória de Donald Trump no dia 5 deste mês.
Entre os destaques imprevistos, o aumento do desemprego no Reino Unido trouxe preocupação, enquanto o desempenho robusto do varejo na China se destacou como um possível primeiro sinal de otimismo local, impulsionado pelos recentes anúncios de estímulos fiscais voltados ao apoio dos governos locais.
Na última semana, os mercados enfrentaram um cenário marcado por tensões geopolíticas e mudanças na liquidez global. Com a aproximação da última reunião do conselho monetário americano em dezembro, as expectativas se voltam para possíveis ajustes na política monetária e seus efeitos nos mercados globais. Confira com mais detalhes.
Complementando a cobertura da semana passada, os Estados Unidos responderam à presença da Coreia do Norte na guerra entre Rússia e Ucrânia com a liberação de mísseis de longo alcance em solo russo. Especialistas sugerem que outros membros da OTAN devem seguir essa tendência, com relatos indicando que mísseis alemães e franceses já foram utilizados entre domingo e a manhã de terça-feira.
Essa escalada no conflito aumenta as tensões e a possibilidade de novos desdobramentos, embora o mercado financeiro ainda não tenha precificado esses riscos. O Kremlin, por sua vez, emitiu uma nota sinalizando maior flexibilidade nas diretrizes para o uso de armas nucleares, aumentando a pressão diplomática e a expectativa de negociações sob termos mais favoráveis para a Rússia.
Nas últimas seis semanas, observou-se um descompasso na liquidez global, contrário à tendência registrada ao longo de 2024. Essa desaceleração foi impulsionada pela queda nas opções de títulos do Tesouro americano, que acumulam uma desvalorização de aproximadamente 25%, afetando a dinâmica dos fluxos financeiros globais.
Em dezembro, o conselho monetário americano realizará sua última reunião do ano. As expectativas de um novo corte na taxa de juros permanecem como o cenário mais provável, reforçando o otimismo em meio à tendência de desaceleração da inflação.
Embora o calendário desta semana apresente poucos eventos com influência direta sobre os mercados de capitais, as atenções estão voltadas para os resultados trimestrais da NVIDIA, que serão divulgados na noite de quarta-feira, 20 de novembro.
Como uma das líderes no setor de chips para inteligência artificial, a NVIDIA tem o potencial de se tornar o principal catalisador do mercado, ofuscando os impactos das tensões geopolíticas e da política interna americana. Seus números podem definir o tom para o setor de tecnologia e influenciar amplamente o mercado. Além disso, outros eventos relevantes da semana incluem:
Alemanha (DE)
Mantendo o ritmo ascendente impulsionado pela eleição de Donald Trump, o mercado cripto continua em forte tendência de alta, confirmada em todos os tempos gráficos. Apesar de saídas pontuais nos ETFs e da correção natural no mercado tradicional na última semana, o Bitcoin alcançou hoje uma nova máxima histórica, marcando US$ 94 mil no gráfico diário.
A perspectiva para ativos de risco segue otimista, apoiada na possível reversão da baixa na liquidez global, influenciada pelas vendas de títulos na China e pelos efeitos da desinversão da curva de juros nos Estados Unidos. Esse cenário configura um ambiente favorável para o crescimento do mercado ao longo de 2025.
No campo institucional, as atenções estão voltadas para o lançamento do mercado de opções de Bitcoin pela BlackRock, atualmente em análise pelo CFTC. Essa iniciativa promete oferecer maior segurança e atratividade para grandes instituições, consolidando o ativo digital como uma escolha confiável no longo prazo. Embora plataformas como a Deribit já estejam disponíveis, a chancela da maior emissora de ETFs do mundo reforça a credibilidade do Bitcoin, impulsionando sua adoção como "ouro digital".
O gatilho Lunar permanece ativo ao longo da semana, exigindo que o preço feche acima de US$88 mil no diário ou US$84,182 no semanal para sustentar a tendência de alta. Caso essa condição seja atendida, o primeiro alvo será US$95 mil, com potencial de alcançar US$102 mil, especialmente se o fechamento semanal ocorrer acima de US$95 mil.
