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O que é EOS (EOS) e como funciona essa criptomoeda?

A EOS é vista como uma das principais concorrentes da Ethereum, pois ambas oferecem soluções parecidas, com uma plataforma de Blockchain capaz de descentralizar vários serviços por meio dos contratos inteligentes.

EOS
EOS (EOS)
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A EOS é vista como uma das principais concorrentes da rede Ethereum, pois ambas oferecem soluções parecidas, com uma plataforma de Blockchain capaz de descentralizar outros serviços, por meio dos contratos inteligentes.

Além disso, ambos os projetos desenvolveram criptomoedas, ou seja, seus próprios tokens para manter a rede funcionando, por meio da participação dos usuários.

Quer saber mais sobre esse projeto e se vale a pena investir na criptomoeda EOS? Veio ao lugar certo! Neste artigo, vamos falar tudo sobre o funcionamento da EOS e seu criptoativo. 

Confira!

O que é a criptomoeda EOS?

A EOS.IO é uma plataforma de Blockchain que possui uma infraestrutura capaz de suportar e manter funcionando aplicativos descentralizados (dApps) e smart contratcs (contratos inteligentes).

Dentro da plataforma EOS, existe o seu token, também chamado de criptomoeda EOS. Ele foi criado com o intuito de permitir o funcionamento da rede EOS, agindo como uma espécie de combustível da mesma, similar ao que acontece na rede Ethereum e o seu token Ether.

Apesar de, inicialmente, a criptomoeda EOS ter sido criada com o intuito de possibilitar que a rede existisse e continuasse funcionando, acabou por adquirir características de um criptoativo passível de investimento, ou seja, podendo ser comprado e vendido por outras moedas e funcionando como reserva de valor.

Com pouco tempo de existência, a rede EOS trouxe muita inovação e melhorias para o universo cripto. Com um montante superior a US$1,6 bilhões em capitalização de mercado até a publicação deste artigo, a criptomoeda EOS já vem demonstrando ser uma altcoin promissora e conquistou seu devido lugar na carteira dos investidores.

Como a EOS surgiu?

A primeira versão da rede EOS foi lançada em 2017 por uma empresa chamada block.one, fundada por Dan Larimer e Brendan Bloomer. Inicialmente a rede funcionava pela Blockchain da Ethereum e utilizava o token ERC-20 dessa rede.

Os fundadores da EOS são estudiosos da tecnologia e com vasta experiência no mercado. São pessoas que entendem as necessidades dos usuários, as limitações das atuais tecnologias existentes e que, por isso, decidiram-se ao desenvolvimento de uma plataforma própria, que resolvesse justamente as características consideradas por eles limitantes das demais redes blockchains. 

A rede EOS só foi finalizada em 2018, quando ocorreu sua oferta inicial de moedas (ICO), conseguindo arrecadar aproximadamente 4 bilhões de dólares.

Esse valor inclusive chegou a bater o recorde de ICO mais bem-sucedido. De 2017 a 201

8 o desenvolvimento da blockchain da EOS foi sendo aperfeiçoado, adicionando diferentes funcionalidades, capacidade de comunicação entre diferentes blockchains, rastreabilidade de recursos e mais de 100 dApps com diferentes funções.

Para que serve a EOS?

A EOS é uma plataforma Blockchain usada para executar diversos contratos inteligentes e aplicativos descentralizados (dApps). Seu principal objetivo é desenvolver e melhorar as atuais tecnologias que funcionam como uma infraestrutura para essas aplicações.

Além disso, a rede também foi criada para tornar mais fácil e escalável as transações financeiras, por serem mais rápidas e por ter eliminado a necessidade de cobrança de taxas de transação.

O sucesso da rede EOS foi tão grande que hoje a plataforma já é utilizada como base para o funcionamento de cada vez mais aplicativos descentralizados, estimulando assim a criação desses apps por várias instituições, para múltiplas finalidades.

Atualmente já existem aplicativos na EOS que vão de games a serviços de pagamento, apps relacionados a serviços de saúde, exchanges descentralizadas e muitos outros.

Falando especificamente sobre a criptomoeda EOS, ela foi inicialmente desenvolvida para que os desenvolvedores desses dApps conseguissem comprar recursos para desenvolver os aplicativos e executar os contratos inteligentes.

