Sabia que é possível investir em música? Entenda aqui todos os detalhes sobre o investimento em royalties musicais e como ter esses ativos digitais na carteira!
Sabia que é possível ganhar dinheiro com as músicas mais tocadas do momento? Isso é feito por meio do investimento em royalties musicais e, agora, começar a investir em direitos autorais pode ser mais simples do que você imagina, graças à tokenização desses direitos.
Esse modelo de investimento tem atraído pessoas interessadas em investimentos alternativos, ou seja, aqueles produtos que os bancos e corretoras do mercado tradicional não oferecem.
Com isso, os direitos autorais de músicas se tornaram uma interessante oportunidade para diversificação de investimentos que vale a pena conhecer melhor.
Neste conteúdo, você confere como funciona o investimento em royalties musicais e como é possível ganhar dinheiro com os maiores sucessos da música! Continue lendo para saber:
Royalties musicais são os pagamentos feitos aos detentores dos direitos autorais sobre uma obra musical (artistas, compositores, produtores, etc.) quando a canção é reproduzida.
Assim, a cada vez que a música toca em rádios, TV, plataformas digitais como YouTube e Spotify, shows, cinema, locais públicos, entre outros contextos, um valor é cobrado e direcionado de tempos em tempos para a conta de quem detém seus direitos.
Quanto mais sucesso uma música fizer, mais dinheiro ela poderá gerar. É nesse sentido que o investimento em royalties musicais passa a ser uma alternativa que proporciona mais retornos do que produtos do mercado tradicional podem oferecer.
Entenda como esses direitos são cobrados e pagos:
O recolhimento e a distribuição dos direitos autorais são feitos pelo ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).
Fundado em 1976 por meio da Lei nº 5.988/73, o ECAD é regido pela atual Lei de Direitos Autorais brasileira. A administração é feita por sete associações de música que facilitam o processo do pagamento dos direitos autorais.
Esse órgão é de grande importância para o mercado de royalties musicais, pois é o ECAD que garante um controle confiável sobre as reproduções e que os artistas e investidores serão remunerados por seus direitos de forma transparente.
O ECAD é responsável por fiscalizar a execução das músicas em todos os canais, mídias e espaços em que forem tocadas, para então distribuí-los a quem possui os seguintes direitos:
Diferentes fatores serão considerados para definir o valor que será cobrado por esses direitos quando uma música é executada em canais de TV, serviços de streaming, estabelecimentos, etc. Como, por exemplo:
Dos valores recolhidos, 85% são repassados aos detentores de direitos musicais e 6% às sociedades de gestão coletiva por suas despesas operacionais. Já os 9% restantes ficam com o ECAD para a realização e administração de suas atividades no Brasil.
O pagamento dos royalties acontece somente em períodos específicos: mensais, trimestrais, semestrais e anuais, seguindo o calendário de distribuição. Por isso, muitos artistas vendem seus direitos sobre suas músicas para que possam receber imediatamente o dinheiro.
Assim, plataformas de investimentos alternativos que oferecem a aplicação financeira em royalties musicais pagam antecipadamente pelos direitos de músicas com potencial de sucesso. Depois, essas cotas são vendidas com a promessa de remunerar os investidores com os lucros obtidos com as reproduções da canção.
A seguir, te contaremos mais detalhes sobre como esse investimento funciona.
O investimento em royalties musicais é um tipo de investimento alternativo. Isso significa que esse não é um produto comumente oferecido por bancos e corretoras do mercado tradicional.
Foi principalmente após o avanço da tokenização de ativos (processo de transformar ativos do mundo real em ativos digitais, ou digital assets como também são chamados), que essa modalidade de investimento passou a ganhar atenção no Brasil.
Em 2022, a Coinext se tornou a primeira exchange da América Latina a disponibilizar oportunidades de investimento em tokens de royalties musicais por meio de ativos tokenizados.
Como mencionamos, a plataforma que oferece o produto de royalties musicais compra antecipadamente os direitos sobre uma coleção de músicas de um ou vários artistas.
Depois ela vende cotas do seu portfólio, fracionando a operação entres diferentes investidores, para posteriormente remunerá-los de acordo com o lucro obtido.
Desse modo, é possível começar com aportes iniciais menores. Assim, pequenos investidores também conseguem ter acesso a essa modalidade de investimento, que antes estava ao alcance de grandes empresas e gravadoras.
Os detalhes como aporte mínimo, perspectivas de rendimentos e demais informações ficam descritos no detalhamento de cada operação, que as pessoas interessadas em investir devem analisar com atenção.
O histórico de execução e receita gerada com os royalties das músicas também devem ser avaliados antes da compra e ajudam os investidores a tomarem a melhor decisão.