A tendência de alta segue consolidada, mesmo com correções naturais ao longo de novembro, desde que o preço se mantenha acima de US$ 80,63 mil.
A zona de indecisão para esta semana está entre US$80,63 mil e US$ 72,88 mil, sinalizando potencial volatilidade e falta de direção clara.
Caso o preço feche a semana abaixo de US$73,5 mil, abre-se o gatilho para uma correção mais profunda, com possível teste do nível de US$68 mil.
Na contínua escalada do Bitcoin, o ritmo de acumulação por endereços alcança o passo mais acelerado de 2024, refletindo uma perspectiva otimista para a manutenção dos preços em patamares acima da última alta histórica ou para uma continuidade na valorização.
Enquanto isso, os ETFs, que haviam registrado quedas no dia 15 acompanhando o mercado tradicional, mostraram sinais de recuperação. Já no dia 18, voltaram a operar em alta e, hoje, 19 de novembro, registraram um novo influxo positivo, com US$ 34,9 milhões sendo adicionados aos ETFs da BlackRock, reforçando a escalada liderada pela empresa de Larry Fink.
O Ether está apresentando dificuldade em acompanhar a recente alta do Bitcoin, retornando a valores relativos aos níveis de 2021. Mas será que essa tendência persistirá?. Os gatilhos, são:
Romper o nível de 0,03721 BTC, abrindo caminho para um alvo próximo a 0,04 BTC, equivalente a 4% do valor de um Bitcoin por Ether.
Permanecer oscilando na faixa entre 0,034 e 0,035-0,037 BTC/ETH, sugerindo lateralização no curto prazo.
Perder o suporte em 0,03402 BTC por Ether, indicando uma possível queda mais acentuada caso a resistência seja rejeitada novamente.
A análise de Dominância e Medo e Ganância no mercado é essencial para entender o sentimento geral dos investidores. A dominância do BTC indica força frente às altcoins e pontos estratégicos de entrada, enquanto o indicador de Medo e Ganância aponta a confiança ou cautela do mercado, ajudando a prever tendências e possíveis movimentos de preços.
A dominância do Bitcoin retorna às proximidades de 61,36%, trazendo diferentes implicações para o mercado:
Caso rejeite os 61,36%, pode abrir espaço para um novo movimento ascendente nas Altcoins, mesmo com ou sem uma correção no Bitcoin. Neste cenário, o BTC poderia buscar níveis como US$ 88,4 mil ou até alcançar os US$ 95 mil.
O cenário ideal seria a busca por novos topos na dominância, acompanhada por uma escalada gradual das Altcoins. Com um topo projetado em 62,56%, define-se um novo intervalo de dominância no mercado.
O alvo intermediário em 61,10% pode se tornar um ponto de equilíbrio interessante, permitindo um giro estratégico em Altcoins e mantendo a trajetória positiva do Bitcoin.
O indicador Fear & Greed permanece em 84, apontando para um nível de extrema ganância no mercado. Enquanto o Bitcoin continua registrando altos ganhos, as altcoins também apresentam retornos expressivos.
Uma possível lateralização de curto prazo nas altcoins pode ocorrer caso a dominância do BTC rompa para alcançar 62%. No entanto, é importante lembrar que o mercado está em uma fase de descoberta de preços, com a tendência principal permanecendo de alta em todos os períodos gráficos. Este cenário reforça o otimismo para os próximos movimentos, tanto no BTC quanto no mercado de altcoins.
O indicador de Altseason (3 meses e mensal) apresenta um leve aquecimento, sinalizando um momento de cautela na escolha de ativos. Apesar da tendência de alta generalizada, algumas Altcoins podem oferecer um potencial de valorização menor em comparação às semanas anteriores, quando os preços estavam mais atrativos.
Reforçamos a importância de monitorar os movimentos do Bitcoin e de sua dominância para realizar alocações em Altcoins de forma estratégica, minimizando riscos e maximizando oportunidades.
Além do acúmulo significativo de Bitcoin, as carteiras que possuem entre 10 mil e 100 mil ETH continuam a registrar níveis históricos de acumulação. Esse movimento crescente reforça o potencial de valorização do Ethereum, indicando uma possível busca por equilíbrio em relação ao Bitcoin nas próximas semanas.