Nesse sentido, os desenvolvedores também podem usar a criptomoeda para que seus aplicativos emitam tokens e remunerem os usuários da rede. 

Hoje, a EOS também funciona como qualquer outra criptomoeda, passível de ser comprada e vendida globalmente em várias exchanges. 

Funções da criptomoeda EOS

Falando especificamente sobre a criptomoeda EOS, ela foi inicialmente desenvolvida para que os desenvolvedores desses dApps conseguissem comprar recursos para desenvolver os aplicativos e executar os contratos inteligentes.

Nesse sentido, os desenvolvedores também podem usar a criptomoeda para que seus aplicativos emitam tokens e remunerem os usuários da rede. 

Hoje, a EOS também funciona como qualquer outra criptomoeda, passível de ser comprada e vendida globalmente em várias exchanges. 

Como funciona a EOS?

Conheça agora os principais pontos sobre o funcionamento da EOS:

Processo de validação das transações

O processo de validação das transações que ocorrem na rede EOS é um pouco diferente dos que costumamos ver nas criptomoedas, como o Prova de Trabalho (Proof of Work), utilizado no Bitcoin, e o Prova de Participação (Proof of Stake), utilizado na Cardano. 

A EOS utiliza um protocolo chamado Delegated Proof of Stake (DPoS), processo pelo qual os próprios usuários da rede elegem as pessoas que vão validar as transações e conseguem votar em alterações e melhorias, contribuindo ativamente para o processo. São eleitos, por regras específicas, 21 representantes por dia.

Apesar de não haver qualquer tipo de restrição para as pessoas se candidatarem, normalmente os representantes eleitos são usuários que têm maior poder computacional e equipamentos de última geração, capazes de acelerar o processo. 

Estima-se que a rede EOS tenha capacidade de validar milhões de transações por segundo, apesar de atualmente o número real estar em torno de 50 transações por segundo, sem cobrar taxas. 

Esses 21 nós que validam as transações são recompensados em criptomoedas EOS, não só pela validação, mas também pelo empréstimo de seus equipamentos para tal função. É justamente essa recompensa em tokens EOS aos validadores que retira a necessidade de cobrar taxas. Esse protocolo DPoS teve, inclusive, a participação ativa de Dan Larimer, um dos fundadores na rede, na construção de seu conceito.

Funcionamento interno do sistema

Um outro ponto importante sobre o funcionamento da rede EOS é a questão de ser uma rede mais democrática e flexível.

Buscando evitar que problemas no funcionamento de alguns dApps afetassem a rede toda, o sistema DPoS também consegue congelar um aplicativo descentralizado defeituoso, até que tudo volte ao normal. Dessa forma, elimina-se a necessidade de responsabilizar todos os nodes pelo sistema inteiro. 

Conforme explicamos, neste tipo de protocolo os usuários da rede elegem os validadores. Esses nós, que são os validadores, atuam como produtores de blocos, pois além de validarem as transações, conseguem votar nos aplicativos que estão funcionando corretamente.

Caso algum não funcione corretamente na rede, recomendam quais são as alterações necessárias que podem ser feitas no código individual ou no sistema. Dessa forma, a comunidade consegue participar ativamente em melhorias para a plataforma.

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Quais as principais diferenças entre EOS e Bitcoin?

Entenda agora as principais diferenças entre a EOS e o Bitcoin, a maior criptomoeda do mercado:

Propósito de criação

A primeira diferença essencial entre EOS e Bitcoin é o objetivo principal de cada uma. Enquanto a Blockchain do Bitcoin é utilizada para validar e registrar dados das transações da moeda, a Blockchain EOS tem o objetivo semelhante ao da Ethereum, de funcionar também como uma rede capaz de executar dApps e smart contracts.

Função de cada criptoativo

O Bitcoin é usado como reserva de valor e para trocar por outras criptomoedas. Já a criptomoeda EOS, além de ter essas duas funcionalidades, também é utilizada internamente pela rede, como uma forma de combustível que a mantém funcionando.

Protocolos de consenso

Os protocolos de consenso utilizados nas duas redes também diferem. Conforme mencionamos, o Bitcoin utiliza o protocolo Prova de Trabalho, ou Proof of Work, enquanto a EOS utiliza o DPos, Prova de Participação Delegada.

