
Descubra tudo sobre Kusama (KSM), uma das principais redes do mercado blockchain. Aprenda sobre sua história, utilidade, onde comprar e os riscos e vantagens associados a esse investimento intrigante.
Descubra o que é e como funciona a rede Kusama (KSM), uma das principais redes do mercado blockchain, que tem ganhado destaque como uma plataforma inovadora para experimentação e implementação de novas tecnologias.
Criada em 2019 como uma versão experimental da Polkadot, a Kusama oferece um ambiente dinâmico e ágil para testar e validar mudanças e inovações antes de serem implementadas na rede principal.
Descubra como adquirir e investir em KSM para se expor ao potencial desse criptoativo em ascensão.
A Kusama é uma rede blockchain estreitamente ligada à Polkadot, criada em 2019 como um ambiente experimental para testes e inovações antes da implementação na rede principal.
Embora tenha surgido com esse propósito, a Kusama evoluiu para se tornar um espaço independente de inovação, onde desenvolvedores podem testar e lançar projetos Web3 em um ambiente real.
Diferente das testnets tradicionais, a Kusama opera com sua própria criptomoeda de valor real (KSM), permitindo que as aplicações sejam testadas em condições práticas de mercado. Isso garante mais precisão e segurança no desenvolvimento de novas soluções.
A rede foi fundada pelos mesmos criadores da Polkadot, Gavin Wood (cofundador do Ethereum), Peter Czaban e Robert Habermeier, e desempenhou um papel essencial na evolução do ecossistema Polkadot.
A rede Kusama foi projetada para oferecer um ambiente experimental de alta performance dentro do ecossistema de blockchains, permitindo a criação de dois tipos principais de redes: a Relay Chain e as Parachains.
A Relay Chain é a blockchain principal da Kusama, onde as transações são efetivamente finalizadas. Para garantir maior velocidade e escalabilidade, a Kusama separa o processo de inclusão de novas transações do processo de validação dessas transações.
Ou seja, enquanto uma parte da rede se encarrega de adicionar blocos, outra se dedica exclusivamente à validação e consenso, otimizando o desempenho.
As Parachains são blockchains personalizadas que se conectam à Relay Chain. Elas usam os recursos computacionais da rede principal para validar suas transações de forma segura e eficiente. Esse modelo permite que diferentes projetos tenham suas próprias regras e funcionalidades, mas com a segurança compartilhada da rede Kusama.
A Kusama utiliza uma variação do mecanismo de prova de participação (Proof of Stake) chamada Nominated Proof of Stake (NPoS).
Nesse sistema, qualquer pessoa que possua KSM (a criptomoeda da rede) pode participar do funcionamento da blockchain, bloqueando suas moedas em contratos inteligentes e assumindo uma das funções abaixo:
O modelo de governança da Kusama é altamente participativo, permitindo que a própria comunidade influencie o desenvolvimento da rede. Existem três principais grupos com poder de decisão:
Ou seja, a Kusama é uma rede blockchain altamente flexível e governada pela comunidade. Seu modelo com Relay Chain e Parachains permite testes em larga escala e inovações antes da implementação na rede Polkadot (sua “irmã mais madura”).
Com validação descentralizada, recompensas por staking e governança participativa, Kusama é uma rede ideal para quem deseja experimentar novas ideias em blockchain com segurança e eficiência.
A Kusama é conhecida como uma “rede canário” da blockchain Polkadot. Isso significa que ela serve como um ambiente de testes avançado, onde novos códigos e funcionalidades são lançados antes de serem auditados e implementados oficialmente na Polkadot.
Uma das principais diferenças entre as duas redes está na velocidade do sistema de governança. Na Kusama, uma votação em referendo leva sete dias, com mais oito dias para que as mudanças aprovadas sejam implementadas. Já na Polkadot, esse processo é mais longo: leva cerca de um mês em cada etapa.
Além disso, tornar-se um validador na Kusama é mais acessível, pois os requisitos mínimos de staking são menores do que os exigidos na Polkadot.
No entanto, é importante lembrar que a Kusama é uma blockchain voltada à experimentação. Ela prioriza velocidade e flexibilidade em detrimento de estabilidade e segurança, o que a torna ideal para testes e inovações, mas não necessariamente para aplicações críticas em estágio final.
Algumas vantagens da rede Kusama incluem:
Por ter surgido como uma rede para testes, a Kusama é por essência uma rede baseada na inovação. Por conta deste fator, a rede pode ser um ótimo local para buscar por projetos disruptivos.
Como rede blockchain, a Kusama é um protocolo aberto e descentralizado, de modo que não é necessária uma figura central para garantir o funcionamento da rede.
Outro ponto de destaque são as possibilidades de escalonamento de dApps (aplicações descentralizadas), ou seja, a capacidade de transferir a posse de algum ativo com características de um NFT. Os investidores ainda recebem lances para determinar a posse dos ativos na rede.
Não, Kusama (KSM) não pode ser minerada no sentido tradicional, como acontece com algumas criptomoedas que utilizam algoritmos de consenso de Prova de Trabalho (PoW). Em vez disso, Kusama utiliza um mecanismo de consenso chamado Nominated Proof-of-Stake (NPoS), que é uma variação do Proof-of-Stake (PoS).
Se você busca exposição a projetos inovadores no ecossistema Web3, pode valer a pena considerar comprar Kusama. Por ser uma rede voltada à experimentação e ao lançamento antecipado de tecnologias que depois chegam à Polkadot, Kusama oferece um ambiente dinâmico e com alto potencial de crescimento.
Além disso, como a cotação Kusama tende a reagir diretamente ao sucesso de projetos lançados em sua rede, ela pode apresentar boas oportunidades para investidores atentos ao setor. No entanto, é importante lembrar que Kusama é uma blockchain de testes e, por isso, pode apresentar mais volatilidade e riscos do que redes mais consolidadas.
Antes de investir, acompanhe a cotação em tempo real, estude o mercado e avalie se o seu perfil se alinha à proposta mais arrojada da Kusama.