Quem investe em royalties musicais está investindo nos recebíveis de royalties de uma coleção de músicas promissoras de um mesmo artista ou de artistas variados.
Essas canções são previamente avaliadas e selecionadas por especialistas da plataforma que oferece o produto, para compor uma carteira que seja de fato promissora.
No período em que a operação estiver vigente, quem investiu terá direito a uma porcentagem dos royalties recebidos sempre que essas músicas forem reproduzidas. Isso é válido tanto para execuções na internet quanto em locais públicos, dependendo do tipo de acordo estabelecido.
O retorno ocorre em períodos fixos, geralmente mensal, e seu valor depende do número de reproduções que a música obteve durante o tempo em que o investidor possui os royalties sobre ela.
Sendo assim, quanto mais uma música for ouvida, maiores serão os lucros alcançados.
Quer entender mais sobre esses tokens? Confira a live que rolou onde explicamos todos os detalhes:
As músicas com maior potencial de rendimento são aquelas mais tocadas. Mas nem sempre as canções que trazem grandes retornos para investidores estão no topo das paradas de sucesso.
Isso porque o retorno obtido também pode estar relacionado com a repetição de uma canção em situações cotidianas, como sua reprodução constante em comerciais e em vinhetas de programas de televisão, por exemplo.
Portanto, existem diferentes fatores que podem influenciar o sucesso e o número de execuções de uma canção que precisam ser avaliados.
No geral, as músicas que compõem um catálogo para investimento em royalties já são pré-selecionadas considerando todos esses fatores e apenas aquelas mais promissoras são incluídas no pacote.
Confira abaixo algumas características do investimento em royalties musicais que podem ser consideradas vantajosas:
Assim como qualquer outro investimento, a aplicação em royalties musicais não está isenta de riscos. Quem possui interesse em começar a investir nesses ativos precisa avaliar com atenção também esses pontos:
Se uma canção não fizer o sucesso esperado e acabar sendo pouco reproduzida, gerará menor arrecadação e seus royalties serão desvalorizados. Vários fatores podem levar a essa redução, como a possibilidade daquele artista ser "cancelado" na internet, por exemplo.
Além disso, há que se considerar que é necessário esperar a data estipulada para o saque, o que afeta a liquidez do investimento.
Antes do avanço da internet, o principal meio de faturamento na indústria musical era a venda de produtos físicos, como CDs e fitas cassetes. Mas desde os anos 90, essa realidade começou a mudar.
O compartilhamento de arquivos na internet fez com que o download gratuito de músicas se tornasse um obstáculo para o setor musical, causando prejuízos a artistas e gravadoras.
Entretanto, esse era um cenário que indicava também um rompimento de padrões do modelo no qual consumimos música e uma nova forma de fazer negócio no mercado da música.
Hoje, a mesma internet que já foi vista como vilã da indústria musical é responsável por gerar mais acessibilidade e recursos para que possamos ouvir nossas músicas favoritas com facilidade, a qualquer momento e em qualquer lugar. Durante a pandemia de Covid-19, isso ficou ainda mais evidente.
Ao mesmo tempo, ela ajuda os artistas a encontrarem novas formas de promover seu trabalho, conectar-se com seus fãs e ganhar visibilidade.
Além disso, fica muito mais fácil rastrear as reproduções das canções por meio da internet, facilitando a cobrança dos direitos autorais e o repasse da devida remuneração aos artistas.
O relatório de 2021 do ECAD aponta que R$145,8 milhões em direitos autorais foram distribuídos referentes a Serviços Digitais, como streaming de áudio e vídeo. Foi o ano de maior distribuição desse segmento desde 2011.
Isso não impediu que os demais meios também seguissem fortes. O segmento de Televisão foi o que gerou a maior parte dos valores distribuídos aos titulares em 2021.
No total, a arrecadação de direitos autorais de execução pública de músicas chegou a R$1,08 bilhão em 2021, um crescimento de quase 20% em relação a 2020, segundo o ECAD.
Para 2022, a expectativa é grande com a retomada total da indústria da música após o controle da pandemia. Portanto, quem diz que o mercado de música morreu por causa da internet está bastante enganado!
Com a acessibilidade promovida pela tokenização de ativos, até mesmo investidores menores podem encontrar oportunidade de diversificação com o investimento em royalties.
Aqui na Coinext, você consegue investir em ativos tokenizados de royalties musicais, com rentabilidade projetada de IPCA +14,2% a.a. em um cenário base. Conheça todas as oportunidades!
Confira o passo a passo para começar a investir em tokens de músicas na Coinext:
O que você achou dessa modalidade de investimento? Agora que você conhece os detalhes sobre o investimento em royalties musicais sabe que é uma alternativa que pode ser interessante para sua carteira. Por isso, abra sua conta agora mesmo e aproveite essas oportunidades.