Isso implica que os usuários detentores de tokens EOS são, de certa maneira, os proprietários da rede, conseguindo eleger os nós que validam as transações e votando em alterações da rede. A quantidade de EOS que o usuário detém é o que vai determinar quanto de participação e poder de voto ele tem. 

Emissão de novas unidades da moeda

O processo de inserção no mercado de novas unidades do criptoativo de cada rede também é diferente.

Apesar de ambos acontecerem por meio de uma recompensa aos nós que realizam esse trabalho, e nesse quesito ambas utilizam princípios do Protocolo Prova de Trabalho, na EOS apenas os validadores eleitos é que realizam o trabalho e são recompensados. 

No Bitcoin, não há esse processo de eleição. A inserção de novas moedas no mercado ocorre por meio da mineração de bitcoins, no qual qualquer um que consiga solucionar o problema hash primeiro pode validar as transações e, portanto, ser um minerador e ganhar recompensas pelo trabalho.

Diferenças técnicas

Por fim, as diferenças técnicas entre as redes também são notáveis. O potencial de escalabilidade da EOS é muito superior ao do Bitcoin, sobretudo a capacidade alta de validar transações por segundo.

Enquanto o Bitcoin valida em torno de 7 transações por segundo, a EOS com seu sistema de 21 validadores eleitos, reivindica uma capacidade muito mais rápida, na casa dos milhões de transações por segundo. 

Principais vantagens do EOS

Existe uma série de vantagens do EOS, como:

Escalabilidade

Sistema de validadores eleitos que conseguem aumentar a velocidade de validação das transações, aumentando muito a escalabilidade da rede, levando para a faixa potencial de milhões de transações por segundo.

Taxas de transação

A recompensa aos validadores, também chamados de produtores de bloco, em criptoativos EOS, elimina a cobrança de taxas sob as transações.

Validação

O protocolo de consenso DPoS facilita as validações das transações e proporciona a participação ativa dos usuários em melhorias para a rede.

Ecossistema

Facilitador para desenvolvimento de dApps, a rede possibilita a construção de diversos aplicativos com maior facilidade que sua concorrente Ethereum.

Flexibilidade

Rede responsiva que possui uma estrutura interna que permite que os validadores eleitos votem para congelar aplicativos com defeitos, até que voltem à normalidade, sem a necessidade de paralisar toda a rede;

Como minerar criptomoeda EOS?

A inserção de novos tokens (criptomoedas) EOS no mercado não é chamado de mineração, termo utilizado para o mesmo processo no Bitcoin.

Apesar de o processo da rede EOS seguir alguns princípios do protocolo Prova de Trabalho (Proof of Work), mineração não é o termo correto usado para se referir à inserção de criptomoedas EOS no mercado.

O processo acontece por meio dos 21 validadores da rede, eleitos pelos usuários titulares de tokens EOS, por meio de uma votação. Cada usuário tem direito a votar em até 30 participantes, mas somente os 21 mais votados são eleitos. 

Essa votação pode ocorrer por meio das carteiras (wallets) de EOS ou por meio de páginas criadas com este objetivo específico. 

À medida que os validadores, também chamados de produtores de bloco, vão validando as transações da rede, eles são recompensados com criptomoedas EOS. Não é incomum encontrar validadores que dividem suas recompensas com seus eleitores.

Sendo assim, a oferta de criptomoedas, ou tokens, EOS aumenta 5% todo ano, sendo que 1% é destinado a recompensar os produtores de blocos do ano anterior. 

Carteira de EOS

Conforme dito acima, caso você adquira suas moedas em uma corretora, há a possibilidade de armazená-las diretamente no site da corretora, que vai custodiar para você. Porém, também existe a possibilidade de guardar as moedas em carteiras de criptomoedas, que podem ser digitais ou físicas. 

Existem diferentes formatos de carteiras:

  • online, softwares/programas que armazenam os dados na nuvem;
  • mobile (apps) para celulares;
  • software (desktop) para computadores;
  • hardware (offline) usualmente em dispositivos USB;
  • papel (paper) usualmente impressas em placas de metal.

Essas carteiras podem ser classificadas em quente (hot), quando estão conectadas à internet e dependem desta conexão, e frias (cold), carteiras desconectadas da rede.

