Terra é uma plataforma Blockchain para pagamentos e para a criação de diversas stablecoins algorítmicas atreladas a diferentes moedas fiduciárias. Seu token LUNA (atualmente LUNC) é o principal ativo da rede.
O colapso da rede Terra (LUNA), em maio de 2022, causou perdas bilionárias e desencadeou uma crise que afetou todo o mercado cripto.
Após o colapso, a blockchain original foi dividida, dando origem à Terra Classic (LUNC). Neste post, explicamos o que é a LUNC, sua origem, características e como adquirir o token.
Terra Classic (LUNC) é a blockchain original do ecossistema Terra, atualmente mantida pela comunidade após o colapso ocorrido em maio de 2022. Antes conhecida apenas como Terra (LUNA), a rede tinha como principal objetivo criar stablecoins algorítmicas, ou seja, criptomoedas com valor lastreado a moedas fiduciárias, mantido por meio de fórmulas que equilibram oferta e demanda e não em reservas como as stablecoins tradicionais.
A crise começou quando a stablecoin TerraUSD (UST) perdeu sua paridade com o dólar, gerando uma queda generalizada de confiança. Como resultado, a blockchain foi dividida em dois projetos: Terra Classic, com o token LUNC, e Terra 2.0, com o novo token LUNA.
Após o colapso, a comunidade optou por lançar a nova rede Terra 2.0 como tentativa de recomeço. Enquanto isso, a Terra Classic manteve-se ativa, preservando elementos da rede original, como suporte a contratos inteligentes, staking e mecanismos de governança. Além disso, passou a incorporar melhorias para apoiar desenvolvedores de stablecoins e projetos de finanças descentralizadas (DeFi).
O token LUNC continua atuando como mecanismo de estabilização da stablecoin TerraClassicUSD (USTC), mantendo parte da proposta original da rede.
Confira o preço e gráfico de Terra Classic (LUNC), antiga LUNA, em tempo real
O nome “Classic” remete ao caso do Ethereum em 2016, quando um ataque à DAO levou à criação do Ethereum Classic após um hard fork. O fundador da Terra, Do Kwon, usou essa referência como uma forma de posicionar o colapso da UST como um momento de ruptura, mas também de continuidade para a rede, agora liderada pela comunidade.
Mesmo que compartilhem uma origem comum, LUNA e LUNC são tokens distintos, emitidos em redes independentes e com propostas técnicas diferentes após a separação da blockchain Terra.
Até o colapso de 2022, LUNA era o token nativo da blockchain Terra Classic, programado para manter a paridade da stablecoin UST com o dólar. Porém, após o colapso do ecossistema, a comunidade decidiu realizar um hard fork, uma divisão na rede, que deu origem a dois projetos:
Como parte do plano de recuperação, os holders do antigo LUNA receberam tokens LUNC em proporção de 1:1 por meio de um airdrop.
Hoje, LUNC e LUNA vivem realidades distintas. LUNA, na nova rede, ainda busca consolidar seu papel no ecossistema. Já o LUNC segue tentando resgatar a proposta original da Terra, mas agora com ajustes estruturais e sem depender diretamente da paridade com o dólar.
A Terra Classic (antiga Terra) é uma blockchain construída com o Cosmos SDK e opera sob o mecanismo de consenso Proof of Stake (PoS), garantindo maior eficiência energética e escalabilidade em comparação com blockchains baseadas em Proof of Work.
Originalmente, o protocolo usava um sistema algorítmico de emissão e queima de tokens para estabilizar o preço de suas stablecoins, como o UST. No entanto, após o colapso do UST em 2022, esse modelo deixou de ser utilizado ativamente, e a rede passou a focar em governança comunitária, queima de tokens e novas propostas para recuperação de valor.
A arbitragem do token LUNC já foi um dos pilares do funcionamento do antigo ecossistema da blockchain Terra, utilizando a stablecoin algorítmica USTC em conjunto com o antigo token LUNA. Entretanto, a dinâmica de arbitragem automatizada foi completamente desestruturada, o que mudou as possibilidades para quem deseja explorar esse tipo de estratégia com o novo token LUNC.
O protocolo Terra original possibilitava que os usuários realizassem arbitragem entre a stablecoin UST e o token LUNA com base na paridade 1:1 com o dólar americano. Quando o UST estava acima de US$1, o sistema incentivava a emissão de stablecoins; quando estava abaixo, acelerava a queima. Tudo isso fazia com que se criasse uma arbitragem automática, em que os usuários obtinham pequenos lucros ajudando a manter a estabilidade da moeda.
O colapso da blockchain original fez com que:
Com isso, a arbitragem não é mais realizada dentro do protocolo, como era feito antes. O que resta para os investidores é realizar o processo de arbitragem tradicional utilizando:
No entanto, é importante alerta que por não existir mais um sistema que realiza arbitragem programada, com o que existia na era pré-colapso. O risco é considerável e, nem sempre, os lucros compensam os riscos.
Mesmo com o colapso que sacramentou o fim do UST enquanto stablecoin funciona, a Terra Classic (LUNC) ainda tem benefícios relevantes. Confira pontos de atenção e de potencial da cripto.
As principais vantagens da criptomoeda, incluem:
O ativo continua operando com uma infraestrutura sólida, construída sobre o Cosmos SDK. Isso permite que a rede ofereça escalabilidade e segurança, utilizando o mecanismo de consenso Proof of Stake (PoS).
Um dos pilares da recuperação do LUNC tem sido a implementação de um sistema de queima de tokens. Essa estratégia visa reduzir gradualmente a oferta total em circulação. Grandes exchanges contribuíram ativamente com esse processo, queimando parte das taxas geradas em transações com LUNC, o que ajuda a sustentar o valor do ativo no longo prazo.
Desde a separação da nova rede, a Terra Classic é gerida pela comunidade, que decide o futuro da rede por meio de propostas de governança on-chain, fortalecendo sua autonomia e responsabilidade sobre o ecossistema.
As vantagens da Terra Classic (LUNC) incluem:
O protocolo original da Terra era altamente dependente do UST, sua stablecoin algorítmica. Com o fim da paridade do UST com o dólar e a falência do mecanismo de estabilização, a Terra Classic passou a operar sem uma stablecoin própria funcional, limitando suas funcionalidades.
Embora a comunidade tenha assumido o controle do projeto, a governança atual da Terra Classic sofre com conflitos internos, propostas mal estruturadas e dificuldades em alinhar interesses.
O setor de blockchains e criptomoedas está altamente competitivo. Plataformas como Ethereum, Avalanche, Solana e Arbitrum oferecem soluções mais inovadoras, com maior volume de usuários, TVL (valor total bloqueado) e credibilidade.
Se você deseja guardar seus tokens Terra Classic (LUNC) com segurança, existem diferentes opções disponíveis:
Você pode conectar sua carteira Terra Station ao portal de staking da rede. Basta escolher um validador da lista e delegar seus tokens para começar a fazer staking com segurança.
Se você utiliza a corretora KuCoin, é possível acessar sua conta e ir até a seção de carteiras. Lá, basta localizar o LUNC entre os ativos e depositá-lo na sua carteira da plataforma. Para garantir segurança, use senha forte, autenticação em dois fatores (2FA) e mantenha seu software sempre atualizado.
Essas opções são práticas e oferecem diferentes níveis de segurança e controle para quem deseja armazenar Terra Classic com confiança.
Outra opção prática é deixar seus tokens armazenados diretamente na conta da corretora de criptomoedas onde você comprou o LUNC.
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