As principais carteiras virtuais que aceitam a EOS são as seguintes:

  • Ledger Nano S
  • Trezor 
  • Atomic wallet 
  • Guarda wallet 
  • Exodus 
  • Scatter Eos Wallet
  • GreyMass Eos Votter Wallet

A EOS será a Ethereum Killer?

Com aplicações e objetivos semelhantes, será que a EOS poderia desbancar a segunda maior altcoin do mercado?

A Ethereum foi um marco no universo cripto por ter sido a primeira rede a entender que era possível descentralizar outras coisas através da tecnologia Blockchain. Trouxe a proposta dos aplicativos descentralizados e dos smart contracts, ganhando o título de segunda geração de criptomoedas e o segundo lugar em capitalização de mercado, atrás apenas do Bitcoin.

A EOS veio e colocou a Ethereum em comparação (ainda que esteja bem longe em adoção e capitalização), por oferecer uma plataforma que contempla os mesmos serviços, porém de maneira otimizada e mais eficiente. 

Um dos grandes pontos diferenciais da EOS é o seu protocolo de consenso DPoS, que traz um sistema onde apenas 21 nós fazem o processo de validação das transações, através de uma eleição. Geralmente os produtores de bloco, validadores, são nós com alto poder computacional, o que acelera a capacidade de validar essas transações. 

Portanto, apesar dos serviços da EOS já existirem pela Ethereum, a EOS conseguiu concentrar seu desenvolvimento em pontos que eram críticos na sua principal concorrente, incluindo questões como escalabilidade, velocidade e flexibilidade. Por isso, o projeto acabou sendo denominado por especialistas da área como Ethereum Killer (matadora da Ethereum), se referindo à forma como a rede consegue superar os gargalos da sua concorrente mais famosa.

Dror Medalion, fundador e CEO do bitJob, uma empresa que funciona como uma espécie de mercado P2P descentralizado, deu sua opinião explicando porque a EOS pode ser considerada como um projeto Ethereum Killer, destacando seus diferenciais:

“Esse software [EOS] permite a escalada vertical e horizontal de aplicações descentralizadas. Oferece autenticação, contas, banco de dados, comunicação assíncrona e pode agendar aplicativos em vários núcleos e clusters de CPU.
[A prova de trabalho e a prova de participação frequentemente] causam uma enorme dificuldade em consertar aplicativos defeituosos, mas o EOS já possui um mecanismo que pode congelar e corrigir a aplicação “.

Já o Dor Konforty, CEO e cofundador de uma empresa de desenvolvimento de bBlockchain, a Synereo, ressaltou um outro ponto que ele entende como uma vantagem competitiva da EOS, suas parcerias institucionais.

Quais as parcerias institucionais da EOS?

De acordo com Dor, a EOS é financiada e apoiada por grandes players do mercado, tanto relacionados com a tecnologia do mercado cripto quanto não diretamente relacionados ao universo das criptomoedas.

Alguns dos grandes nomes que aparecem como apoiadores ou usuários da rede EOS são a Galaxy Digital Assets, um fundo de investimento com enfoque em tecnologia bBlockchain. A empresa conta um fundo específico só para a EOS, cujo objetivo é apoiar a plataforma e desenvolvê-la. E ainda investem também em empresas que desejam usar o software da EOS.

A Fin Lab, renomada empresa alemã que constrói e desenvolve outros negócios a partir de tecnologias, utiliza a bBlockchain EOS como um de seus métodos para otimizar os processos de suas empresas/negócios clientes.

E há ainda os desenvolvedores do Protocolo Bancor, que em 2018 anunciaram que estavam dando início a uma parceria com a EOS. Antes disso, a Ethereum era a única criptomoeda que rodava em sua Blockchain tal protocolo. Isso representou uma grande desvantagem para a Ethereum e um ponto a mais para a EOS.

Por estes e demais motivos, sobretudo as inovações de processos e funcionalidades, a rede EOS é a maior ameaça para a Ethereum hoje. E se você já admira a Ethereum, com certeza precisa criar espaço para conhecer mais sobre a EOS também.

No vídeo a seguir, você encontra mais sobre por que EOS é considerada uma criptomoeda promissora ao lado de outros projetos:

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